Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto11.11.2022

Flexibilização das regras covid na China e perspetiva de Fed mais branda dão ganhos à Europa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

  • ...
11.11.2022

Juros voltam a agravar-se na Zona Euro

Os juros voltaram a agravar-se na Zona Euro após um forte alívio, na sequência da divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos em outubro. O aumento dos preços recuou para os 7,7%, deixando os investidores com esperança de que a Fed irá abrandar o ritmo das subidas das taxas de juro. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos - referência para a Europa - subiram 14,9 pontos base para 2,149%, enquanto os juros da dívida pública italiana avançaram 19,5 pontos base para 4,184%. 

Já os juros da dívida francesa cresceram 16,7 pontos base para 2,660% e os juros da dívida espanhola 17,4 pontos base para 3,178%. Por cá, a "yield" da dívida soberana portuguesa aumentou 16,2 pontos base para 3,102%. 

Fora da Zona Euro, a tendência foi também de agravamento, com os juros da dívida do Reino Unido a subirem 7,1 pontos base para 3,351%.

11.11.2022

Europa remata semana maioritariamente no verde

As bolsas europeias fecharam a negociação desta sexta-feira maioritariamente no verde. Isto numa altura em que os investidores esperam um abrandamento do ritmo da subida das taxas de juro nos EUA e assistem a uma aligeiramento das medidas para combater a covid-19 na China. 

O Stoxx 600 - referência para a Europeu - avançou 0,09% para os 432.26 pontos, tendo tido um dos melhores desempenhos semanais em meses.

Dos 20 setores que compõem o índice, o financeiro e o dos recursos naturais foram os que mais contribuíram para o avanço, ao ganharem 2,73% e 2,58%, respetivamente. Já os setores das telecomunicações (-1,06%), e das utilities [água, luz e gás - a ceder 1,58%] foram dos que mais recuaram.

Nas restantes praças europeias, o alemão Dax subiu 0,56%, o francês CAC-40 somou 0,58% e o italiano FTSE Mib avançou 0,25%. Já o espanhol Ibex perdeu 0,43% e o britânico FTSE 100 desceu 0,78%.

A Europa continua neste momento a enfrentar a crise energética, assim como as perspetivas de uma possível recessão, numa altura em que a inflação continua em valores elevadíssimos. Temperaturas acima do esperado para esta altura do ano na região têm amenizado o impacto da redução do fornecimento de gás por parte da Rússia, mas esta continua a ser uma das grandes preocupações dos governos europeus.

11.11.2022

Euro avança face ao dólar

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro segue a valorizar face ao dólar, que se depreciou após a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos. A moeda única europeia soma 0,99% para 1.0310 dólares.

O aumento dos preços desacelerou para os 7,7% em outubro, abrindo a porta a um abrandamento do ritmo das subidas das taxas de juro por parte da Fed. 

Os dados abriram o apetite dos investidores pelo risco, o que tem penalizado a nota verde, que nos últimos tempos tem brilhado como ativo-refúgio. 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 1,34% para 108,239 pontos. 

11.11.2022

Depreciação do dólar e queda dos juros sustentam ouro

O metal amarelo está a negociar em alta, impulsionado pela depreciação do dólar e pela queda dos juros das obrigações nos EUA.

 

O ouro a pronto (spot) soma 0,34% para 1.760,68 dólares por onça no mercado londrino de metais (LME).

 

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro avançam 0,54% para 1.759,70 dólares por onça.

 

A debilidade do dólar está a animar o ouro, que é denominado na nota verde, pelo que, quando o dólar perde terreno, fica mais atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

A sustentar o metal amarelo está também a "yield" da dívida norte-americana a 10 anos, a recuar desde ontem. Quando as rendibilidades das obrigações sobem, aumenta o custo de oportunidade de deter ouro, uma vez que não remunera juros - mas agora, com a "yield" a descer, o metal precioso fica mais atrativo.

 

Ontem soube-se que a inflação de outubro nos Estados Unidos diminuiu mais do que o esperado, o que deixa antecipar um posicionamento menos duro da Fed na sua política monetária – tendo isto levado a uma queda do dólar e dos juros da dívida.

11.11.2022

China flexibiliza restrições covid e dá asas ao petróleo

OPEP e aliados decidem esta semana a extensão do corte de produção do petróleo.

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em forte alta, animados pela notícia de que as autoridades sanitárias da China flexibilizaram algumas das fortes restrições no âmbito da política "zero covid", intensificando a expectativa de uma melhoria da atividade económica e da procura por parte do maior importador mundial de crude.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 3,05% para 96,53 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 3,71% para 89,68 dólares por barril.

11.11.2022

Wall Street arranca indecisa e atenta a "tempestade cripto"

As bolsas de Nova Iorque abriram a derradeira sessão da semana com movimentos ligeiros ainda a tentar digerir a notícia de que a FTX avançou com um pedido de proteção contra credores.

O Dow Jones cede 0,32%, para os 33.608,07 pontos, o S&P 500 sobe 0,11%, para os 3.960,72 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,41%, para os 11.159,21 pontos.

Alguns investidores estarão também a aproveitar os fortes ganhos da véspera para realizar mais-valias.

11.11.2022

Europa veste-se de verde. Luxo reage em alta com boas notícias da China

A Europa arrancou a sessão em festa, estando prestes a registar a melhor semana desde março de 2020. As boas notícias vindas da China e os dados da inflação abaixo do esperado nos EUA estão a animar o arranque do dia.

 

O Stoxx 600 ganha 0,70% para 434,91 pontos. Entre os 20 setores que compõe o "benchmark" europeu,  tecnologia e bens de consumo comandam os ganhos, enquanto saúde lidera as perdas.

 

Nas restantes praças europeias, Madrid avança 0,32%, Frankfurt cresce 0,60%m e Paris sobe 1,06% enquanto Londres ganha 0,38%. Já Amesterdão cresce 1,19% e Milão arrecada 0,86%.

 

Além da redução da inflação nos EUA, o mercado foi animado pelas notícias de que a China vai reduzir o tempo de quarentena para os viajantes que chegam ao país e indivíduos que dentro do país tiveram contacto com pessoas infetadas.

 

Face a esta notícia, as ações das marcas de luxo escalam. A LHMV sobe 3,1%, Swatch ganha 6,3% e Gucci valoriza 3,49%.  

11.11.2022

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, num dia marcado por um forte apetite pelo mercado de risco.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez, "benchmark" para a Zona Euro, agrava 5,2 pontos base para 2,052%.

 

Por sua vez, os juros das obrigações italianas a dez anos somam 4,9 pontos base para 4,038%.

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos cresce 4,5 pontos base para 2,985% enquanto os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade somam 5,9 pontos base para 3,063%, mantendo-se acima da "yield" nacional.

11.11.2022

Euro renova máximos de agosto contra o dólar

A queda da inflação nos EUA trouxe vários mercado para território de ganhos e o euro não foi exceção. A moeda única segue a subir 0,62% para 1,0259 dólares, estando assim acima da paridade com a nota verde pelo segundo dia consecutivo, depois de três dias em linha com o dólar, estando ainda a  renovar máximos de agosto.

O euro caminha ainda para a melhor semana desde março de 2020. 

 

No mercado das opções, as apostas no euro estão novamente otimistas como não era visto desde o dia 11 de fevereiro, à medida que diminui o exercício de "short-selling" sobre a moeda única.

 

Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,58% para 107,58 pontos.

11.11.2022

Ouro em "after party" com dados da inflação nos EUA e prestes a ter melhor semana desde março

O ouro está prestes a registar o maior ganho semanal desde março, depois de terem sido divulgados os dados da inflação nos EUA, que sustentam a possibilidade de um abrandamento do ritmo na subida dos juros diretores por parte da Reserva Federal norte-americana.

 

O metal amarelo segue a ganhar 0,39% para 1.762,30 dólares por onça.

 

O aumento dos preços fixou-se nos 7,7% no mês passado, ficando assim abaixo do esperado, o que foi visto pelos mercados como uma lufada de ar fresco.

 

O ouro tem sido penalizado pela política monetária restritiva do banco central norte-americano, que tem dado bastante força ao dólar, o que acaba por pressionar as matérias-primas que são denominadas na nota verde, como o metal amarelo, já que tornam o investimento mais oneroso para quem negoceia com outras moedas.

11.11.2022

China alivia restrições na luta contra covid-19 e faz rolar barril de petróleo

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, impulsionado pelas notícias vindas da China, sobre o alívio de algumas restrições de combate contra a covid-19.

 

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 2,52% para 88,65 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 2,46% para 95,97 dólares por barril.

 

A política covid-19 zero da China, o maior importador de petróleo do mundo, tem pressionado o mercado do ouro negro do lado da procura, limitando os ganhos arrecadados com a guerra na Ucrânia, a crise energética e escassez da oferta.

 

Pequim reduziu o tempo de quarentena para quem chega à China e para indivíduos que estiveram em contacto com pessoas infetadas dentro do país.

11.11.2022

Ásia fecha em alta e Europa aponta para o verde

A sessão asiática foi marcada por um "rally", registando os ganhos mais altos desde março de 2020.

Além dos dados da inflação nos EUA (que também levaram ao fecho do dia em festa em Wall Street), a sessão foi impulsionada pela redução do tempo de quarentena para quem chega à China e para indivíduos que estiveram em contacto com pessoas infetadas dentro do país.

 

O sentimento otimista espalhou-se para a negociação de futuros do bloco europeu, estando estes derivados sobre o Euro Stoxx 50 a subir 0,9%.

 

Pela China, o tecnológico Hang Seng somou 7,3% enquanto Xangai arrecadou 1,7%. Pelo Japão, o Nikkei subiu 2,98% e o Topix cresceu 2,1%. Pela Coreia do Sul, o Kospi somou 3,37%.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio