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Ao minuto19.05.2022

Europa tinge-se de vermelho com exceção de Lisboa. Petróleo e ouro avançam

Acompanhe aqui minuto a minuto o dia a dia dos mercados.

19.05.2022

Senado dos EUA aprova 40 mil milhões de dólares de ajuda à Ucrânia

O Senado dos Estados Unidos aprovou hoje por larga maioria um pacote de 40 mil milhões de dólares de ajuda militar e humanitária para a Ucrânia enfrentar a guerra desencadeada pela invasão russa do seu território.

A medida de envio de ajuda neste valor (correspondente a cerca de 37,7 mil milhões de euros), aprovada com o voto a favor de 86 senadores e 11 contra, e que tinha previamente passado na Câmara dos Representantes, será em breve assinada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, para entrar em vigor.

A verba aprovada pelo Congresso é superior aos 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) que Biden tinha pedido em abril aos congressistas para apoiar Kiev na guerra contra Moscovo - que a  24 de fevereiro invadiu a Ucrânia.

19.05.2022

Europa no vermelho. Lisboa em contraciclo

As bolsas europeias fecharam a cair esta quinta-feira com os investidores a mostrarem-se receosos face à crescente inflação.

Por exemplo, o Reino Unido viu a inflação a subir a máximos de 40 anos com a taxa a atingir os 9% em abril - segundo dados divulgados quarta-feira -  depois do rápido aumento dos preços alimentares e energéticos no país.

O índice de referência europeu Stoxx600 registou perdas de 1,37% para 427,99 pontos.

A liderar as quedas esteve o setor alimentar e dos serviços financeiros, com os recursos básicos e automóvel a registarem as menores perdas.

Entre os principais índices europeus a maior descida foi registada em Amsterdão, com uma queda de 2,12%, seguida da praça de Londres que caiu 1,82%, já o francês CAC40 desvalorizou 1,26%. Nas menores quedas do dia estive o italiano FTSEMIB que deslizou apenas 0,09%, seguido da praça alemã que perdeu 0,9% e o madrileno IBEX que registou um decréscimo de 0,98%.

19.05.2022

Dólar cede, enquanto iene e franco suíço captam investimento

A nota verde segue a perder terreno, intensificando assim a inversão de tendência depois de ter tocado em máximos de duas décadas.

 

Com a volatilidade em crescente alta nos mercados financeiros globais, os investidores estão a preferir outros valores-refúgio cambiais, como o iene e o franco suíço, em detrimento do habitual dólar norte-americano.

 

"Talvez os investidores estejam um pouco cansados do dólar e estejam a procurar diversificar o risco", comentou à Reuters o principal estratega cambial do Scotia Bank, Shaun Osborne.

 

O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um cabaz de seis grandes pares, recua 1% para 102,78 pontos, um mínimo de duas semanas (é o valor mais baixo desde 5 de maio).

 

Uma das divisas que está a ganhar face à divisa norte-americana é o euro, que segue a somar 1,26% para 1,059 dólares.

 

Já a libra esterlina segue a valorizar 1,2% no seu câmbio com a nota verde, mas mantém-se perto do mínimo de dois anos atingido na semana passada.

 

"Os números da inflação de abril no Reino Unido chegaram a 9%, o nível mais alto em décadas, enquanto Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra, admite que não há muito que a instituição possa fazer para conter o aumento dos preços no consumidor", sublinha Ricardo Evangelista, diretor executivo da ActivTrades Europe S.A, na sua análise diária a que o Negócios teve acesso.

 

Nesse contexto, "com níveis insustentáveis de inflação e recessão a aproximarem-se, podem ocorrer tempos difíceis para a economia britânica, um cenário que, com os mercados financeiros em modo de prevenção de risco, pode aumentar a fraqueza da libra esterlina", acrescenta.

19.05.2022

Juros das dívidas com alívio generalizado

Os juros das dívidas da zona euro registaram um alívio generalizado na sessão desta quinta-feira, com especial destaque para a descida da yield alemã, num dia em que os investidores estiveram afastados do risco, procurando refúgio noutro tipo de ativos.

Os juros da Alemanha a dez anos, vistos como a referência para o bloco europeu, aliviaram 7,8 pontos base, ficando abaixo da fasquia de 1%, mais concretamente nos 0,947%. 

Os juros italianos com maturidade a dez anos também acompanharam esta descida, registando-se um alívio de 6 pontos base, para uma taxa de 2,897%. 

Na Península Ibérica os juros de Portugal e Espanha registaram uma descida semelhante: os juros portugueses recuaram 6,4 pontos base, para os 2,081%, enquanto em Espanha se registou uma descida de 6,5 pontos base, para 2,031%. 

19.05.2022

Ouro avança com investidores assustados com subida do desemprego nos EUA

O preço do ouro segue em alta esta quinta-feira após os dados dos novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA terem subido de forma inesperada, o que agravou os receios dos investidores sobre um abrandamento económico.

Perante este cenário, o ouro torna-se mais apetecível como ativo refúgio e esta tarde o metal amarelo avança 1,76%, para 1.848,57 dólares, beneficiando também da desvalorização da divisa norte-americana.

Nos outros metais preciosos, a prata ganha 2,07%, para 21,27 dólares por onça, enquanto a platina sobe 2,49%, para 961,53 dólares.

19.05.2022

Petróleo sobe com mercado apertado

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em terreno positivo, embora o mercado ainda esteja bastante volátil.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,79% para 109,97 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 0,08% para 109,68 dólares por barril.

 

O WTI já esteve hoje no vermelho, penalizado pelos novos casos de covid-19 nalgumas cidades chinesas, o que levou à imposição de mais lockdows. A China, recorde-se, é a maior importadora mundial de crude.

 

A ajudar a que os preços tivessem recuperado está o facto de o mercado petrolífero continuar bastante "apertado", numa altura em que está prestes a ter início nos EUA a chamada "driving season" – quando há uma maior procura por combustível.

19.05.2022

Wall Street no vermelho com receios de abrandamento do crescimento a pesar

Os índices norte-americanos arrancaram a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, a dar continuidade aos tombos vividos na sessão anterior. Esta quarta, os índices dos EUA tiveram o pior desempenho diário em quase dois anos, tendo o tecnológico Nasdaq liderado as quedas entre os principais índices, a afundar 4,73%.


O receio de um aumento substancial dos juros diretores por parte da Fed tem penalizado as ações de grande crescimento, como é o caso das tecnológicas, e intensificado os receios de penalização dos lucros destas empresas.


Perante este cenário, o industrial Dow Jones arrancou a sessão a recuar 0,64% para 31.289,58 pontos; o tecnológico Nasdaq Composite está na "linha de água", a avançar 0,03% para 11.421,82 pontos, enquanto o S&P 500 cede 0,17% para 3.916,86 pontos


"Estamos a descontar um susto de crescimento", comentou Lori Calvasina, líder de equity strategy da RBC Capital Markets, em entrevista à Bloomberg TV. "Há muita incerteza no mercado atualmente sobre se realmente a recessão irá acontecer ou se será mais uma experiência de ‘quase morte’". 


Neste arranque de sessão estão em destaque as ações da Cisco, que estão a reagir às contas trimestrais, reveladas após o fecho da sessão anterior. Os números ficaram aquém das expectativas dos analistas e os avisos sobre receitas desapontantes no próximo trimestre estão a pesar nos títulos, que estão a cair 13,22% para 41,96 dólares.


As ações da Tesla estão a avançar 0,81% para 715,54 dólares, depois de na sessão anterior terem recuado 5%, na sequência da expulsão do índice ESG. Além da Tesla, também a Meta e a Berkshire Hathaway ficaram fora deste índice. Neste arranque de sessão, a Berkshire está a cair 0,55%, enquanto as ações da empresa de Mark Zuckerberg cedem 0,51%.

19.05.2022

Europa manchada de encarnado. Lisboa é exceção

A Europa segue a negociar pintada de vermelho -- à exceção de Lisboa que negoceia na linha de água -- marcada por um "sell-off" generalizado, à medida que aumentam as preocupações entre os investidores acerca da possibilidade de um abrandamento económico.

 

O Stoxx 600 cai 1,65% para 426,78 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice, tecnologia é a que mais pressiona, seguida do retalho.

 

O "benchmark" europeu tentou recuperar a semana passada de um ciclo de quatro semanas de perdas, à medida que os investidores iam sendo atraídos pelo fenómeno "buy the dip", comprando ações mais baratas, na esperança de as vender mais caras mais tarde.

 

No entanto, esta recuperação durou pouco, tendo a mesma sido interrompida pelos relatórios e contas dos gigantes do retalho norte-americanas que levantaram preocupações sobre a pressão exercida sobre as margens pela inflação. As ações tecnológicas têm sido as mais prejudicadas, devido ao facto de serem mais sensíveis a um aumento das taxas de juro por parte dos bancos centrais.

 

Segundo as previsões mensais compiladas pela Bloomberg, o Stoxx 600 deve chegar a dezembro a valer 476 pontos, uma queda anual de 2,5%. Ainda que tal signifique um potencial de valorização de 8% face à cotação de fecho desta terça-feira, mesmo assim são más notícias já que os especialistas citados pela agência reduziram as suas estimativas em cinco pontos, face às previsões publicadas no mês passado.

 

Nas restantes praças europeias, Amesterdão comanda as perdas, a cair 2,08%, seguida de Frankfurt que desvaloriza 1,95% e de Paris que derrapa 1,83%.

Madrid cai 1,38%, acompanhada de Londres (-1,37%) e Milão (-1,18%). Lisboa é exceção entre a principais praças europeias, estando a negociar na linha de água com um ganho ligeiro de 0,01%, puxada sobretudo pela Altri e pressionada em especial pelos CTT.

19.05.2022

Juros aliviam na Zona Euro. "Spread" da dívida portuguesa em máximos de 2020

Apesar das perspetivas de mudanças na estratégia dos bancos centrais, os juros das obrigações soberanas no euro mantêm juros muito baixos.

Os juros continuam a aliviar na Zona Euro e nos EUA, à medida que os investidores digerem o advento de uma política monetária mais restritiva por parte dos bancos centrais para combater a inflação.

 

A yield das bunds alemãs a dez anos, "benchmark" para o bloco europeu, alivia 5,4 pontos base para 0,970%.

 

Em Itália, os juros da dívida a dez anos descem 1,3 pontos base para 2,944%, enquanto a yield das obrigações francesas com a mesma maturidade alivia 4,4 pontos base para 1,480%.

 

Na Península Ibérica, a yield da dívida nacional a dez anos alivia 3 pontos base, ainda que esteja a ser negociada acima da fasquia dos 2% alcançada no passado dia 29 de abril, mais concretamente em 2,116%. O spread dos juros da dívida portuguesa a dez anos face ao "benchmark" europeu está em máximos de 2020. 

 

Por sua vez, os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade descem 2,8 pontos base para 2,069%.

 

Nos EUA, a tendência também é de alívio, estando os juros da dívida a dez anos a descer 2,2 pontos base para 2,862%.

 

O mercado das dívidas soberanas tem tornando-se cada vez mais atrativo para aos investidores devido ao cenário de advento de uma política monetária mais restritivo, uma vez que as taxas de juro oferecidas por estes títulos estão a subir.

Esta semana foi marcada pelas declarações de vários membros da Fed, incluindo o seu próprio presidente Jerome Powell. Depois do líder do banco central, esta quarta-feira foi a vez do presidente do banco central em Chicago, Charles Evans, defender a subida das taxas de juro "acima do nível neutral" para combater a inflação.

 

Deste lado do Atlântico, a presidente do BCE, Christine Lagarde, também já admitiu a possibilidade das taxas de juro subirem já em julho, depois do fim dos programas de compra de ativos. Assim, as próximas reuniões dos dois bancos centrais agendadas para junho são cruciais para os mercados. 

19.05.2022

Fed continua a pressionar ouro. Euro sobe

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro segue a cair, à medida que os investidores ainda digerem a possibilidade de um fenómeno de abrandamento económico, face ao aperto monetário da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O metal amarelo cai 0,12% para 1.814,44 dólares a onça. Platina acompanha esta tendência negativa, enquanto prata e paládio negoceiam no verde.

 

Esta semana foi marcada pelas declarações de vários membros da Fed, incluindo o seu próprio presidente Jerome Powell. Depois do líder do banco central, esta quarta-feira foi a vez do presidente do banco central em Chicago, Charles Evans, defender a subida das taxas de juro "acima do nível neutral" para combater a inflação.

 

O ouro tem sido penalizado por uma política monetária restritiva, que tem dado força ao dólar – tornando o rei dos metais mais caro – e tem levado os investidores a virarem-para as dívidas soberanas, como ativo refúgio, em detrimento do ouro que não remunera juros.

 

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg, que compara o "green cash" com 10 divisas rivais, negoceia na linha de água (0,02%) para 103,780 pontos. Já o euro ganha 0,13% para 1,0478 dólares.

19.05.2022

Petróleo recupera depois de dois dias de perdas

Após dois dias de perdas, motivadas pelo medo do advento de um fenómeno de abrandamento económico, o petróleo segue a recuperar.

 

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque e com entrega prevista para junho, sobe 0,8% para 110,42 dólares por barril.

 

Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias e com entrega prevista para julho, soma 1,4% para 110,62 dólares por barril.

 

O mercado de ouro negro tem sido dominado pela volatilidade desde o início de fevereiro, quando começou a guerra na Ucrânia, tendo valorizado mais de 45% desde o início do ano.

 

Nos últimos dias a cotação do petróleo aliviou com a notícia de que, apesar de Xangai, um importante centro financeiro da China, ter começado a emergir de um confinamento, aparecem novos surtos em Pequim e outras cidade daquele que é o maior importador do petróleo do mundo.

 

A aliviar estiveram também as declarações "falcão" de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, que acabaram por desviar os investidores das "commodities", incluindo o petróleo.

19.05.2022

Depois de Wall Street, efeito dóminó puxa Ásia e futuros europeus para o vermelho

Jerome Powell admitiu a possibilidade uma política monetária (ainda) mais agressiva que pode provocar “dor” na economia. A Reserva Federal (Fed) norte-americana reúne-se em junho.

Depois do tombo de Wall Street – o maior em dois anos – a maré vermelha envolveu o fim da sessão asiática e está a marcar a negociação de futuros referentes aos principais índices europeus.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,52%, acompanhados dos futuros sobre o britânico FTSE (-0,51%) e sobre o alemão DAX (-0,63%). A negociação está a ser marcada pela possibilidade do advento de uma política monetária mais restritiva, a guerra na Ucrânia e os confinamentos na China.

 

Na Ásia, pelo Japão o Nikkei caiu 1,89% e o Topix desvalorizou 1,27%. Na Coreia do Sul, o Kospi derrapou 1,42%, enquanto na China Hong Kong foi fortemente pressionado pelas tecnológicas tendo caído 2,39%, acompanhado de Xangai fechou na linha de água, ainda que mais inclinado para território negativo (-0,05%).

 

O mercado acionista tem sido pressionado pela inflação e pela tentativa dos bancos centrais de combaterem a inflação, através de aumentos de taxas de juro, o que levou a preocupações entre os investidores sobre uma possível recessão.

 

O efeito dominó provocado por Wall Street no fim da sessão desta quarta-feira foi provocado em específico pelo facto de os investidores terem continuado a digerir os comentários do presidente da Fed, Jerome Powell, sobre o panorama para as taxas de juro.

 

Powell disse na terça-feira que a Reserva Federal poderá endurecer ainda mais a sua política monetária se tal se revelar necessário para controlar a inflação.

19.05.2022

Guterres negoceia libertação de cereais russos. EUA aprovam novo embaixador para a Ucrânia

A missão diplomática norte-americana vai regressar à Ucrânia com um novo embaixador. O Senado aprovou o nome de Bridget Brink, como o novo rosto dos EUA junto de Kiev.

 

"Estamos hoje a retomar oficialmente as operações na embaixada dos EUA na Ucrânia", sublinhou o secretário de Estado, Antony Blinken em comunicado esta segunda-feira.

 

Na ONU, o Secretário-geral da organização, António Guterres, revelou, durante uma conferência em Nova Iorque, que está a negociar com o Kremlin, Washington e Bruxelas para que haja um "acesso generalizado" aos cereais russos, já que a guerra na Ucrânia ampliou a crise alimentar vivida no mundo.

 

"Ainda há um longo caminho a percorrer e não quero entrar em mais detalhes pois podem prejudicar as chances de sucesso [das negociações]", salvaguardou o antigo Primeiro-ministro português.

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