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Ao minuto10.06.2024

Banca francesa cai com estrondo, mas perdas abrandam no final da sessão europeia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

A dívida soberana de França tem avaliação do rating pela Standard&Poor’s no dia 1 de dezembro.
Denis Balibouse / Reuters
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10.06.2024

Banca francesa cai com estrondo, mas perdas abrandam no final da sessão europeia

Os principais índices europeus encerraram em baixa esta segunda-feira, mas atenuaram as perdas face à desvalorização registada na abertura, no rescaldo das eleições europeias, cujo resultado deu força aos partidos de extrema-direita.

A maior queda foi do principal índice parisiense, o CAC-40, que caiu 1,35%, tendo chegado a tocar mínimos de três meses, depois de o presidente Emanuel Macron ter convocado eleições legislativas para 30 de junho.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, desceu 0,27% para 522,16 pontos. Entre as maiores perdas esteve o setor alimentar, que caiu mais de 1%, seguido pelo de artigos para o lar.

Também o setor da banca perdeu quase 1%, com os bancos franceses BNP Paribas, Société Générale e Credit Agricole a mergulharem 4,76%, 7,46% e 3,59%, respetivamente. Os analistas estimam que o setor financeiro seja um dos mais penalizados pela realização de eleições dada a crescente instabilidade que se poderá traduzir numa deterioração das finanças públicas do país.

"Uma das conclusões é que as reformas serão difíceis de implementar em França e, como se viu com a descida de 'rating' da S&P, há preocupações quanto à sustentabilidade da dívida francesa", afirmou à Bloomberg Alexandre Hezez, "chief investment officer" do grupo Richelieu.

"A decisão surpreendente de convocar eleições antecipadas aumenta a incerteza, especialmente porque o Estado francês poderá enfrentar um procedimento da UE por défice excessivo no final do mês", acrescentou Vincent Juvyns, estratega da JPMorgan Asset Management.

Mas houve também setores que escaparam às perdas como o de petróleo e gás, mineiro e automóvel e que acabaram por impedir uma maior queda.

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o alemão Dax e o italiano FTSEMIB recuaram ambos 0,34%, o britânico FTSE 100 cedeu 0,2% e o espanhol IBEX 35 desceu 0,42%.

Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,11%.

10.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" da dívida francesa pula quase 13 pontos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta segunda-feira, num dia em que estiveram a reagir aos resultados das eleições europeias.

Em destaque estão as "yields" da dívida francesa a dez anos - as que mais agravaram no Velho Continente - que subiram 12,8 pontos base para 3,223%, terminando no valor mais elevado do ano.

Isto depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter dissolvido a Assembleia Nacional e convocado eleições legislativas, após terem sido conhecidos os resultados das europeias em França que deram a vitória à União Nacional (RN, na sigla em francês) de Marine Le Pen.

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos somaram 9,2 pontos base para 3,3% e as da dívida espanhola avançaram 9,5 pontos para 3,439%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, subiram 5,2 pontos para 2,669%, enquanto a rendibilidade da dívida soberana italiana cresceu 11,7 pontos base para 4,071%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, agravaram-se 6,1 pontos base para 4,320%.

10.06.2024

Petróleo ganha cerca de 2% à boleia de perspetivas de aumento do consumo

Os preços do crude estão a valorizar de forma significativa esta segunda-feira, à boleia de expectativas de um aumento do consumo este verão.

Ainda assim, os ganhos estão a ser limitados pela força do dólar, numa altura em que os investidores se retraem nas expectativas relativamente a um iminente corte de juros pela Reserva Federal.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 2,00% para 77,04 dólares por barril. Por sua vez, o barril de Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 1,78% para 81,04 dólares.

Os analistas do Goldman Sachs atualizaram as previsões relativamente ao preço do Brent no terceiro trimestre e perspetivam agora que o barril ascenda a 86 dólares. Nessa nota, citada pela Reuters, o banco norte-americano estima que o aumento da procura no verão possa levar o mercado a um défice de 1,3 milhões de barris por dia.

10.06.2024

Euro segue a desvalorizar no rescaldo das eleições europeias

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O aumento da incerteza política na Europa, depois de o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, terem sido derrotados pela extrema-direita nas eleições europeias deste domingo está a pressionar a moeda única, que chegou a tocar mínimos de um mês face ao dólar esta segunda-feira.

A esta hora, o euro segue a perder 0,57% para 1,0739 dólares. Em sentido inverso, o índice dólar da Bloomberg - que compara a força da "nota verde " contra dez divisas rivais - ganha 0,42% para 105,326 dólares, a caminho da terceira subida consecutiva.

"Se há algo que aprendemos na crise de 2008 é que o euro não gosta de instabilidade política", explicou à Bloomberg Roberto Cobo Garcia, responsável de câmbio do BBVA.

"A volatilidade foi surpreendentemente baixa no início de junho, mas deverá aumentar tendo em conta os cenários políticos e geopolíticos incertos", completou.

10.06.2024

Ouro recupera de pior dia desde novembro de 2020

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a valorizar, recuperando das fortes perdas de 3,5% registadas na sexta-feira - a pior sessão dos últimos três anos e meio. Isto numa altura em que as atenções dos investidores estão viradas para uma leitura da inflação de maio, bem como o fim de um encontro da Reserva Federal norte-americana, ambos na quarta-feira.

O metal amarelo soma 0,45% para 2.304,13 dólares por onça.

"O 'sell-off' de sexta-feira parece um pouco excessivo" e "os caçadores de pechinchas estão a aparecer neste preço mais baixo", afirmou à Reuters Phillip Streible, estratega da Blue Line Futures.

"Há tantos dados e tantos eventos que vão acontecer, por isso, haverá mais volatilidade esta semana", garante.

10.06.2024

Wall Street no vermelho. Inflação e Fed centram atenções

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street abriram em ligeira queda esta segunda-feira, com os investidores a aguardarem uma leitura da inflação de maio nos Estados Unidos na quarta-feira, no mesmo dia em que termina o encontro de política monetária da Reserva Federal.

Apesar de o mercado esperar que as taxas de juro se mantenham inalteradas, os investidores vão estar atentos a pistas sobre potenciais cortes ainda este ano.

O S&P500 recua 0,25% para 5.333,82 pontos, enquanto o Nasdaq Composite cede 0,19% para 17.097,95 pontos. Já o industrial Dow Jones perde 0,29% para 38.683,12 pontos.

Na sexta-feira, estes índices foram penalizados por dados mistos que mostraram um aumento da criação de emprego nos Estados Unidos acima do esperado em maio e, ao mesmo tempo, um crescimento do desemprego na maior economia mundial.

Entre os principais movimentos de mercado está a Nvidia, que recua 0,58% para 120,06 dólares, já com o "split stock"  realizado e cada ação negociada vale agora 10 das anteriores.

Os investidores deverão estar também atentos à Apple, que realiza hoje a sua Worldwide Developers Conference em que vai divulgar as suas últimas atualizações de "software". A empresa da maça perde 0,46% para 195,99 dólares.

10.06.2024

Queda superior a 2% em Paris abala restantes índices europeus

Os principais índices europeus estão a negociar em queda esta segunda-feira, fortemente penalizados pelo principal índice parisiense, o CAC-40, que perde mais de 2%, tendo chegado a tocar mínimos de três meses, depois de o presidente Emanuell Macron ter convocado eleições legislativas para 30 de junho.

Já o índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,75% para 519,62 pontos.

A penalizar está o setor da banca, que perde mais de 1,3%, com os bancos franceses BNP Paribas e Société Générale a perderem 4,81% e 7,3%, respetivamente. Os analistas estimam que o setor financeiro seja um dos mais penalizados pela realização de eleições dada a crescente instabilidade que se poderá traduzir numa deterioração das finanças públicas do país.

"Uma das conclusões é que as reformas serão difíceis de implementar em França e, como se viu com a descida de 'rating' da S&P, há preocupações quanto à sustentabilidade da dívida francesa", afirmou à Bloomberg Alexandre Hezez, chief investment officer do grupo Richelieu.

"A decisão surpreendente de convocar eleições antecipadas aumenta a incerteza, especialmente porque o Estado francês poderá enfrentar um procedimento da UE por défice excessivo no final do mês", acrescentou Vincent Juvyns, estratega da JPMorgan Asset Management.

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cai 0,87%, o italiano FTSEMIB perde 0,96%, o britânico FTSE 100 recua 0,39% e o espanhol IBEX 35 desce 0,77%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,54%.

10.06.2024

"Yields" agravam-se na Zona Euro. Juros da dívida francesa a dez anos são os que mais sobem

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a reagir aos resultados das eleições europeias e a agravar-se esta segunda-feira.

Em destaque estão as "yields" da dívida francesa a dez anos - as que mais agravam no Velho Continente - que sobem 8,1 pontos base para 3,176%, depois de terem chegado esta manhã aos 3,19%, o valor mais alto do ano.

Isto depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter dissolvido a Assembleia Nacional e convocado eleições legislativas, após terem sido conhecidos os resultados das europeias em França que deram a vitória à União Nacional (RN, na sigla em francês) de Marine Le Pen.

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos somam 5,7 pontos base para 3,265% e as da dívida espanhola avançam 5,5 pontos para 3,270%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, sobem 2,5 pontos para 2,641%, enquanto a rendibilidade da dívida soberana italiana cresce 7,4 pontos base para 4,028%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, agravam-se 3,7 pontos base para 4,296%.

10.06.2024

Euro cai após resultados das eleições europeias anteciparem crise política

A moeda única caiu para minímos de um mês, após os resultados das eleições europeias terem mostrado um avanço da extrema direita no continente.

Em concreto, na França e na Alemanha, as duas maiores economias do bloco, os partidos do presidente Macron e do chanceler Scholz sofreram pesadas derrotas.

A incerteza política está a pressionar o euro que, esta manhã cede 0,57% face ao dólar.

A moeda única já tinha perdido face à rival norte-americana na sexta-feira, depois de dados robustos do emprego norte-americano terem dado força à nota verde.

Esta manhã, o índice dólar da Bloomberg - que compara a força do ativo contra dez divisas rivais - somava 0,2%, depois de na sexta já ter subido 0,8%.


10.06.2024

Ouro negoceia quase inalterado após tombo de sexta-feira

O ouro está esta segunda-feira a negociar na linha d'água depois de, na sexta, ter registado uma queda de 3,5%.

O metal caiu após a divulgação de dados do emprego nos Estados Unidos, que mostraram que a economia norte-americana continua resiliente e, por isso, a Fed pode demorar mais do que o previsto a baixar as taxas de juro.

Taxas mais baixas costumam beneficiar o ouro, que não remunera juros.

Esta manhã, o ativo subia uns muito ligeiros 0,09% para os 2.295,89 dólares a onça.

Platina e paládio também negociavam quase inalterados. Prata sobe 1,9%.

10.06.2024

Petróleo recupera após semana de perdas

Após uma semana de perdas, com os investidores a digerirem a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de começar a reduzir os cortes na produção de crude, o petróleo está esta segunda-feira a recuperar ligeiramente.

Pelas 08h00,O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, somava 0,19% para 75,67 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avançava 0,24% para 79,81 dólares, depois de ter recuado 2,5% na semana passada.

Esta vai ser uma semana prolífera em dados, com relatórios mensais da OPEP e da Agência Internacional de Energia a serem divulgados na terça e quarta-feira. Por outro lado, há também reunião da Fed. Os investidores continuarão ainda a acompanhar o desenrolar da crise no Médio Oriente.

10.06.2024

Eleições apontam Europa para o vermelho. Ásia mista em sessão mais reduzida

Os resultados das eleições europeias - que estão a provocar um caos político em diversos países da Europa - prometem derrubar os principais índices do continente esta segunda-feira. 

A ascenção da extrema direita fez o presidente Emmanuel Macron dissolver o Parlamento francês, ao mesmo tempo que o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, se demitiu. Na Alemanha, o partido do chanceler Olaf Scholz sofreu uma pesada derrota. Na Áustria, Partido da Liberdade (FPO), de extrema direita, foi também o mais votado.

Numa primeira reação dos mercados financeiros, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuaram 0,5%.

Pela Ásia, o volume de negociação foi mais curto devido a feriados na China, Hong Kong, Taiwan e Austrália.

Na Coreia, a bolsa pintou-se de vermelho, com os receios de que a Reserva federal norte-americana atrase a descida de juros a pesar no sentimento dos investidores. O Kospi cedeu 0,37%.

No Japão, a sessão foi positiva, com a fraqueza do iene a atrir investimento externo. O Topix avançou 1% e o Nikkei avançou 0,92%.

Pela Índia, numa altura em que se definem acordos de governação pós eleições, os índices ficaram na linha d'água, com o Nifty a subir 0,08% e o Sensex a recuar 0,04%.

O índice agragador da região MSCI Asia Pacific Index caiu 0,37%.

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