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Ao minuto17.08.2021
Stoxx 600 fecha em terreno positivo com alta muito ligeira. Petróleo recupera após três sessões de quedas
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
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17.08.2021
Europa termina dia em terreno positivo, com investidores atentos à covid-19
O Stoxx 600, o índice de referência que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa, fechou em terreno positivo por 0,07%, num dia em que os investidores continuaram atentos à covid-19 e ao peso da variante delta nos setores mais sensíveis à pandemia.
O Stoxx 600 conseguiu fechar o dia em terreno positivo, eliminando as perdas de quase 0,6% na sessão. Os setores automóvel, banca e turismo e lazer registaram as maiores quedas na sessão. O setor automóvel derrapou 1,8% e a banca cedeu 1,2%.
Em sentido contrário, os setores da saúde e da energia avançaram esta terça-feira, com subidas de 1% e 0,5%, respetivamente.
Empresas como a Kuehne + Nagel International, dedicada à logística e transporte, estiveram em destaque, com esta companhia a subir 4,7%. Também a Pandora ou a tecnológica TeamViewer estiveram em alta, com ganhos de 3,3% e 3,1%, respetivamente.
O índice inglês FTSE 100 avançou 0,4% e o português PSI-20 apreciou 0,46%. Já o alemão DAX fechou inalterado; o francês CAC 40 caiu 0,3%, e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,7%.
17.08.2021
Ouro recua com dólar mais forte
O preço do metal amarelo recua 0,18%, para os 1.784,19 dólares por onça, penalizado pela forte valorização da divisa norte-americana.
Também os outros metais, cujo preço é igualmente expresso em dólares, são castigados pela valorização da nota verde.
É o caso da prata, que cede 0,59%, para os 23,65 dólares por onça, e da platina, que perde 2,22%, cotando nos 1.003,82 dólares por onça.
17.08.2021
Dólar avança com especuladores
A moeda norte-americana ganha terreno face às principais divisas num dia em que os dados económicos nos EUA deram sinais de uma recuperação económica desigual. Se por um lado as vendas a retalho em julho caíram mais do que o esperado, a produção industrial cresceu acima das expectativas.
A nota verde beneficiou também de negociação especulativa com vendas da moeda única europeia abaixo dos 1,1730 dólares. Neste momento o euro troca-se por 1,1713 dólares, a cair 0,55%.
O dólar ganha igualmente perante as principais moedas internacionais, nomeadamente o iene (+0,31%), a libra esterlina (+0,78%) e o dólar australiano (+1,12%).
17.08.2021
Petróleo regressa aos ganhos depois de três sessões a cair
O petróleo está a recuperar esta tarde, após registar três sessões consecutivas a desvalorizar, numa altura em que os investidores continuam atentos à variante delta e a pesar o que é que o aumento de casos de covid-19 poderá trazer à procura por petróleo.
Nesta altura, o crude, negociado em Nova Iorque, avança 0,18%, com o barril nos 67,41 dólares. Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência a Portugal, sobe 0,45% para 69,82 dólares.
Com os dados da China, divulgados na segunda-feira, a apontar para um abrandamento da economia, os investidores focam atenções no gigante asiático à procura de sinais sobre a procura global, antecipam os analistas. "Os investidores estão a olhar para essa economia como uma representante da procura global e, numa altura em que os dados da atividade económica revelam fraqueza, isso não é um bom presságio para o crude", aponta Bill O'Grady, chief market strategist da Confluence Investment Management à Bloomberg.
Com os casos a aumentar na China, já foram implementadas restrições no país. A Nova Zelândia também anunciou esta terça-feira o regresso ao confinamento, depois de ter sido reportado o primeiro caso de infeção em Auckland, o primeiro desde fevereiro deste ano.
17.08.2021
Juros agravam-se em vários países da Europa. Alemanha contraria tendência
Os juros da dívida estão a subir em alguns países, com exceção da yield da Alemanha, a referência na Zona Euro. Estes juros da dívida com maturidade a dez anos recuam 0,1 pontos base, para -0,472%.
Já em Itália, os juros a dez anos estão a subir 0,8 pontos base, para 0,571%.
Na Península Ibérica, os juros da dívida de Portugal a dez anos agravam-se 0,5 pontos base, para 0,113%. Em Espanha regista-se uma subida de 0,6 pontos base para 0,227%.
17.08.2021
Wall Street cai com dados das vendas a retalho a mostrarem abrandamento
Os três maiores índices de Wall Street estão a negociar em queda na abertura de sessão desta terça-feira, depois de ontem terem sido novamente renovados máximos históricos.
Por esta altura, o Dow Jones está a cair 0,81% para os 35.342,36 pontos, enquanto que o S&P 500 desliza 0,98% para os 14.648,05 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,71% para os 4.448,43 pontos.
O dia está a ser marcado pelos dados sobre as vendas a retalho nos EUA, que abrandaram em julho, colocando novamente em causa a velocidade da recuperação desta que é a maior economia do mundo.
Para além dos indicadores, os resultados das empresas continuam a aparecer. A Walmart, a retalhista numero um em todo o mundo, está a subir ligeiramente depois de ter aumentado as suas previsões para o resto do ano.
Já a Home Depot está a perder cerca de 3% após ter falhado em atingir as estimativas de Wall Street em termos de resultados sobre os primeiros seis meses do ano.
Todo o setor petrolífero está em queda, num dia em que os preços do petróleo aumentam o ciclo de quedas para cinco, o maior em cinco meses.
17.08.2021
Bolsas europeias em queda com covid-19 a centrar atenções
As ações europeias estão a cair pelo segundo dia consecutivo, depois de na semana passada terem registado máximos históricos de forma consecutiva. A propagação da covid-19 está a pesar em setores mais sensíveis à recuperação económica.
O Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores empresas da região, está a cair 0,5% com os setores do turismo, da energia e automóvel a liderar as quedas, por esta altura.
O setor dos recursos básicos é o únicos que consegue valorizar nesta manhã, depois de o BHP Group ter anunciado uma fusão das suas operações de petróleo e gás com a Woodside Petroleum. As ações da empresa disparam quase 9%.
As ações no "velho continente" sofreram um forte impulso em julho e início de agosto com os resultados das empresas referentes ao primeiro semestre deste ano, mas agora estão a corrigir desses patamares em que se colocaram.
17.08.2021
PSI-20 inverte para o "verde" com Jerónimo Martins em máximos de quatro anos. BCP cai mais de 1%
A bolsa nacional passou a negociar em leve alta nesta manhã de terça-feira, depois de uma entrada com o "pé esquerdo". Ainda assim, os restantes pares na Europa continuam praticamente todos a negociar em queda.
O índice PSI-20 está agora a valorizar 0,23% para os 5.232,21 pontos, numa altura em que a Jerónimo Martins vai liderando os ganhos dentro da bolsa nacional com uma valorização de mais de 1%. A dona do Pingo Doce está assim novamente a renovar máximos de junho de 2017.
A subir está a sua rival, dona do Continente. A Sonae avança por esta altura 0,96%, ao passo que a Nos, por surge perto com um ganho de 0,95%.
No lado oposto da tabela está o BCP, com uma queda de aproximadamente 1,4%, em linha com todo o setor da banca na Europa.
17.08.2021
Juros de Portugal voltam a renovar mínimos de fevereiro
Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro está novamente em queda com o apetite por ativos mais seguros a aumentar junto dos investidores, em prol de outros, como o mercado de ações, mais voláteis.
Em Portugal, a "yield" a dez anos está a cair 1,9 pontos base para os 0,089%, o que representa um novo mínimo desde 15 de fevereiro deste ano, altura em que os juros com esta maturidade estavam a negociar em terreno negativo pela primeira vez na história.
Mas esta tendência é verificada um pouco por toda a região, com os juros da Alemanha a dez anos a caírem 2,2 pontos base para os -0,493%.
Em Itália, os juros com a mesma maturidade perdem 2,4 pontos base para os 0,540%, acima dos mínimos de fevereiro nos 0,420%.
17.08.2021
Ouro ganha pelo quarto dia com procura por "refúgios" a aumentar
O ouro está a subir pelo quarto dia consecutivo numa altura em que a procura por ativos considerados mais seguros está aumentar, dada a instabilidade que se sente no mercado de ações com a propagação da covid-19 a aumentar.
O metal precioso, cuja procura tende a aumentar nestas alturas, está a subir 0,34% para os 1.793,41 dólares por onça.
A subir está também o dólar norte-americano (0,2%) frente a um cabaz de moedas rivais. Por sua vez, o euro perde fôlego frente a esta divisa (-0,07%).
17.08.2021
Brent sofre a maior sequência de perdas desde início de março deste ano
Os preços do petróleo estão a cair pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, o que representa o maior ciclo de quedas de ambos os ativos desde março deste ano, numa altura em que a propagação da covid-19 e o aumento de produção da OPEP+ ameaçam a matéria-prima.
O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a desvalorizar 0,29% para os 69,31 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) desliza 0,25% para os 67,12 dólares por barril.
O consumo de gasolina nos EUA caiu pela terceira semana seguida, de acordo com um estudo da Descartes Labes citado pela Bloomberg, enquanto que os dados vindos da China mostra uma queda em julho.
Depois de um "rally" na primeira metade do ano, os preços desta matéria-prima estão agora a encolher, numa altura em que o avanço da pandemia está a travar a procura. Alguns bancos, como é o caso do JP Morgan, estão agora a reduzir as suas perspetivas para o preço do petróleo este ano.
17.08.2021
Regulação e covid-19 provocam nova queda na Ásia. Futuros da Europa na "linha de água"
A maioria das ações asiáticas perdeu força na sessão de terça-feira, durante a madrugada em Lisboa, com os receios em torno da propagação da covid-19 e a forte regulação por parte do governo de Pequim às empresas de tecnologia.
Na China (-0,5%), em Hong Kong (-0,7%) e na Coreia do Sul (-0,6%) registaram-se quedas, assim como no Japão (-0,1%) ou, fora do continente asiático, na Austrália (-1,1%).
Já os futuros do Stoxx 50, bolsa que agrupa as 50 maiores empresas da Europa, seguem inalterados. Em Wall Street, os futuros do S&P 500 perdem 0,2% depois de ontem o índice ter registado novos máximos históricos, duplicando o seu valor face aos mínimos atingidos em março de 2020.
Uma nova onda vendedora surgiu entre as empresas de tecnologia na China, com este setor a perder gás pelo quinto dia consecutivo. Em causa está o novo avanço de Pequim no capítulo da regulação sobre as grandes empresas, depois de ter divulgado um esboço de uma lei que está a ser equacionada para banir a concorrência considerada desleal.
Empresas como a Baidu ou a NetEase perderam 5%, enquanto que a Tencent e a Alibaba caíram cerca de 4%. A prejudicar ainda estes títulos esteve um alerta do SEC, o regulador dos mercados nos EUA, sobre o perigo que era investir nesta altura em ações chinesas.
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