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Ao minuto10.03.2021

Alívio no receio de inflação leva Dow Jones a recorde e bolsas europeias a máximos de um ano

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

EPA
10 de Março de 2021 às 17:18
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10.03.2021

Ouro recupera das perdas com alívio dos juros da dívida americana

O metal amarelo tem brilhado mais do que nunca, numa altura em que os inves    tidores procuram um refúgio para os seus ativos, num contexto de maior risco no plano económico e geopolítico.

Os preços do metal amarelo estavam a negociar em terreno negativo, mas já inverteram para os ganhos.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 0,2% para 1.718,36 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro valorizam 0,1%, para 1.716,40 dólares por onça.

 

O metal precioso estava a negociar em baixa, mas inverteu e tocou já em máximos de uma semana em Londres (nos 1.723,31 dólares), impulsionado pelo facto de as "yields" das obrigações do Tesouro dos EUA estarem a aliviar.

 

Os juros da dívida soberana cedem terreno depois de terem sido divulgados os dados da inflação de fevereiro nos Estados Unidos, que revelaram que os preços no consumidor subiram menos do que o esperado – aliviando assim muitos dos receios de pressões inflacionistas devido aos estímulos pandémicos.

10.03.2021

Europa em máximos de mais de um ano

As principais praça europeias alinharam-se no verde e o agregador das maiores empresas alcançou novos máximos, posicionando-se em níveis que não eram tocados há mais de um ano.

Os investidores seguem confiantes num futuro económico próspero, depois de a inflação nos Estados Unidos se ter mostrado mais modesta do que aquilo que era esperado.

O Stoxx 600, índice que junta as 600 maiores cotadas da Europa, somou 0,40% para os 422,11 pontos, na terceira sessão consecutiva de ganhos desta semana. O índice não apresentava cotações tão altas desde 24 de fevereiro do ano passado.

A rodear o índice estiveram várias praças otimistas, com a parisiense em destaque, já que somou 1,11%. Também acima de 0,5% posicionaram-se Frankfurt e Lisboa, enquanto Amesterdão, Milão e Atenas se aproximaram da mesma, embora sem a atingir.

10.03.2021

Petróleo cai com aumento de inventários nos EUA

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

O "ouro negro" segue a ceder terreno, penalizado sobretudo pelo forte aumento dos stocks nos Estados Unidos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril cede 0,50% para 63,69 dólares.

 

Já o contrato de abril do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,62% para 67,10 dólares. Isto depois de ter chegado a transacionar na casa dos 71 dólares no arranque da semana.

 

A penalizar os preços na sessão desta quarta-feira está o anúncio do Departamento da Energia dos EUA de que as reservas de crude aumentaram em 13,8 milhões de barris na semana passada, superando em muito as estimativas dos analistas – que apontavam para um incremento na ordem dos 816.000 barris.

 

As cotações já estiveram a subir hoje, animadas pela queda dos stocks de gasolina nos EUA e pelas previsões otimistas para a retoma económica global por parte da OCDE, mas o forte aumento dos inventários de crude acabou por pesar mais no sentimento dos investidores.

10.03.2021

Alívio no receio de inflação leva Dow Jones a recorde

O Dow Jones atingiu esta quarta-feira um máximo histórico no intraday após os dados divulgados hoje terem mostrado que os preços nos consumidores nos Estados Unidos, excluindo os produtos mais voláteis - como os alimentos e energia - subiram menos do que o esperado em fevereiro.

Este sinal de que a inflação na maior economia do mundo estará sob controlo aliviou os receios que têm minado o sentimento dos investidores, com receio de uma subida das taxas de juro pela Fed mais cedo do que o previsto.

O índice das "blue chips" tocou os 32.234,30 pontos, superando o máximo durante a negociação atingido ontem, nos 32.150,32 pontos. O Dow está bem lançado para alcançar um novo recorde de fecho, ultrapassando o máximo de 31.961,86 pontos registado no final da sessão de 24 de fevereiro.

A acalmia no medo de um sobreaquecimento da economia refletiu-se também nos juros da dívida norte-americana, com as yields das obrigações do Tesouro a 10 anos a recuarem após os dados serem publicados.

Além do Dow Jones, que sobe 1,26%, também o Nasdaq Composite e o S&P 500 seguem positivos, com ganhos de 0,54% e 0,80%, respetivamente.

10.03.2021

Euro volta a perder terreno para o dólar

Depois de um dia em alta, o euro voltou à tendência que vinha a marcar os últimos dias de negociação perdendo fôlego face ao rival dólar norte-americano. 

Hoje, a moeda única da União Europeia perdeu 0,03% para os 1,189 dólares. 

Já a libra esterlina conseguiu aguentar-se pela segunda sessão consecutiva a apreciar face ao dólar, ganhando 0,08% para os 1,390 dólares. 

10.03.2021

Juros de Portugal lideram quedas na Europa em dia de leilão

Os juros da dívida soberana dos países do euro caíram na sessão desta quarta-feira, apesar de as yields das treasuries dos EUA terem voltado às subidas.

Por cá, os juros de Portugal a dez anos caíram 1,8 pontos base para os 0,240%, num dia em que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou a primeira emissão de dívida de longo prazo desde que se assistiu a uma escalada nos juros das obrigações a nível global.

O instituto liderado por Cristina Casalinho colocou 625 milhões de euros em títulos com maturidade em 18 de outubro de 2030, tendo suportado uma yield de 0,237%. Em janeiro Portugal tinha colocado dívida a 10 anos pela primeira vez com taxas negativas.

No resto da Europa registaram-se também quedas, com os juros da Alemanha, de Itália e de Espanha a caírem cerca de 1 ponto base. 

10.03.2021

Wall Street aplaude inflação mais baixa que o esperado

A bolsa nova-iorquina abriu animada, depois de os mais recentes dados da inflação terem mostrado um aumento dos preços inferior ao esperado, contrariando assim os receios que têm prevalecido entre os investidores.

O índice generalista S&P500 sobe 0,57% para os 3.897,68 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,81% para os 32.090,37 pontos e o tecnológico Nasdaq valoriza 0,95% para os 13.198,51 pontos.

O Índice de Preços no Consumidor norte-americano aumentou 0,1% desde o mês anterior e 1,3% relativamente ao ano passado. A evolução dos preços tem preocupado os investidores, e levado a constantes quebras nos mercados acionistas, depois de os juros das obrigações soberanas terem apontado para o risco de um aumento nos preços que, por sua vez, poderia implicar uma postura menos acomodatícia da parte dos bancos centrais.

No mundo empresarial, a GameStop, uma das cotadas que foram alvo da "fúria" dos investidores amadores quando decidiram unir-se através do Reddit para apostar em massa em cotadas com uma alta proporção de apostas na queda, está de novo na ribalta. A cotada soma 11,99% para os 276,50 dólares, depois de ter mais que duplicado o valor das cotações numa semana.

10.03.2021

Bolsas europeias renovam máximos de mais de um ano

Depois de um arranque de sessão negativo, as bolsas europeias inverteram para terreno positivo e seguem agora a valorizar pela terceira sessão consecutiva, em máximos de mais de um ano.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,17% para 421,11 pontos, o valor mais alto desde 24 de fevereiro, impulsionado pelas cotadas do sector das telecomunicações, químico e do petróleo e gás.

A animar as acções continuam as expectativas melhoradas para o crescimento económico global, numa altura em que se esperam progressos na aprovação dos novos estímulos à economia dos Estados Unidos.

Depois de o Senado ter dado o seu ‘ok’ ao programa de estímulos de 1,9 biliões de dólares da administração Biden, no fim-de-semana, hoje o plano deverá ser votado na Câmara dos Representantes.

Por cá, o PSI-20 soma ligeiros 0,03% para 4.738,67 pontos, impulsionado sobretudo pela subida de 1,84% da Galp Energia.

10.03.2021

Juros soberanos pouco alterados na Zona Euro

Os juros da dívida soberana dos países do euro estão pouco alterados esta quarta-feira, num dia em que as yields das treasuries voltaram às subidas, antes de um leilão de obrigações a dez anos nos Estados Unidos.


Por cá, o IGCP também regressa ao mercado esta manhã, para um duplo leilão de dívida a sete e dez anos.
As yields da dívida a dez anos seguem agora a cair 0,3 pontos para 0,255%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, caem 0,1 pontos para 0,359%. Na Alemanha o recuo é de 0,2 pontos para -0,304%.

10.03.2021

Ouro cai após maior ganho em dois meses

O ouro está em queda ligeira esta quarta-feira, depois de ter registado ontem a maior subida em dois meses.

O metal precioso subiu 1,93% na sessão de ontem e segue agora a cair 0,19% para 1.712,81 dólares, com os investidores a aguardarem os próximos passos da injeção de 1,9 biliões de dólares de estímulos na economia dos Estados Unidos. Espera-se que a Câmara dos Representantes vote o programa de estímulos da administração Biden na manhã desta quarta-feira, depois de o Senado ter dado o ‘ok’ no passado fim-de-semana.

Embora as perspetivas de estímulos massivos alimentem preocupações sobre a inflação, sustentando o ouro enquanto ativo de ‘defesa’ face aos riscos, a perspetiva de uma trajetória mais rápida de crescimento económico tem pesado sobre este tradicional refúgio para os investidores.

A subida das yields das Treasuries têm também reduzido a atratividade do ouro, que não paga juros, com os preços a caírem cerca de 10% este ano.

10.03.2021

Dólar sobe antes de leilão de dívida nos Estados Unidos

O dólar dos Estados Unidos está hoje em alta face às principais congéneres mundiais, prolongando a série de subidas iniciada no final de fevereiro, e que já levaram a moeda dos Estados Unidos para máximos de novembro do ano passado.

Os ganhos foram interrompidos brevemente ontem, com o dólar a deslizar pela primeira vez em cinco dias.  

Esta evolução acontece numa altura em que aos juros das Treasuries estão novamente a subir, antes de um leilão de obrigações a dez anos.

Nesta altura, o índice que mede a evolução do dólar face às principais moedas mundiais sobe 0,21%. Já o euro recua 0,14% para 1,1883 dólares.

10.03.2021

Subida do dólar penaliza petróleo nos mercados internacionais

O petróleo segue em queda nos mercados internacionais, depois de terem sido revelados os números do Instituto do Petróleo Americano sobre as reservas, e numa altura em que o dólar dos Estados Unidos está a subir, retirando atractividade aos ativos denominados nesta moeda.

O crude de Nova Iorque recua 0,66% para 63,58 dólares, enquanto o Brent de Londres perde 0,83% para 66,96 dólares.

Os dados do Instituto do Petróleo Americano mostram que as reservas de gasolina desceram na semana passada, enquanto os inventários de crude subiram, números que poderão ou não ser confirmados pelos dados oficiais da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, esta quarta-feira.

Ainda assim, o petróleo acumula um ganho de cerca de 30% este ano, devido aos cortes na oferta da Arábia Saudita e da OPEP+, e as perspectivas são mais favoráveis para a procura, agora que a vacina contra a covid-19 está a ser distribuída de forma mais generalizada.

10.03.2021

Futuros caem na Europa e EUA

Os futuros das ações da Europa e dos Estados Unidos estão em queda ligeira esta quarta-feira, 10 de março, depois das subidas de ontem nos mercados acionistas.

Os futuros do Euro Stoxx 50 deslizam 0,3%, enquanto os do S&P 500 caem 0,2%.

Ontem, na sequência do alívio nos juros das Treasuries dos Estados Unidos e do regresso do apetite pelo risco por parte dos investidores, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, encerrou no nível mais elevado em mais de um ano, enquanto o tecnológico Nasdaq escalou 3,7% na sua melhor sessão em quatro meses, recuperando parte das perdas registadas no recente selloff.

Já na sessão asiática, o japonês Topix encerrou pouco alterado, o sul-coreano Kospi caiu 0,5%, o Hang Seng de Hong Kong subiu ligeiros 0,1% e o CSI 300 da China subiu 1,2%.

Dados revelados na China dão conta de um aumento dos preços no produtor, destacando o risco de o país "exportar" inflação, já que as fábricas cobrarão mais pelos produtos vendidos no estrangeiro. Também os próximos dados sobre os preços no consumidor nos EUA devem mostrar um aumento anual ligeiramente mais rápido.

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