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Ao minuto27.01.2021

Lisboa lidera quedas em toda a Europa. Juros de Itália aguentam-se apesar de crise política

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Ian Waldie/Getty Images
27 de Janeiro de 2021 às 17:45
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27.01.2021

Europa regista maior queda em mais de um mês

Os índices europeus caíram nesta quarta-feira com o número de novos casos de covid-19 a aumentarem em toda a região para números recordes.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa - perdeu 1,15% para os 403,00 pontos, o que representa a maior queda diária em mais de cinco semanas.

Hoje, destacou-se o confronto entre a União Europeia (UE) e a farmacêutica AstraZeneca devido à distribuição de vacinas. O contrato assinado entre a Comissão Europeia e a farmacêutica AstraZeneca para entrega da vacina contra a covid-19 foi orçado em 336 milhões de euros, e Bruxelas exigiu hoje o cumprimento do acordo, ameaçando com um processo legal.

Já a AstraZeneca culpa a União Europeia pelos atrasos nas entregas das vacinas e que estão a atrasar os planos de inoculação nos países do bloco europeu.

Entre os setores, o de extração de minério foi o mais prejudicado (-3,6%) devido à queda dos preços dos metais.

27.01.2021

PSI-20 cai mais de 2% para mínimos de dezembro

O índice PSI-20 terminou a sessão desta quarta-feira a cair 2,12% para os 4.785,16 pontos, liderando as quedas entre as congéneres europeias, numa altura em que a bolsa nacional afunda pela sexta sessão consecutiva, à medida que o número de casos e mortes por covid-19 no país continua a registar recordes.

Nas últimas 24 horas foram registados em Portugal mais 15.073 casos de pessoas infetadas pela covid-19, segundo os dados revelados esta quarta-feira, 27 de janeiro, pela Direção Geral de Saúde (DGS). É o segundo número mais elevado de sempre. No que respeita aos óbitos relacionados com o vírus, há a lamentar mais 293 vítimas mortais no país, também um novo recorde.

Na bolsa, o BCP perdeu 1,91% para os 11,31 cêntimos por ação, naquela que é a nona sessão consecutiva do banco português a perder valor. Este é o maior ciclo de quedas diárias desde julho de 2019.

Mas a maior queda foi registada pela EDP Renováveis (5,14%) que cai assim para mínimos de um mês, negociando nos 22,15 euros por ação. E, durante a sessão, a cotação chegou a afundar 8,99% para 21,25 euros - a queda intradiária mais forte desde que a 23 de março do ano passado.

Com esta desvalorização, a EDP Renováveis apaga o forte avanço que registava desde o início do ano, e que deu seguimento à tendência de valorização iniciada no último trimestre do ano passado.

27.01.2021

Juros sobem na Península Ibérica e caem em Itália e na Alemanha

Os juros associados às dívidas públicas dos países do bloco da moeda única estão a negociar sem tendência definida.

As "yields" correspondentes aos títulos soberanos de Portugal e de Espanha com prazo a 10 anos sobem respetivamente 0,2 e 0,3 pontos base para 0,018% e 0,073%, na segunda sessão consecutiva de agravamento.

Em sentido oposto, a taxa de juro associada à dívida italiana a 10 anos recua 0,2 pontos base para 0,643%. Apesar de Itália estar a atravessar uma nova crise política, tendo p primeiro-ministro, Giuseppe Conte, apresentado a demissão na sequência da perda de apoio maioritário no parlamento, os juros estão a descer.

Parece haver dois fatores a explicar esta evolução. Por um lado, a crise política transalpina vinha sendo anunciada ao longo das últimas semanas, o que se refletiu no agravamento das contrapartidas exigidas pelos investidores para adquirirem dívida do país.

Por outro, o Banco Central Europeu deu recentemente a indicação de que o mercado de dívida não está a descontar devidamente a possibilidade de a taxa de juro diretora para a Zona Euro voltar a descer como resposta ao agravamento da pandemia e consequente deterioração dos efeitos recessivos da crise sanitária.

Este agravamento repercute-se também no reforço do apetite dos investidores por ativos considerados mais seguros, razão pela qual a taxa de juro referente às obrigações de dívida alemã a 10 anos está a cair

27.01.2021

Ouro recua com avanço do dólar

O metal precioso dourado está a depreciar 0,10% para 1.849,10 dólares por onça, estando assim a perder valor pelo segundo dia seguido, o que o coloca na cotação mais baixa desde 18 de janeiro.

A queda do ouro está a ser provocada pela subida do dólar, por sua vez impulsionado pela expetativa de analistas e investidores de que a Reserva Federal dos Estados Unidos não irá intensificar a sua política monetária em resposta à pandemia. 

A Fed revela ao final desta tarde os seus comentários à evolução da conjuntura económica, avançando pistas sobre o rumo da política monetária futura do banco central norte-americano. 

27.01.2021

Petróleo valoriza à boleia de quebra das reservas dos EUA

O preço do petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, sendo que no caso do Brent está a apreciar pela terceira sessão consecutiva.

Em Londres, o barril de Brent, usado como referência para as importações nacionais, soma 0,11% para 55,97 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI), que é transacionado em Nova Iorque, valoriza ténues 0,08% para 52,65 dólares por barril.

Esta subida do valor do crude está a ser potenciada pela redução das reservas petrolíferas norte-americanas. Um relatório do governo americano mostra que, na semana passada, as reservas dos Estados Unidos caíram em praticamente 10 milhões de barris, a maior quebra semanal desde julho último.

27.01.2021

Euro em mínimos de 18 janeiro contra o dólar

A moeda única europeia transaciona nos mercados cambiais com uma depreciação de 0,61% para 1,2086 dólares, estando assim a negociar em mínimos de 18 de janeiro contra a divisa norte-americana.

Por seu turno, o dólar aprecia para máximos de 18 de janeiro face a um cabaz composto pelas principais moedas internacionais.

A subida do dólar acontece numa altura em que é enorme a expectativa em torno das conclusões da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, a primeira desde a chegada de Joe Biden à Casa Branca. Em relação ao encontro dos governadores do banco central americano, cresce a especulação de que a Fed irá adotar um discurso "pomba" nas suas conclusões, baixando as expetativas quanto a uma intensificação da política monetária como resposta aos efeitos da crise pandémica.

27.01.2021

Wall Street abre em queda de olhos postos na Fed

Os três maiores índices de Wall Street abriram a sessão desta quarta-feira em queda, com os investidores atentos ao discurso de Jerome Powell, líder da Fed, após o final da reunião de dois dias do banco central.

Por esta altura o Dow Jones cai 1,33% para os 30.525,45 pontos, enquanto que o Nasdaq perde 1,84% para os 13.374,75 pontos. Já o S&P 500 recua 1,57% para os 3.787,86 pontos. 

Não se espera que o banco central norte-americano anuncie qualquer alteração à política monetária, mas os investidores vão estar atentos a possíveis alterações no tom sobre as expectativas para o desempenho da maior economia do mundo em 2020. 

Para além da Reserva Federal, também os resultados das empresas continua a prender a atenção dos investidores, num dia em que será a vez do Facebook e da Apple apresentarem resultados, após o final da sessão.

Ontem foi a vez da Microsoft, que disse que o seu serviço de "cloud" cresceu 50% no ano passado, devido ao confinamento e ao teletrabalho a que grande parte do mundo foi sujeito. 


27.01.2021

PSI-20 perde quase 3,5% arrastado pela EDPR

A bolsa nacional está a acentuar as perdas do início da sessão, com o PSI-20 a deslizar já 3,4% para 4,722,66 pontos, o valor mais baixo desde 22 de dezembro.

Esta é a descida mais acentuada desde que no passado dia 21 de dezembro a bolsa nacional chegou a perder um máximo de 4,36%.

A forte descida explica-se pelo desempenho das cotadas do grupo EDP, com destaque para a EDP Renováveis, que já afundou um máximo de 8,99%. Neste momento os títulos estão a cair 7,71% para 21,55 euros, enquanto a EDP recua 5,27% para 4,941 euros.

No entanto, o sentimento negativo é generalizado por cá, com o BCP a perder 3,12% para 11,17 cêntimos, a Galp a desvalorizar 2,16% para 8,434 euros e a Altri a perder 3,99% para 4,858 euros.

O PSI-20 lidera assim as perdas na Europa, numa altura em que os principais índices registam descidas em torno de 1%.

27.01.2021

Europa sem tendência definida antes da Fed

Depois de um arranque de sessão negativo, as bolsas europeias seguem sem uma tendência clara, divididas entre ganhos e perdas pouco acentuadas. Isto numa altura em que os investidores continuam a olhar para os resultados das empresas relativos ao quarto trimestre do ano passado, e à espera do final da reunião da Reserva Federal, a primeira da era Joe Biden.

Na agenda dos resultados, o grande destaque de hoje vai para as contas da Apple, Facebook e Tesla, depois de ontem a Microsoft ter revelado receitas recorde.

No que respeita à reunião da Fed, Jerome Powell deverá mostrar-se mais cauteloso sobre a possibilidade de abrandar o programa de compra de ativos, apesar de as perspetivas para a economia terem melhorado devido os estímulos de 1,9 biliões de dólares que deverão ser implementados pelo novo governo.

Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desliza 0,17% para 406,97 pontos. As bolsas de Paris e Atenas seguem em alta, enquanto a praça de Lisboa se destaca como a que mais perde.

O PSI-20 desvaloriza agora 1,33%, pressionado sobretudo pela descida de 3,85% da EDP Renováveis.

27.01.2021

Juros em alta ligeira na Zona Euro

Os juros da dívida soberana estão em alta ligeira na maioria dos países da Zona Euro, com as obrigações a atraírem menos interesse dos investidores. Por cá, a yield associada às obrigações portuguesas a dez anos sobe 0,6 pontos base para 0,023% enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a subida é de 0,6 pontos para 0,076%.

Em Itália, os juros a dez anos avançam 0,1 pontos para 0,646% e na Alemanha sobem 0,6 pontos para -0,530%.

27.01.2021

Ouro cai à espera da Fed

O ouro está a negociar em queda pela segunda sessão consecutiva, com os investidores à espera do final da reunião da Reserva Federal para ouvirem Jerome Powell sobre as perspetivas para a economia norte-americana e a necessidade de apoio monetário continuado.

É provável que Powell se mostre mais cauteloso sobre a redução das compras massivas de ativos - embora as perspetivas tenham melhorado graças ao pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares que deverá ser implementado pelo novo governo.

O ouro está a caminho de uma queda mensal depois de ter registado o maior ganho anual numa década em 2020.

Nesta altura, o metal precioso desliza 0,21% para 1.847,03 dólares.

27.01.2021

Dólar em alta beneficia da fuga ao risco

O dólar dos Estados Unidos está em alta a beneficiar da fuga ao risco por parte dos investidores, motivada em parte pelos atrasos na distribuição das vacinas contra a covid-19, particularmente na Europa. Esses atrasos, juntamente com os receios gerados pelas novas variantes do vírus estão a levar os investidores a afastarem-se dos ativos de maior risco e a procurarem refúgio em ativos como o dólar.

Por outro lado, os investidores esperam a conclusão da reunião de dois dias da Reserva Federal dos EUA, que será a primeira da era Joe Biden.

Nesta altura, o índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres europeias está a valorizar 0,12%.

27.01.2021

Petróleo sobe com expectativa de queda das reservas

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais impulsionado pelos dados do Instituto do Petróleo Americano que apontam para uma quebra das reservas, sugerindo uma recuperação da procura.

De acordo com este organismo, os inventários de crude terão diminuído em 5,27 milhões de barris na semana passada, o que, a confirmar-se pelos dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos esta quarta-feira, será a sexta descida em sete semanas.

Nesta altura, o crude de Nova Iorque avança 0,72% para 52,99 dólares enquanto o Brent de Londres soma 0,72% para 56,31 dólares.

O petróleo subiu quase 50% desde o final de outubro, mas a recuperação moderou recentemente devido às preocupações sobre as perspetivas para a procura no curto prazo devido à covid-19. A China enfrenta um novo surto, há receios sobre novas variantes do vírus, enquanto o Reino Unido se tornou a primeira nação da Europa com 100.000 mortes.

27.01.2021

Ações pouco alteradas à espera da Fed

Os futuros das ações da Europa e dos Estados Unidos estão a negociar sem uma tendência clara esta quarta-feira, com os investidores a analisaremos resultados das empresas relativos ao quarto trimestre e à espera da conclusão da reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos, que termina hoje.

Os futuros do Euro Stoxx 50 descem 0,2% enquanto os do S&P 500 seguem praticamente inalterados.

Na sessão asiática, o japonês Topix subiu 0,7%, o sul-coreano Kospi desceu 0,6%, o Hang Seng de Hong Kong encerrou quase inalterado e o chinês Shanghai Composite subiu ligeiros 0,1%.

As ações globais estão a negociar próximas de máximos numa altura em que as empresas dos Estados Unidos revelam como se saíram em ano de pandemia, e em que permanecem algumas dúvidas sobre os dois dos fatores que contribuíram para o otimismo recente no mercado acionista: os novos estímulos à economia norte-americana e a vacinação global contra a covid-19.

No que respeita aos estímulos, os investidores esperam mais clareza sobre o calendário da sua implementação, enquanto no capítulo das vacinas os atrasos no fornecimento levam a questionar a rapidez com que as populações ganharão imunidade ao vírus.

"A distribuição das vacinas é o desenvolvimento mais importante para ajudar a dar confiança na forma de recuperação", diz à Bloomberg Jim McDonald, diretor de investimentos da Northern Trust.

Além disso, os investidores estão expectantes em relação à Reserva Federal, que anuncia esta tarde as suas decisões de política monetária.

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