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Ao minuto07.09.2021

Praças europeias fecham no vermelho. Juros agravam e petróleo cede

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

EPA
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07.09.2021

Stoxx 600 cai 0,5% com investidores à espera da reunião do BCE

As principais praças da Europa fecharam a sessão desta terça-feira em terreno negativo, numa altura em que os investidores continuam a aguardar por novidades saídas da reunião do Banco Central Europeu (BCE), nomeadamente ligadas a uma possível retirada de estímulos à economia.

O Stoxx 600, o índice que agrupa as 600 maiores cotadas do velho continente, desvalorizou 0,5% esta terça-feira. As quedas registadas no setor químico (-1,2%), na saúde (1%) e nas "utilities" (-0,9%) pesaram na sessão. Com poucos setores em terreno positivo, num dia de ganhos muito ligeiros, a maior subida, de 0,24%, pertenceu ao setor dos produtos de consumo. 

A Meggit foi a cotada que mais caiu, ao afundar mais de 12% na bolsa de Londres, após ter sido noticiado que a TransDigm pôs um ponto final às ambições para comprar a empresa britânica.

As principais bolsas europeias fecharam a cair: o índice inglês FTSE 100 depreciou 0,5%, o alemão DAX cedeu 0,6%, o francês CAC 40 0,3% e a bolsa italiana 0,7%. Só o índice espanhol é que fugiu a esta tendência, ao valorizar 0,1%.

07.09.2021

Dólar em alta, com apetite pelo risco a abrandar

Ainda resta muita vida ao dólar, apesar da recente desvalorização da moeda norte-americana.

O dólar norte-americano está a ganhar terreno nesta sessão face a um cabaz composto por divisas rivais, nesta altura com ganhos de 0,46%. Esta é a maior subida da moeda norte-americana deste dia 19 de agosto.

A justificar esta subida da nota verde estará o abrandamento do apetite dos investidores por risco, numa altura em que a espera pela reunião do Banco Central Europeu continua a estar na mente dos investidores. 

Já na Europa, as divisas europeias, como a libra e o euro, estão a perder terreno. O euro, a moeda única europeia, está a desvalorizar 0,19% perante o dólar, para 1,1848 dólares. Esta divisa está em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva, depois de ontem ter fechado a cair 0,08%.

Também a libra esterlina está a desvalorizar face ao dólar, neste caso a ceder 0,34%, para 1,3790 dólares.

07.09.2021

Dólar mais forte e subida dos juros da dívida abalam ouro

O metal amarelo está a negociar no vermelho, a caminho da maior queda em quase um mês, pressionado sobretudo pela valorização do dólar e pela subida dos juros das obrigações nos EUA.

O ouro a pronto (spot) perde 1,33% para 1.798,81 dólares por onça no mercado londrino. No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro cedem 1,83%, para 1.797,40 dólares por onça.

 

A robustez do dólar está a penalizar o ouro – que é denominado na nota verde, pelo que, quando o dólar valoriza, o metal precioso fica menos atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

A pesar nas cotações está também a "yield" da dívida norte-americana a 10 anos, que subiu para máximos de mais de uma semana, aumentando o custo da oportunidade de deter ouro (que não remunera juros). Também na Europa, a tendência dos juros da dívida pública é de agravamento.

 

Na passada sexta-feira, o metal amarelo atingiu máximos de dois meses e meio, animado pelos dados dececionantes do emprego nos EUA – que reforçaram a especulação de que a Reserva Federal norte-americana poderá adiar a retirada gradual [tapering] dos seus estímulos (compra de dívida).

 

"Mas a realidade é que a Fed quer começar a retirar os estímulos, pelo que o mercado aurífero parece estar a posicionar-se para a concretização desse facto", comentou à Reuters um estratega de mercado da RJO Futures, Daniel Pavonis.

07.09.2021

Petróleo cede com perspetiva de desaceleração da procura

Os preços do "ouro negro" seguem em baixa, com a perspetiva de um abrandamento da procura a pesar no sentimento dos investidores.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em outubro recua 1,54% para 68,22 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,80% para 71,64 dólares.

 

As cotações continuam a ser penalizadas pelo facto de a petrolífera estatal Saudi Aramco ter anunciado aos seus clientes, no domingo, que irá baixar em pelo menos um dólar por barril os preços de venda oficiais de outubro para todos os tipos de crude vendidos à Ásia, a região que mais importa da Arábia Saudita.

 

Estes cortes são um sinal de que o consumo na região que mais importa crude a nível mundial continua fraco, isto numa altura em que os confinamentos na Ásia para combater a variante delta do coronavírus ensombraram o panorama económico.

 

A contrabalançar esta pressão baixista sobre os preços estão os bons dados económicos da China e as paragens de produção nos EUA devido à passagem do furacão Ida – mas, ainda assim, não sendo fatores com peso suficiente para inverter de momento a tendência de queda das cotações.

 

De qualquer das formas, o preço do petróleo tem estado a testar também terreno positivo. Esta manhã esteve a negociar em alta, "beneficiado pela atual postura de risco dos investidores, especialmente impulsionada pelo aumento surpreendente do comércio da China, na medida em que se espera um aumento na procura até ao final do ano", referiu Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

 

"Adicionalmente, o facto de o dólar americano estar a aproximar-se da sua tendência de baixa de 30 dias está também a sustentar o sentimento de mercado em torno do sector do petróleo. Tecnicamente falando, a situação parece tranquilizadora, já que o WTI ainda está a ser negociado dentro da sua bandeira de baixa, perto da sua banda superior, com a perspetiva de uma continuação da tendência de alta no longo prazo. No entanto, o mercado terá que subir acima dos 70$ para desbloquear novas metas em torno dos 71$, de seguida dos 73,45$ e dos 76,15$ por extensão", acrescentou Veyret.

07.09.2021

Juros agravam em dia de estreia de Espanha no mercado verde

No mercado de dívida, o dia fica marcado pela estreia de Espanha nas obrigações verdes. O país liderado por Pedro Sanchéz realizou uma emissão de cinco mil milhões de euros em obrigações a 20 anos. A operação aconteceu em linha com a expetativa que o Tesouro espanhol tinha partilhado com os investidores num encontro em julho.

A emissão de obrigações com prazo em outubro de 2040 recebeu forte interesse dos investidores. Captou uma procura de cerca de 60 mil milhões de euros, ou seja, 12 vezes superior à oferta, de acordo com dados da Bloomberg.

O juro ficou apenas 6 pontos base acima da yield dos títulos benchmark com essa maturidade, que negoceiam nos 0,99%. Já o juro das obrigações de Espanha a 10 anos sobe 5,4 para 0,369%. A tendência é generalizada a toda a Europa.

A yield de Portugal, no mesmo prazo, agrava 5,7 pontos base para 0,253% - no valor mais elevado desde 15 de julho - e, a de Itália, avança 7,6 pontos para 0,764%. Já a taxa de juro a 10 anos do benchmark europeu, as Bunds alemãs, soma 4,9 pontos base para -0,32%.

07.09.2021

Wall Street em terreno misto após feriado do Dia do Trabalhador

As pressões inflacionistas têm provocado momentos de alguma turbulência nos mercados.

Os três maiores índices de Wall Street estão a negociar mistos na sessão desta terça-feira, depois de terem estado encerrados no dia anterior devido às comemorações do Dia do Trabalhador.

As preocupações com a desaceleração da recuperação económica nos Estados Unidos fizeram esquecer as expectativas de que a Reserva Federal dos Estados Unidos poderá manter a postura acomodatícia por mais tempo.


O Dow Jones está agora a perder 0,79% para os 35.091,40 pontos e o S&P 500 recua 0,41% para os 4.516,67 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite está a registar ganhos ligeiros de 0,03% para os 15.366,06 pontos.

A pressionar a bolsa norte-americana estão, sobretudo, as ações industriais e de saúde. Na abertura da sessão, a Boeing caiu 1,8% e a farmacêutica Amgen tropeçou 1,7%. 

A contribuir para que o Nasdaq esteja a negociar "na linha de água" está a Tesla, cujas ações estão agora a somar perto de 3%, depois de o índice tecnológico ter registado máximos na sexta-feira.

07.09.2021

Europa em leve queda de olhos postos no BCE

As ações europeias acordaram esta terça-feira com o "pé esquerdo" depois de terem registado a melhor sessão das últimas seis semanas, numa altura em que os investidores tentam adivinhar o que vai decidir o Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira.

O Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores praças europeias, está a perder 0,11% para os 474,69 pontos.

O antigo primeiro-ministro italiano, Mario Monti, alertou ontem para o perigo da economia da Zona Euro estar a encaminhar-se para um cenário de estagflação, em que o crescimento da economia não responde à escalada da inflação.

E culpa disso, segundo o ex-líder transalpino, é da ação dos bancos centrais e dos governos, que injetaram largos milhares de milhões nas respetivas economias para travar os efeitos da pandemia.

Mas ainda assim é esperado que Christine Lagarde, líder do BCE, não anuncie qualquer alteração ao seu atual programa de compras de dívida, mas o debate sobre uma eventual retirada parece estar agora a pisar os calcanhares da autoridade bancária, tal como já acontece há alguns meses nos EUA.


07.09.2021

Juros da Zona Euro voltam a subir com BCE na mira

Os juros da dívida soberana da Zona Euro estão a subir nesta terça-feira com os investidores atentos aos leilões que estão marcados para o dia de hoje na região, numa altura em que os olhos estão postos já na próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), esta quinta-feira.

Na Alemanha, que serve de referência para a região, os juros sobem 2,4 pontos base para os -0,345%, enquanto que em Itália, Portugal e Espanha, a "yield" da obrigações a dez anos estão a avançar entre 1,8 e 2 pontos base. 

Esta semana, a Alemanha irá operar três emissões de dívida a 3, 10 e 30 anos e os investidores querem perceber qual o apetite por dívida germânica. 

07.09.2021

Ouro em leve queda atento a bancos centrais após dados fortes da China

O preço do ouro está a cair ligeiramente na manhã desta terça-feira, numa altura de alguma incerteza quanto à ação dos bancos centrais. A turbulência sobre o mercado laboral nos EUA está a testar a ação da Fed quanto a uma retirada de estímulos.

Mas ontem, os dados fortes da balança comercial na China deixaram novamente os investidores animados no que toca à recuperação da economia global, daí esta queda de hoje do ouro, que por norma é prejudicado com o otimismo na saúde das economias.

Cada onça de ouro está a desvalorizar 0,23% para os 1.819,12 dólares. A subir está o euro face ao dólar norte-americano (0,08%).

07.09.2021

Petróleo ganha fôlego após subida das exportações na China

A procura por petróleo deverá continuar a aumentar mais depressa do que a oferta.

Os preços do petróleo estão a subir depois de dois dias consecutivos a perder força, com a China a registar um inesperado crescimento nas exportações, dando sinais positivos sobre o consumo externo de produtos de energia.

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a subir 0,5% para os 72,60 dólares enquanto que o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) perde 0,1% para os 69,19 dólares.

As exportações chinesas cresceram em agosto e superaram as expectativas dos mercado, com a procura por petróleo a aumentar para máximos de cinco meses. Os números mostram um regresso ao consumo principalmente na Europa.

07.09.2021

Futuros europeus em leve queda após ganhos na Ásia

Os futuros das ações europeias estão a negociar de forma ligeiramente negativa na manhã desta terça-feira, depois de um novo dia positivo no continente asiático.

Na China (0,8%), o setor tecnológico continua a dar gás depois de um ciclo negativo; e no Japão (1%) a não continuidade do atual primeiro-ministro está a motivar os investidores que esperam agora políticas mais favoráveis à contenção da covid-19. Em Hong Kong registaram-se igualmente ganhos (0,6%), mas a Coreia do Sul (-0,8%) contrariou a tendência da região.

Na China, as exportações aumentaram 25,6% em termos homólogos, acima da estimativa de 17,3%. As importações escalaram 33,1% contra a previsão de 26,9%.

Nesta terça-feira, os índices dos EUA voltam a abrir, depois de ontem terem estado inativos devido ao feriado do Dia do Trabalhador. O Goldman Sachs reviu em baixa a evolução da economia norte-americana para o resto do ano, devido à propagação da variante Delta, da covid-19, que voltou a prejudicar o consumo.

Esta semana, o presidente Joe Biden deverá manifestar-se no sentido de eleger o próximo presidente da Reserva Federal, mas espera-se que opte pela continuidade do atual líder Jerome Powell, apesar da contestação de alguns Democratas.

O foco está também no encontro de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

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