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Ao minuto04.12.2023

Europa mista com investidores à espera de dados económicos. Ouro corrige após recorde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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04.12.2023

Europa mista com investidores à espera de dados económicos

As bolsas europeias fecharam mistas, com os investidores focados nos dados da produção industrial na região, que são divulgados na terça-feira. A expectativa permitirá perceber o "estado de saúde" das economias na Europa.

Depois de um mês em que registou o maior ganho mensal desde janeiro, o Stoxx 600, referência para a região, caiu 0,09% para 465,78 pontos, com os setores dos recursos naturais e o do petróleo e gás a comandarem as perdas (-2,4% e -1,52%, respetivamente). Já o setor dos media foi o que mais valorizou (0,66%).

Entre as principais movimentações, a Nokia desvalorizou 6,5%, penalizada pela expectativa de que poderá ser removida da lista da norte-americana AT&T de vendedores de equipamentos 5G.

Já a Roche Holding valorizou 2,8% depois de ter concordado comprar a Carmot Therapeutics por 3,1 mil milhões de dólares e a Rolls-Royce somou 3,14% após uma revisão em alta da recomendação pelo JPMorgan.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax somou 0,04%, o francês CAC-40 perdeu 0,18%, o italiano FTSE Mib deslizou 0,05%, o britânico FTSE 100 recuou 0,22%, o espanhol Ibex 35 valorizou 0,37% e o AEX, em Amesterdão, desceu 0,1%.

04.12.2023

Juros da Zona Euro mistos numa semana recheada de dados económicos

Os juros da Zona Euro negociaram de forma mista no primeiro dia de uma semana recheada de dados económicos, incluindo o produto interno bruto na União Europeia e Zona Euro e a produção industrial também na região do Euro.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o bloco – aliviou 0,8 pontos base para 2,35% e a grega subtraiu 3,4 pontos base para 3,518%.

Por outro lado, os juros das obrigações portuguesas, que vencem em 2033, somaram 1,2 pontos base para 2,993%, enquanto a taxa de rendibilidade interna da dívida italiana com a mesma maturidade subiu 2,5 pontos base para 4,116%.

Já os juros da dívida espanhola a 10 anos aumentaram 0,8 pontos base para 3,361% e a "yield" dos títulos franceses, com a mesma maturidade, agravou 0,2 pontos base para 2,924%.

04.12.2023

Petróleo cai com receio em torno de cortes da OPEP+. Riad já veio tentar sossegar mercado

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Os preços do "ouro negro"seguem em baixa nos principais mercados internacionais, pressionados pelo ceticismo dos investidores perante a mais recente decisão dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) e pela incerteza em torno da procura mundial por combustível, apesar de o risco de pertubações da oferta no Médio Oriente – devido ao potencial alastrar do conflito entre Israel e Hamas – estar a limitar as perdas.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a cair 0,22% para 78,71 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,39% para 73,78 dólares por barril.

 

As quedas de hoje juntam-se à perda de 2% de ambos os crudes no acumulado da semana passada, depois de os cortes extra da oferta anunciados pela OPEP+ não terem convencido o mercado.

 

A OPEP+ manteve os cortes que já estavam planeados e anunciou mais 2,2 milhões de barris por dia de retirada adicional de crude do mercado – mas como este volume vai ser cortado de forma voluntária por alguns países, isso está a gerar incerteza. Os cortes, ao serem voluntários por natureza, suscitam dúvidas quanto à possibilidade de os produtores os implementarem na íntegra.

(leia mais aqui).

04.12.2023

Ouro corrige depois de fixar novos recordes

O metal amarelo está a negociar em baixa, num movimento de correção depois de esta manhã ter atingido novos máximos históricos.

 

O ouro a pronto (spot) segue a recuar 0,98% para 2.050,51 dólares por onça no mercado londrino de metais (LME).

 

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro desvalorizam 2,2% para 2.025,40 dólares por onça.

 

Para a maioria dos analistas, esta é uma simples correção após as fortes subidas de sexta-feira e desta segunda-feira de manhã.

 

Depois de terem atingido um recorde na passada sexta-feira, no arranque desta semana mantiveram a tendência de subida, a transacionar em valores nunca antes vistos: a cortação spot chegou aos 2.110,8 dólares por onça no mercado londrino.

 

O anterior máximo de sempre do metal amarelo tinha sido estabelecido a 7 de agosto de 2020, em plena pandemia, nos 2.072,5 dólares. O início deste mês de dezembro foi marcado por uma ida aos píncaros, nos 2.075,09 dólares, e o movimento de valorização prosseguiu hoje na abertura. E apesar de seguirem agora no vermelho, a opinião generalizada é a de que a subida do metal precioso não deverá parar por aqui.

04.12.2023

Dólar recupera terreno depois de três semanas no vermelho

O dólar está a ganhar terreno esta segunda-feira, depois de ter perdido nas últimas três semanas devido à expectativa de que a Reserva Federal (Fed) comece a cortar as taxas de juro em breve - o que penaliza a nota verde.

Hoje o dólar segue a somar 0,73% para 0,9252 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - ganha 0,53% para 103,8 dólares.

"Penso que as expectativas [de flexibilização] das taxas de juro diretoras nos Estados Unidos foram longe demais e que, em dezembro, se vão desvanecer mais do que noutros países", antecipou o economista sénior no banco Mizuho, Colin Asher, citado pela Reuters. "Novembro foi um mês muito fraco para o dólar americano, em parte pressionado pelas expectativas de uma política mais flexível da Fed", explicou.

04.12.2023

Wall Street no vermelho com investidores à espera de dados económicos

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, numa semana em que os investidores tentam antecipar quais os próximos passos da Reserva Federal (Fed) em termos de política monetária.

São conhecidos, na terça-feira, os dados de outubro sobre o número de vagas de emprego nos Estados Unidos, enquanto no dia seguinte são divulgados os dados das importações e exportações, um indicador importante para avaliar a vitalidade da economia norte-americana.

O S&P 500 perde 0,62% para 4.566,35 pontos, o industrial Dow Jones cai 0,23% para 36.162,74 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,9% para 14.176,08 pontos. 

O mercado vê agora uma hipótese de mais de 50% de o primeiro corte dos juros ocorrer em março, mesmo depois de o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, ter alertado que é muito cedo para especular sobre a descida.

Os dados do emprego de amanhã serão o primeiro teste, uma vez que permitem tirar primeiras impressões sobre a robustez do mercado laboral.

04.12.2023

Euribor sobe a 3 meses e desce a 6 e 12 meses e fica abaixo de 4% nos três prazos

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a sexta-feira e ficou abaixo de 4% nos três prazos pela primeira vez desde 14 de setembro.

Com as alterações de hoje a Euribor a três meses, que subiu para 3,962%, ficou acima da de seis meses (3,945%) e da de 12 meses (3,794%).

Em novembro, a média mensal subiu ligeiramente no prazo mais curto e desceu nos dois prazos mais longos, com o mercado a indicar acreditar que o pico máximo da Euribor já foi atingido.

A média da Euribor em novembro subiu 0,004 pontos para 3,972% a três meses (contra 3,968% em outubro), e desceu 0,050 pontos para 4,065% a seis meses (contra 4,115%) e 0,138 pontos para 4,022% a 12 meses (contra 4,160%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou hoje para 3,794, menos 0,108 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Depois de ter recuado em agosto, a média da Euribor a 12 meses desceu em novembro pela segunda vez no atual ciclo de subidas.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No mesmo sentido, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje, para 3,945%, menos 0,059 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

A descida da média da Euribor a seis meses em novembro foi a primeira mensal no atual ciclo de alta.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,962%, mais 0,002 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

04.12.2023

Europa negoceia mista. Flutter Entertainment cai na despedida do Stoxx 50

A Europa faz um compasso de espera, estando a negociar de forma mista, antes de, esta terça-feira, serem divulgados os números da produção industrial no bloco.

O Stoxx 600 – o índice de referência do bloco – permanece praticamente inalterado (0,01%) em 466,27 pontos.

Dos 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, as ações do setor energético e das empresas de mineração comandam as perdas, num dia em que o petróleo cede mais de 1% em Londres e em Nova Iorque e depois de uma queda dos preços do minério de ferro.

O setor das viagens e lazer também negoceia no vermelho, sobretudo pressionado pela queda de 3,73% das ações da Flutter Entertainment. A empresa de apostas está de saída do Euro Stoxx 50, um índice de referência do bloco.

Os investidores estão ainda atentos aos títulos da Roche, que somam 1,94%, após a empresa ter chegado a acordo para comprar a companhia especialista em medicamentos para a perda de peso Carmot Therapeutics, por até 3,1 mil milhões de dólares.

A Rolls- Royce acelera 2,86%, à boleia da avaliação positiva do JP Morgan, sobre o futuro do desempenho em bolsa da fabricante.

Novembro foi o melhor mês desde janeiro do Stoxx 600. Olhando para o futuro, os números da análise técnica convidam à cautela, já que uma análise realizada pela Bloomberg aponta para que o índice tenha agora a maior percentagem de cotadas em área de sobrecompra desde fevereiro.


Entre as principais praças europeias, Frankfurt soma 0,17%, Madrid avança 0,29%, enquanto Paris cai 0,36%.

Londres cede 0,30%, Amesterdão desliza 0,16% e Milão recua 0,17%. Por cá, a bolsa de Lisboa soma 0,51%.

Esta semana será recheada de dados macroeconómicos. Hoje, a maior economia europeia, a alemã, divulga a sua balança comercial, revelando os números das importações e exportações em outubro. Já em Espanha é conhecida a taxa de desemprego em novembro.

Por sua vez, na terça-feira, o Eurostat revela como ficaram os preços da produção industrial na Zona Euro em outubro. Os preços da produção industrial registaram, em setembro, uma subida de 41,9% na zona euro e de 41,4% no conjunto da União Europeia (UE).

04.12.2023

Juros negoceiam de forma mista na Zona Euro

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deverá ser questionada sobre o impacto da guerra no Médio Oriente.

Os juros negoceiam de forma mista na Zona Euro, no arranque de uma semana que será marcada por uma enchente de dados de alta económicos.

Estes indicadores darão sinais sobre a vitalidade da economia do bloco e, portanto, também poderão dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o bloco – alivia 0,6 pontos base para 2,352%.

Os juros das obrigações portuguesas, que vencem em 2033, somam 0,4 pontos base para 2,985%.

A taxa de rendibilidade interna da dívida italiana com a mesma maturidade sobe 1 ponto base para 4,101%.

Já os juros da dívida espanhola a 10 anos recuam 0,1 pontos base para 3,352%.

A "yield" dos títulos franceses, com a mesma maturidade, subtrai 0,5 pontos base para 2,917%.

04.12.2023

Iene alcança máximos de três meses face ao dólar

Kazuo Ueda é o novo governador do Banco do Japão e participa já na reunião de política monetária que está em curso. É a última liderada por Haruhiko Kuroda, que sai no início de abril.

O euro recua 0,21% para 1,0866 dólares, antes de serem divulgados os dados das exportações e importações em outubro da maior potência europeia, a alemã, assim como a taxa de desemprego em novembro em Espanha.

O iene recua 0,29%, com os investidores a terem de pagar 146,784 divisas japonesas por dólares, depois de a moeda nipónica ter tocado máximos de três meses.

O movimento deste par está "intimamente ligado ao ‘spread’ entre as yields [das dívidas] norte-americana e japonesas", pelo que os investidores estão atentos às apostas sobre o corte de juros diretores que se observam no mercado.

De um ponto vista mais técnico e olhando para o curto prazo, para Juntaro Morimoto, analista sénior de câmbio do Sony Financial Group, "é bem provável que os ‘short-sellers’ recomprem o iene, mesmo sem haver catalisadores, já que houve uma acumulação substancial de posições a descoberto".

04.12.2023

Cautela quanto ao futuro empurra petróleo para perdas de 1%

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

O petróleo cede cerca de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque, à boleia do pessimismo relativamente ao potencial desequilíbrio entre oferta e procura no mercado do crude.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 1,09% para 78,02 dólares por barril.

O "spread" entre os dois contratos  de Brent com datas de vencimento mais próximas caiu de 49 cêntimos há cerca de um mês para seis cêntimos, dando sinais de que as perspetivas sobre o crescimento do mercado a curto prazo estão a diminuir.

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 1,07% para 78,02 dólares por barril.

O petróleo caiu em novembro, numa altura em que a oferta dos países que não pertencem à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentava e a procura diminuía, apesar dos cortes adicionais na produção anunciados pela OPEP+.

"Provavelmente, os ‘traders’ vão manter-se cautelosos, devido à discórdia da OPEP e ao aumento da produção de petróleo não-OPEP", defende Charu Chanana, estratega do Saxo Capital Markets.

04.12.2023

Ouro bate novo recorde ao alcançar os 2.135,39 dólares por onça.

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro bateu um novo recorde esta segunda-feira, tendo ultrapassado os 2.100 dólares, para se cotar em 2.135,39 dólares por onça.

Afinal, a tentativa do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana em acalmar o otimismo de mercado, que tem vindo a reforçar a expectativa de cortes dos juros diretores no próximo ano, não surtiu efeito.

Entretanto, o metal amarelo "aliviou", estando a avançar ligeiramente (0,09%) para  2.074,09 dólares por onça.

A última vez que o ouro alcançou máximos históricos foi durante a pandemia, em agosto de 2020, quando tocou na fasquia dos 2.075 dólares por onça. 

Leia mais aqui.

04.12.2023

Ásia fecha mista com Evergrande a escalar 22%. Europa sem rumo

A Ásia fechou mista depois de, na sexta-feira, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana ter deixado claro que o banco central não tem pressa para começar a cortar nos juros diretores.

Pela China, Hong Kong desvalorizou 0,5%. Em contraciclo, o grupo Evergrande chegou a escalar 22% durante a sessão, tendo terminado o dia a somar mais de 7%, depois de um tribunal em Hong Kong ter voltado a adiar a decisão sobre a potencial liquidação de dívidas. 

Por sua vez, Xangai cede 0,3%. No Japão, o Topix perdeu 0,8% e o Nikkei perdeu 0,6%.

Pela Coreia do Sul, o Kospi soma 0,4%.

Na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 permanecem praticamente inalterados.

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