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Ao minuto21.07.2020

Acordo "histórico" leva bolsas e petróleo para máximos de março e euro para recorde de janeiro de 2019

Acompanhe o dia nos mercados, numa sessão marcada pela reação de vários ativos ao acordo "histórico" alcançado pelos líderes europeus para recuperar a economia.

EPA
21 de Julho de 2020 às 17:40
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21.07.2020

Wall Street perde fôlego com foco nos estímulos dos EUA

O Dow Jones encerrou a somar 0,60% para 26.840,40 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,17% para 3.257,30 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,81% para 10.680,36 pontos, pressionado por cotadas como a Tesla, Apple, Alphabet e Microsoft.

 

Com o acordo para o fundo de recuperação da União Europeia selado, notícia que animou fortemente as praças do Velho Continente esta terça-feira, os investidores norte-americanos viraram o foco para a possibilidade de serem aprovados estímulos adicionais nos EUA – isto depois de este ano já terem sido injetados três biliões de dólares.

 

Os congressistas estão a trabalhar num pacote de resgate que visa substituir alguns dos benefícios das versões anteriores dos pacotes de estímulos e que estão a expirar.

 

O Dow Jones estava a subir na ordem de 1% e chegou a superar a fasquia dos 27.000 pontos, mas perdeu fôlego depois de o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, ter dito que a proposta de lei para o novo pacote de estímulos não será aprovada na próxima semana.

21.07.2020

Europa em máximos pré-pandémicos após acordado "remédio" comum

As principais praças europeias seguem unânimes no verde, mimetizando nos mercados o espírito de consenso com que terminou o encontro dos últimos quatro dias entre os líderes europeus – o segundo mais prolongado da história.

Os representantes dos 27 países do bloco concordaram lançar um pacote de estímulos de 750 mil milhões de euros, o chamado Fundo de Recuperação, constituído para fazer face aos efeitos negativos da pandemia de covid-19 na economia. Paralelamente, chegaram a acordo sobre o quadro de financiamento plurianual, através do qual vão ficar disponíveis mais de um bilião de euros, que vem reforçar as verbas disponíveis para o relançamento dos membros do bloco.

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, sobe 0,32% para os 376,70 pontos, com o setor automóvel a conquistar a maior subida, de mais de 1%. Esta é a terceira sessão consecutiva em que o índice europeu se mantém no verde, tendo chegado a tocar máximos de 5 de março durante a sessão.

21.07.2020

Euro avança para máximos de janeiro de 2019

A moeda única europeia está a beneficiar do acordo fechado pelos 27 Estados-membros da União Europeia para um plano de 1,8 biliões de euros de resposta aos efeitos da crise sanitária.

O euro segue a ganhar 0,42% para 1,1497 dólares, na terceira sessão seguida a valorizar nos mercados cambiais contra a divisa norte-americana, o que coloca a moeda comunitária em máximos de janeiro de 2019. Esta manhã a moeda única estava a negociar em máximos de 9 de março deste ano. Desde o início do ano o euro está a subir 2,52% face ao dólar.

21.07.2020

Petróleo em máximos de quatro meses com retoma económica, acordo europeu e vacinas

As cotações do "ouro negro" seguem a negociar em Londres no valor mais alto desde inícios de março.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em agosto – cujo contrato expira hoje – soma 3,55% para 42,26 dólares por barril.

 

Já o contrato de setembro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, valoriza 3,30% para 44,71 dólares – valores que não atingia há quatro meses e meio.

 

A impulsionar a matéria-prima estão indicações de uma recuperação económica face à pandemia. Na China, por exemplo, alguns cinemas reabriram ontem, depois de seis meses fechados, um sinal de retoma na segunda maior economia mundial.

 

A contribuir está também o facto de os líderes europeus terem chegado a acordo na madrugada desta terça-feira para fechar o plano de relançamento da economia europeia com base no orçamento para 2021-2027 e no Fundo de Recuperação, que no total mobilizam 1,82 biliões de euros.

 

O acordo que muitos líderes europeus já classificaram de histórico contempla um de Fundo de Recuperação (Próxima Geração UE) de 750 mil milhões (com 390 mil milhões de euros em subvenções, ou seja, dinheiro a fundo perdido) e o próximo quadro financeiro plurianual (QFP, 2021-27) dotado de 1,074 biliões de euros.

 

A ajudar estão ainda os resultados promissores de vacinas que estão a ser desenvolvidas para combater a covid-19. Os reguladores europeus estão na expectativa de uma potencial aprovação da primeira vacina contra a covid-19 este ano.

 

Por outro lado, os analistas estimam que as reservas norte-americanas de crude tenham caído na semana passada, o que também está a animar o sentimento dos investidores.

21.07.2020

Brilho da prata ofusca novo máximo de nove anos do ouro

O otimismo quanto a um tratamento ou vacina contra o coronavírus e a perspetiva de fortes estímulos à economia em grande parte dos países estão a impulsionar os metais preciosos e industriais esta terça-feira.

O ouro avança 1,17%, para os 1.839,10 dólares por onça, o valor mais elevado desde setembro de 2011, há quase nove anos.

Mas a grande protagonista do dia é a prata, com uma valorização de 6,55% para os 21,52 dólares por onça, o que é máximo desde setembro de 2016.

Também a platina valoriza 4,18%, enquanto o cobre sobe 1,11%.

21.07.2020

Juros saem de mínimos a descontar quedas recentes

Os juros das dívidas públicas na Zona Euro inverteram a tendência de alívio observada no início de uma sessão marcada pelo otimismo decorrente do acordo alcançado pela EU para responder à pandemia, que havia mesmo permitido o registo de mínimos de março, quando o surto se tornou incontornável no velho continente.  

A taxa de juro associada às obrigações soberanas de Portugal com prazo a 10 anos sobe ligeiros 0,2 pontos base para 0,360%, isto depois de durante a manhã ter tocado no valor mais baixo desde 9 de março.

A "yield" portuguesa está assim fixada no mesmo valor que a espanhola, uma vez que a taxa de juro correspondente aos títulos da Espanha com a mesma maturidade sobe 1 ponto base para 0,360%. Também a taxa de juro espanhola a 10 anos sobe após ter negociado em mínimos de 11 de março.

Nota ainda para a subida de 0,7 pontos base para -0,458% da "yield" associada às obrigações alemãs (bunds) a 10 anos. Estas taxas de juro estão a ajustar face ao ciclo de descidas verificado nas últimas semanas.

Em sentido inverso continua a transacionar a dívida pública transalpina no mercado secundário. A "yield" italiana a 10 anos cai 0,5 pontos base para 1,096%, a sexta queda seguida que coloca esta taxa de juro em mínimos de 6 de março.

21.07.2020

“O futuro da moeda poderia estar em causa se a cimeira fracassasse”

Depois de cinco dias de negociações em sede de Conselho Europeu, os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a um acordo, e podem ter salvado a moeda única de um descalabre, de acordo com o analista da ActivTrades, Ricardo Evangelista. 

"As negociações foram duras e o resultado final é uma versão 'light' do plano original, devido à pressão dos estados frugais. No entanto, o significado histórico é importante já que, pela primeira vez, a União Europeia concordou em contrair empréstimos coletivamente para depois os distribuir entre os estados-membros, sob a forma de empréstimos e subsídios a fundo perdido", diz o analista, ao Negócios.

No total, o Fundo de Recuperação será de 750 mil milhões (com 390 mil milhões de euros a fundo perdido) e o próximo quadro financeiro plurianual (para o período 2021-27) será dotado de 1,074 biliões de euros.

O analista adianta que "o futuro da moeda única e da própria União Europeia poderiam estar em causa se a cimeira fracassasse, pelo que foi seguida de perto pelos investidores que, à medida que se tornava mais provável o cenário positivo, foram suportando a subida do euro".

Por esta altura, o euro valoriza para acima dos 1,145 dólares, o que representa um máximo desde meados de março.

"A moeda única acabou por não reagir de modo considerável ao anúncio do acordo, já que o desfecho tinha sido descontado durante os dias anteriores", conclui Evangelista.

21.07.2020

Resultados empresariais dão força na abertura de Wall Street

Os três principais índices de Wall Street abriram a sessão desta terça-feira a valorizar, com os investidores a agarrarem-se aos resultados acima do previsto por parte de algumas empresas e a olharem de perto um possível novo estímulo para a economia local. 

O S&P 500 avança 0,52% para os 3.268,79 pontos e o Dow Jones ganha 0,03% para os 26.680,87 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,41% para os 10.809,67 pontos.

A Coca-Cola vai valorizando mais de 2%, depois de sinalizar que a procura pelos seus refrigerantes aumentaram no segundo trimestre, após um primeiro trimestre penalizador para a empresa. Também a IBM vê as suas ações subirem mais de 5%, após ter mostrado que a procura pelo seu negócio de "cloud" acelerou nos primeiros seis meses do ano. 

Apesar de o segundo trimestre ser visto como o que vai refletir o real impacto da atual pandemia nos ganhos das empresas, os investidores estão mais focados na recuperação que se pode seguir a este período pandémico. 

Na sessão anterior, o S&P 500 conseguiu voltar a anular as perdas deste ano e o Nasdaq chegou perto de máximos históricos, depois de resultados promissores de três farmacêuticas nas vacinas anti covid-19 e de uma boa prestação da tecnológica Amazon. 

Para além da esfera dos resultados empresariais, o foco está também nas discussões entre republicanos e democratas, com os primeiros a afirmar que estão a desenhar um novo pacote de estímulos para a economia no valor de 1 bilião de dólares. 

 

21.07.2020

Ouro em máximos de nove anos e prata em máximos de 2016

O ouro subiu para um máximo de nove anos, com a expectativa de uma inflação mais alta, após os estímulos anunciados pela União Europeia, a ofuscar o apetite pelo risco por parte dos investidores. 

O metal precioso avança 0,27% para os 1.822,60 dólares por onça e a prata vale agora mais de 20 dólares por onça, algo que já não se via desde setembro de 2016. 

Por norma, o ouro tende a beneficiar com os estímulos generalizados, uma vez que o metal é visto como um ativo apetecível quando se dá ou prevê um aumento de preços. 

21.07.2020

Euro em máximos de quatro meses após acordo

A moeda única da União Europeia segue hoje a negociar em máximos de quatro meses, depois de o Conselho Europeu ter anunciado um acordo para o Fundo de Recuperação e para o orçamento do quadro plurianual. 

O euro aprecia 0,10% para os 1,1458 dólares, o que representa um máximo desde o dia 9 de março, apesar de os ganhos estarem a ser menores, uma vez que os mercados têm vindo a descontar este entendimento. 

A libra garante um ganho ainda mais expressivo, de 0,36%, para os 1,2705 dólares. 

21.07.2020

Petróleo sobre para acima dos 40 dólares por barril

Os preços do petróleo avançam nesta terça-feira, com o Brent e o crude dos Estados Unidos acima dos 40 dólares por barril, com os receios sobre a queda da procura pela matéira-prima a afastar os investidores a serem ofuscados pela queda dos "stocks" nos Estados Unidos. 

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, valoriza 0,76% para os 43,61 dólares por barril, enquanto que o norte-americano WTI (Wets Texas Intermediate) ganha 0,47% para os 41 dólares por barril. 

O receio de que o número crescente de casos com covid-19 e o novo confinamento de algumas regiões em todo o mundo estão a fazer temer os investidores de um novo impacto na procura pela matéria-prima. 

Apesar disso, é expectável que os inventários de petróleo nos Estados Unidos sofram uma nova queda semanal, sendo a terceira nas últimas quatro semanas. 

21.07.2020

Juros de Portugal estão ao nível pré-pandemia

Os juros da dívida portuguesa voltaram a renovar mínimos de 6 de março, altura de pré-pandemia, depois de o acordo atingido em Bruxelas. 

A taxa de referência nacional cai 2,8 pontos base para os 0,330%, mais ainda acima da taxa espanhola, que hoje perde 2,4 pontos base para os 0,325%. 

No resto da Europa, verifica-se uma tendência de quedas nos países da chamada periferia - que comportam mais risco do que os restantes -, contrariando o sentimento dos juros alemães. A taxa germânica a dez anos sobe 0,6 pontos base para os -0,459%. 

Singifica isto que o "spread" entre os juros de Itália e Alemanha, um fator que mede o risco no mercado de dívida europeu, está cada vez mais curto.  

21.07.2020

Europa em alta com acordo histórico. Bolsa alemã tem saldo anual positivo

A sessão começou de forma animada para as principais praças europeias, impulsionadas pelo acordo atingido, durante a madrugada em Lisboa, em sede de Conselho Europeu para o Fundo de Recuperação e quadro plurianual para o período entre 2021 e 2027. 

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa - avança 0,94% para os 379,05 pontos, num dia em que o DAX de Frankfurt eliminou todas as perdas de 2020, em linha com o que aconteceu ontem com o norte-americano S&P 500. 

Depois de cinco dias de negociações intensas e reuniões bilaterais, os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo para fechar o plano de relançamento da economia europeia com base no orçamento para 2021-2027 e no Fundo de Recuperação, que no total mobilizam 1,82 biliões de euros.

O Fundo de Recuperação será de 750 mil milhões (com 390 mil milhões de euros a fundo perdido) e o próximo quadro financeiro plurianual (para o período 2021-27) será dotado de 1,074 biliões de euros.

A versão inicial da proposta europeia considerava 500 mil milhões de subvenções e 250 mil milhões de empréstimos, mas o fundo de recuperação aprovado tem uma dotação de 750 mil milhões de euros, dinheiro que servirá para ajudar a economia europeia a sair da crise provocada pela pandemia.
 

A ecoar entre os investidores estão também os desenvolvimentos otimistas da vacina contra a covid-19. Ontem, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca mostraram progressos animadores, assim como a CanSino Biologics e a parceria entre a Pfizer e a BioNTech. 

21.07.2020

Futuros da Europa em alta com acordo. Ásia valorizou após otimismo de Wall Street

Os futuros das ações europeias seguem em alta, após o acordo atingido pelos líderes dos 27 Estados-membros, durante esta madrugada em Lisboa, para o Fundo de Recuperação a ser distribuído pelos países do "velho continente" para o período pós-pandemia. 

Assim, os futuros do Stoxx 50 - índice que agrupa as 50 maiores cotadas da Europa - ganha 0,4% e os futuros do norte-americano S&P 500 avançam 0,1%, apontando para uma abertura de sessão em alta. 

Hoje, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou que havia acordo, através do seu Twitter, às 04h30 de Lisboa. E esse entendimento pressupõe um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros - igual ao montante inicialmente proposto para ajudar os países europeus após a pandemia. 

Desse montante total, 390 mil milhões de euros serão entregues aos países a fundo perdido e 360 mil milhões através de empréstimos com juros muito baixos. 

Na sessão asiática, os índices de referência do Japão (+0,3%), Coreia do Sul (+1,5%) e Hong Kong (+1,9%) acumularam ganhos, enquanto que o índice chinês de Xangai terminou de forma estável. 

A animar a sessão esteve a boa prestação dos índices em Wall Street no dia de ontem, em que o S&P 500 conseguiu garantir um saldo positivo em 2020, pela segunda vez, devido às boas notícias relativas ao desenvolvimento da vacina pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. Na China, a CanSino Biologics e a parceria entre a Pfizer e a BioNTech mostraram também progressos otimistas.

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