Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto19.03.2021

Europa regista a maior queda das últimas duas semanas. Petróleo regressa aos ganhos

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
19 de Março de 2021 às 18:18
  • ...
19.03.2021

Juros aliviam de ciclo de subidas à boleia de decisão da Fed

A Reserva Federal dos Estados Unidos recusou prolongar a flexibilidade regulatória concedida ao setor financeiro americano por causa da crise da covid-19, o que poderá obrigar os bancos a reforçarem os seus rácios de capital contra o volume detido de obrigações soberanas emitidas pela Fed.

Esta decisão refletiu-se no reforço do apetite dos investidores por ativos considerados mais seguros e acentuou a descida até então moderada dos juros das dívidas dos países da Zona Euro, pondo fim a um curto ciclo de agravamentos.

Assim, a taxa de juro associada à dívida portuguesa com prazo a 10 anos cai 3,2 pontos base para 0,225%, a primeira queda em quatro sessões.

O mesmo para as "yields" correspondentes aos títulos soberanos a 10 anos da Itália e da Alemanha, que caem respetivamente 2,5 e 2,9 pontos base para 0,0,661% e para -0,296%.

19.03.2021

Euro volta a cair com apreensão sobre vacinação a crescer

O euro deprecia 0,06% para 1,1908 dólares na segunda queda seguida contra a divisa norte-americana, o que deixa a moeda única europeia a transacionar em mínimos de 10 de março nos mercados cambiais.

Em sentido inverso, o dólar aprecia pelo segundo dia e negoceia em máximos de 10 de março no índice da Bloomberg que mede o desempenho da moeda americana face a um cabaz composto pelas dividas de 10 economias desenvolvidas e emergentes.

Este novo recuo do euro acontece numa altura em que cresce a preocupação dos investidores relativamente aos atrasos verificados nos processos de vacinação no seio da União Europeia.

19.03.2021

Ouro sobe, mas pouco

Os preços do metal amarelo estão a negociar em ligeira alta, sustentados pelo desagravamento dos juros da dívida pública nos EUA.

 

O ouro a pronto (spot) segue a ganhar 0,14% para 1.738,86 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro valorizam 0,08%, para 1.733,60 dólares por onça.

 

A sustentar está sobretudo o alívio dos juros da dívida pública nos EUA. As "yields" das obrigações do Tesouro a 10 anos nos EUA

 

A travar maiores ganhos está a valorização do dólar – que torna menos atrativo o investimento em ativos denominados na nota verde para quem negoceia noutras moedas.

19.03.2021

Europa regista a maior queda das últimas duas semanas com casos covid e tensões EUA-China

As maiores ações europeias terminaram o dia a registar a maior queda das últimas duas semanas, com o aumento de casos de covid-19 e o atraso na vacinação em toda a região a preocuparem os investidores.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas do "velho continente" - terminou a cair 0,8%, eliminando o ganho semanal.

Entre os setores, destaque para a banca europeia que corrigiu da forte subida registada ontem, à boleia da subida de juros da dívida soberana em toda a região.

Os investidores seguem apreensivas perante o aumento de casos de covid-19, mas também com as evidências de tensões entre China e Estados Unidos e o contínuo aumento nos juros do Tesouro norte-americano.

Um pouco por toda a Europa, os casos de covid-19 voltam a aumentar, e Paris anunciou que vai impor novamente o confinamento nalgumas zonas.

19.03.2021

Petróleo recupera de selloff

Depois de cinco sessões consecutivas a negociar no vermelho, o "ouro negro" está hoje a recuperar do forte selloff de quinta-feira que levou a quedas de 7% – penalizado pela nova vaga de infeções por covid na Europa, que levou a novos confinamentos e reduziu a expectativa de uma iminente retoma da procura por combustível.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril soma 0,95% para 60,57 dólares.

 

Já o contrato de maio do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,85% para 63,82 dólares.

 

Apesar da valorização do dólar, que torna a matéria-prima menos atrativa como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas, os investidores estão hoje a revelar-se mais otimistas, sobretudo depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) ter ontem dito que considerava segura e eficaz a vacina da AstraZeneca.

 

Vários países tinham decidido suspender a adminstração desta vacina devido a potenciais efeitos secundários perigosos, o que ameaçou a retoma da procura por combustível devido aos atrasos nos processos de vacinação e, consequentemente, na reabertura total das economias. Agora, com a garantia da EMA, esses mesmos países estão a retomar as inoculações com o fármaco da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

19.03.2021

Juros da dívida aliviam mas Wall Street ainda está em modo cautela

As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, numa altura de maior prudência, apesar de os juros das obrigações a 10 anos dos EUA estarem a aliviar.

 

O Dow Jones segue a ceder 0,74%, para se fixar nos 32.613,40 pontos. Ontem, apesar de ter encerrado em queda, estabeleceu um novo máximo histórico nos 33.227,78 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recua 0,49% para se fixar nos 3.896,36 pontos. Anteontem fixou um novo recorde na negociação intradiária, ao tocar nos 3.983,87 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,20%, fechando nos 13.089,50 pontos.

 

O Nasdaq abriu a subir ligeiramente, mas foi uma retoma de curta duração. Ontem, foi o índice mais castigado, ao fechar a cair mais de 3%.

 

O facto de as"yields" das obrigações do Tesouro a 10 anos nos EUA estarem a aliviar ajuda a melhorar o sentimento dos investidores, mas esta é uma sessão em que se espera grande volatilidade devido à bruxaria quádrupla ("quadruple witching") nos mercados europeus e norte-americanos. E quádrupla porque se dá o vencimento simultâneo de quatro contratos: futuros e opções sobre índices de ações e futuros e opções sobre acções, tanto nos EUA como na Europa. O nome do dia faz assim referência a estes quatro vencimentos e às bruxas.

 

Os mercados têm o termo ‘witching hour’ (a hora da bruxa) que é a última hora de negociação da sessão bolsista. Uma vez que o vencimento destes quatro tipos de contratos exerce grande influência no desempenho do mercado, o termo é tido como adequado para a situação, já que essa "hora da bruxa" será um curto período em que quem pratica feitiçaria fica especialmente mais activo e poderoso. 

 

Assim sendo, trata-se de um dia historicamente mais volátil, especialmente na última hora de negociação, com um elevado volume de transações. Isto porque os investidores que precisam de fechar posições podem movimentar o mercado a qualquer preço, levando as cotações a oscilarem erraticamente.

 

O ‘quadruple witching’ ocorre quatro vezes por ano, nas terceiras sextas-feiras dos meses de março, junho, setembro e dezembro.

19.03.2021

Dólar amolece com juros do Tesouro a derreter

A nota verde está em trajetória descendente, de mãos dadas com os juros do Tesouro dos Estados Unidos. O Bloomberg Dollar Spot Index, que mede o desempenho da divisa norte-americana contra as principais moedas, marca um recuo de 0,19%, e deverá fechar a segunda semana consecutiva no vermelho. A moeda única europeia sobe uns ligeiros 0,05% para os 1,1921 dólares.

19.03.2021

Juros dos EUA aliviam

Os juros da dívida a dez anos nos Estados Unidos estão a aliviar 2,3 pontos base para os 1,686%, abandonando a fasquia dos 1,7% que foi ontem ultrapassada, como não o era desde janeiro de 2020. Ainda assim, esta será a sétima semana consecutiva de agravamento nestes juros, cujo rally tem preocupado pela possibilidade de que esteja a sinalizar aumentos na inflação.

Em Portugal, a tendência é igualmente de alívio na obrigações com a mesma maturidade: descem 3,5 pontos base para os 0,224%. Na Alemanha, o recuo é quase equivalente, de 3,6 pontos base para os -0,302%.

19.03.2021

Europa encolhe-se face a mais casos covid, tensões EUA-China e receios da inflação

As principais praças europeias seguem apreensivas perante o aumento de casos de covid-19 no Velho Continente, as evidências de tensões entre China e Estados Unidos e o contínuo aumento nos juros do Tesouro deste último país.

Um pouco por toda a Europa, os casos de covid-19 voltam a aumentar, e Paris anunciou que vai impor novamente o confinamento nalgumas zonas.

Fora do Velho Continente, nas primeiras conversações oficiais desde que Joe Biden subiu a presidente, as duas maiores economias do mundo criticaram-se mutuamente, tocando assuntos como os direitos humanos, as trocas comerciais e a cibersegurança. Nos Estados Unidos, as expectativas de inflação alta estão a tocar máximos de vários anos.

O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, desce 0,40% para os 424,93 pontos. Madrid, Paris e Londres perdem mais de 0,5%. Ainda assim, esta deve terminar como a terceira semana consecutiva de ganhos para o índice europeu.

19.03.2021

Ouro respira mas com olhos postos na inflação

O ouro valoriza 0,35% para os 1.742,54 dólares por onça, prolongando uma tendência de "sobe e desce", já que tem verificado inversões a cada sessão desde o início da semana. O ouro tem tremido de olhos postos nas obrigações do Tesouro e nas expectativas de inflação e, tendo em conta algum otimismo que foi surgindo nos mercados – apesar de frágil – a semana deverá, apesar de tudo, terminar com saldo positivo para o metal amarelo.

19.03.2021

Petróleo prepara maior quebra desde outubro

O barril de Brent está a subir 0,43% para os 63,55 dólares, ao lado do nova-iorquino West Texas Intermediate, que avança 0,47% para os 60,29 dólares. Ainda assim, esta é a primeira sessão em seis em que cada um destes barris valoriza, o que determina um saldo semanal negativo, em torno dos 8% para ambos.

Os preços avançam, desta forma, para a maior quebra desde outubro. O movimento de venda prolonga-se agora perante receios de que s ganhos tenham sido demasiado rápidos, tendo em conta sinais d curto-prazo como a procura e um dólar mais forte.

19.03.2021

Receios de inflação retornam e tensões China-EUA preocupam

Vários são os motivos de preocupação que se traduzem numa mancha vermelha, nas bolsas asiáticas e no ocidente. Por um lado, os juros do Tesouro não acalmam a escalada, e as expectativas de inflação acompanham o movimento. Por outro, as tensões que ficam visíveis entre as duas maiores economias do mundo também travam o otimismo.

O presidente da Fed, Jerome Powell, descansou os mercados na quarta-feira afirmando que as taxas de juro devem manter-se perto de zero enquanto a economia sara da covid-19, mas os juros do Tesouro não pararam de subir e atingiram os 1,75% pela primeira vez desde janeiro de 2020. As expectativas de inflação estão em máximos de vários anos.

A fazer tremer estão ainda as conversações de alto nível entre os Estados Unidos e a China desde que Joe Biden tomou posse, nas quais foram avançadas várias críticas no que toca a direitos humanos, trocas comerciais, cibercegurança e alianças internacionais, deixando à vista grandes divergências.

Na sequência, o chinês CSI 300 derrapou 2,6%, de mãos dadas com o Hang Seng de Hong Kong, que caiu  2,2%. O japonês Nikkei desceu 1,4% e o australiano S&P/ASX 200 cedeu 0,6%. Os futuros dos Estados Unidos e da Europa também seguem no vermelho.  

Ver comentários
Saber mais PSI-20 bolsa mercados Euronext cotadas empresas índice nacional Lisboa Europa Wall Street câmbio juros
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio