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Ao minuto26.11.2020

Dia histórico para a dívida portuguesa. Bolsas e petróleo corrigem

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Os novos números da pandemia foram bem recebidos pelos investidores.
Andy Rain/EPA
26 de Novembro de 2020 às 17:20
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26.11.2020

Europa fecha no vermelho em dia parado nos mercados

Os movimentos foram contidos na Europa num dia de baixa negociação, já que o mercado norte-americano está de folga por ocasião do Dia de Ação de Graças. A tendência acabou por ser negativa, numa altura em que a proliferação da pandemia volta a pesar na mente dos investidores.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas, o Stoxx600, desceu 0,12% para os 391,63 pontos. A mesma tendência foi registada em Frankfurt e Paris, onde as quebras foram muito ligeiras, enquanto Madrid, Lisboa e Londres se apresentaram mais convictas no terreno negativo.

Neste contexto, ganharam os setores menos afetados pela pandemia, como é o caso da saúde e da tecnologia, enquanto os fabricantes automóveis exibiram os piores desempenhos. Tensões laborais na Renault afetaram negativamente o sentimento quanto ao setor. Também a energia desceu, num dia em que o petróleo em Londres quebrou um ciclo de quatro sessões de ganhos.

A confiança é abalada depois de terem sido levantadas dúvidas sobre a vacina da AstraZeneca, o que poderá levar a novos estudos. Paralelamente, a chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu que as estâncias de ski fechassem este inverno, relembrando a gravidade da pandemia, numa altura em que as infeções estão a aumentar nos Estados Unidos e na Europa.

26.11.2020

Dólar volta a piscar o olho aos investidores

O euro inverteu e já está a perder ligeiramente contra a nota verde: cai 0,04% para os 1,1912 dólares. O Bloomberg Dollar Spot Index mostra igualmente ganhos, na ordem de 0,1%.

A divisa norte-americana ganha força num contexto de falta de confiança e menos volume de negociação nos mercados. Wall Street não está a negociar por ocasião do feriado de Ação de Graças, e, ao mesmo tempo, o número de infeções por covid-19 continua a aumentar, o que também assusta os investidores e leva a que estes se retraiam, pondo o dólar, como ativo refúgio, numa posição mais atrativa.

26.11.2020

Dia histórico para a dívida portuguesa

Foi por breves momentos e por uma margem muito curta, mas 26 de novembro de 2020 ficará para a história como o primeiro dia em que a yield dos títulos de dívida portuguesa a 10 anos apresentou pela primeira vez um sinal negativo. Uma marco impensável há não muitos meses atrás e que resulta da política monetária ultra expansionista que está a ser conduzida pelo Banco Central Europeu. Por coincidência, este marco foi atingido no dia em que foi aprovado o Orçamento do Estado em votação final global.

 

No fecho da sessão a taxa de rendibilidade das obrigações do tesouro estava em 0,003%, uma descida de 1,2 pontos base face à vespera. A meia da sessão a yield tocou em -0,001%, pelo que investidores aceitaram pagar para comprar dívida portuguesa que só será reembolsada em 10 anos. Estas taxas são as praticadas no mercado secundário, onde os investidores trocam dívida entre si. Até agora Portugal nunca conseguiu financiar-se a taxas negativas em emissões a 10 anos.

 

A sessão foi de descida na dívida soberana europeia, com a taxa das bunds a 10 aos a descer 1 pontos base para -0,59%.

 

Esta evolução acontece num dia em que os investidores estão novamente voltados para os ativos de refúgio, como a dívida soberana de certos países do euro, o que leva a uma subida das obrigações e, consequentemente, a uma descida dos juros.

A descida abaixo da barreira dos 0% é o culminar de uma série de sessões de quedas, que foi impulsionada pela vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, e comum à generalidade das dívidas soberanas na Zona Euro. Paralelamente, as obrigações têm sido beneficiadas pelos programas de compra de ativos do Banco Central Europeu, que tem garantido liquidez ao mercado.

"Além disso, a oferta de Obrigações do Tesouro deverá diminuir no próximo ano, de forma que a emissão líquida de OT será negativa (emissões líquidas, deduzindo à oferta os reembolsos e as compras do BCE)", explicou o analista-chefe do Danske Bank, Jens Peter Sørensen, ao Negócios. Para Sørensen há ainda outro fator a puxar pela dívida portuguesa: os fundos garantidos pelo programa europeu SURE (Support to mitigate Unemployment Risks in an Emergency) e as garantias do Fundo de Recuperação vão suportar a economia e poderão reduzir ainda mais a emissão de novas obrigações.

26.11.2020

Ouro avança com debilidade do dólar

O metal amarelo segue em alta, animado sobretudo pela depreciação do dólar, o que torna mais atrativos os ativos denominados na moeda norte-americana, como é o caso do ouro.

 

O ouro a pronto (spot) avança 0,22% para 1.809,24 dólares por onça no mercado londrino, tendo já estado a negociar em mínimos de 17 de julho nos 1.800,90 dólares, muito perto de perfurar a barreira psicológica dos 1.800 pontos.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro somam 0,15% para 1.808,20 dólares por onça.

 

O crescente número de infeções por covid-19 e o seu impacto na economia reforçam a expectativa dos investidores de mais apoios orçamentais e monetários, o que debilita a nota verde.

 

O índice do dólar está a negociar perto de mínimos de três meses, aumentando assim a atratividade do ouro para quem opera com outras moedas.

26.11.2020

Petróleo cede com menos procura

OPEP e aliados decidem esta semana a extensão do corte de produção do petróleo.

As cotações do "ouro negro" estão a negociar no vermelho nos principais mercados internacionais.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em janeiro cede 1,77% para 44,90 dólares por barril.

 

Já o contrato de janeiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 2,08% para 47,60 dólares.

 

Os preços estão a perder terreno, depois de terem estado a negociar em máximos de sete meses, devido à oferta excessiva face à procura – que está a diminuir, especialmente na Europa, em consequência das novas restrições decorrentes da segunda vaga da pandemia.

 

"Apesar dos fortes fundamentais, especialmente o desenvolvimento de vacinas, mantém-se algum pessimismo no mercado petrolífero", comentou à Reuters um analista de matérias-primas da Phillip Futures, Avtar Sandu.

26.11.2020

Bolsas mistas em sessão de menor liquidez

As bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida, com as ações a mostrarem dificuldades em manter os ganhos depois das fortes subidas recentes. A valorização em novembro já é superior a 13%, colocando as ações a caminho de fecharem o seu melhor mês de sempre.

À falta de catalisadores para os ganhos, e com muitos traders fora do mercado devido à comemoração do dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que vai manter Wall Street encerrada, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 0,03% para 392,01 pontos, depois de ter atingido máximos de fevereiro.

Frankfurt, Paris e Amesterdão seguem com sinal positivo, enquanto Lisboa, Madrid e Londres negoceiam com sinal vermelho.

Por cá, o PSI-20 perde 0,03% para 4.627,27 pontos, penalizado sobretudo pelo BCP, Galp Energia e EDP Renováveis, todas com descidas de mais de 1%.

26.11.2020

Juros soberanos pouco alterados

Os juros da dívida da generalidade dos países do euro estão pouco alterados esta quinta-feira, com a maioria a registar descidas ligeiras.

Por cá, a yield associada às obrigações a dez anos cai 0,2 pontos para 0,013%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a descida é de 0,1 pontos para 0,062%.

Na Alemanha, os juros a dez anos deslizam 0,7 pontos para -0,576% e em Itália recuam 0,1 pontos para 0,611%.

26.11.2020

Ouro sobre após três sessões de perdas

O ouro está a valorizar depois de três sessões consecutivas de perdas, com os dados económicos desapontantes nos Estados Unidos a sinalizarem mais dificuldades na retoma da economia.

Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos aumentaram, enquanto os rendimentos e as poupanças diminuíram, indicando que a recuperação poderá ter desafios adicionais, com o país confrontado com novos confinamentos e um impasse prolongado em torno do pacote de estímulos.

O ouro ganha 0,42% para 1.815,17 dólares, preparando-se, porém, para completar o quarto mês consecutivo de quedas, devido aos progressos nas vacinas que alimentaram o apetite pelo risco.

26.11.2020

Bitcoin afunda mais de 12% e volta ao patamar dos 16 mil dólares

A bitcoin e outras moedas digitais estão a afundar esta quinta-feira, um movimento que deverá alimentar a especulação em torno da sustentabilidade do ‘boom’ recente.

A mais famosa das moedas virtuais cai nesta altura 12,66% para 16.489,60 dólares.

Os analistas justificam esta descida com a tomada de mais-valias, depois da forte subida das últimas semanas, e com a especulação sobre uma regulação mais rígida para este tipo de ativos.

"Estes ativos estão sobrecomprados e precisam de uma correção", disse Vijay Ayyar, diretor de desenvolvimento de negócios da Luno em Singapura, em declarações à Bloomberg. "Francamente, não acho que seja incomum".

Mesmo com esta queda, o valor da bitcoin mais que duplicou este ano e estava a caminho de se aproximar do recorde de 19.511 dólares estabelecido em 2017.

26.11.2020

Petróleo cai mais de 1% apesar da descida surpresa das reservas

O petróleo está a desvalorizar mais de 1% nos mercados internacionais, aliviando das fortes subidas recentes que levaram a matéria-prima para máximos de março.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) desliza 1,33% para 45,10 dólares e em Londres o Brent cai 1,34% para 47,96 dólares.

Esta evolução tem lugar um dia depois de a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos ter revelado uma descida inesperada nas reservas de crude do país. Os inventários diminuíram em754 mil barris na semana passada, quando as estimativas apontavam para uma subida.

O petróleo já subiu cerca de 27% este mês, com os progressos nas vacinas contra a covid-19 a alimentarem a expectativa de um aumento da procura de energia no próximo ano.

26.11.2020

Futuros na Europa com subida ligeira

Os futuros das ações europeias seguem estão pouco alterados esta quinta-feira, 26 de novembro, um dia que deverá ser marcado por menor liquidez no mercado devido à comemoração do feriado da Ação de Graças nos Estados Unidos, que vai manter Wall Street encerrada.

Os futuros do Euro Stoxx 50 sobem 0,1%, enquanto os do S&P 500 avançam 0,2%.

A sessão asiática ficou marcada por ganhos pouco acentuados, com o chinês Shanghai Composite pouco alterado, o japonês Topix a subir 0,6%, e o Hang Seng de Hong Kong a valorizar 0,2%.

Muitos traders estão fora do mercado devido ao feriado nos Estados Unidos, um dia depois de terem sido conhecidos uma série de indicadores apontando para um aumento dos pedidos de subsídio de desemprego na maior economia do mundo, uma subida das encomendas de bens duradouros e um aumento do défice comercial.

"Acreditamos que a recuperação do mercado pode continuar a partir daqui, impulsionada por todas as notícias positivas sobre vacinas, mais clareza política com uma transição pacífica na Casa Branca e com mais estímulos que estão por vir", disse Xi Qiao, diretora da UBS Global Wealth Management, à Bloomberg TV.

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