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Ao minuto02.10.2020

Sintomas ligeiros de Trump dão fôlego à Europa. Petróleo afunda e juros italianos rondam mínimos históricos

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Os novos números da pandemia foram bem recebidos pelos investidores.
Andy Rain/EPA
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02.10.2020

Juros italianos têm segundo registo mais baixo de sempre

Os juros da dívida a dez anos em Itália terminaram com um recuo de 3,7 pontos base para os 0,782%, descendo a um mínimo de 12 de setembro. Dia 12 do mês passado ficou marcado como aquele em que os juros transalpinos tocaram o valor mais baixo de sempre. Esta sexta-feira tornou-se o dia em que a remuneração exigida pelos investidores tocou o segundo nível mais baixo, os 0,778%.

A tendência de alívio foi sentida também no resto da Europa. Em Lisboa, os juros cederam 2,6 pontos base para os 0,215%, um mínimo de novembro de 2019. Na Alemanha, que é a referência à escala europeia, desceu 0,1 pontos base para os -0,538%.

02.10.2020

Europa termina semana com nota positiva

As bolsas europeias terminaram esta semana otimistas, depois de ser divulgado que o presidente dos Estados Unidos testou positivo para a covid-19 mas que está apenas com sintomas ligeiros.

O índice que agrega as 600 maiores praças europeias, o Stoxx600, subiu 0,25% para os 362,69 pontos, o que permite um saldo positivo de 2,02% nos últimos cinco dias.

Madrid, Londres e Amesterdão juntaram-se no verde, tal como Paris, embora a bolsa francesa tenha ficado muito próxima da linha de água. Lisboa e Frankfurt não saíram do vermelho.

Os investidores começaram o dia pessimistas, acordando para a notícia de que Trump está infetado com covid-19. Contudo, durante a tarde o presidente divulgou que terá apenas sintomas ligeiros da doença, apesar de ser um paciente de risco, dada a idade e obesidade.

Paralelamente, a democrata Nancy Pelosi afirmou que as negociações de um novo pacote de estímulos vão continuar, sendo que o facto de Trump ter sido infetado poderá ajudar a enfatizar a gravidade da pandemia e facilitar um acordo.

02.10.2020

Euro volta a perder fôlego

A moeda única europeia segue a ceder terreno face à nota verde, numa sessão em que o dólar vê reforçado o seu estatuto de valor-refúgio.

 

O facto de o novo pacote de estímulos orçamentais nos EUA não ter sido objeto de acordo bipartidário está a ajudar à valorização do dólar, bem como a notícia de que o presidente Donald Trump testou positivo para a covid-19.

 

O euro segue a ceder 0,32% para 1,1710 dólares.

02.10.2020

Ouro recua com valorização do dólar

O metal amarelo inverteu para a baixa, penalizado pela valorização da nota verde.

 

O ouro a pronto (spot) segue a perder 0,33% para 1.898,76 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro ganham 0,51% para 1.898,60 dólares por onça.

 

A valorização do dólar está a contribuir para uma menor aposta no metal precioso, uma vez que é denominado na moeda norte-americana e fica menos atrativo como investimento alternativo.

 

Durante a manhã, o ouro ganhou terreno devido à notícia de que o presidente norte-americano testou positivo para a covid-19, mas o dólar acabou por ser um valor-refúgio mais procurado, especialmente depois de se ter sabido que Donald Trump se sente bem (assim como a primeira-dama Melania, que também contraiu o novo coronavírus).

 

Donald e Melania Trump "estão bem" e "planeiam permanecer na Casa Branca" durante o período de quarentena. Esta foi a garantia do médico do presidente dos EUA, Sean P. Conley, através de comunicado da Casa Branca citado pela CNN, em que adiantou que acredita que Trump vai continuar a exercer as suas funções sem interrupções.

02.10.2020

Petróleo afunda mais de 5%  

O petróleo volta a cair em força, numa semana que se adivinha de largas perdas, terminando com uma nota de forte incerteza, decorrente de o presidente Donald Trump ter confirmado que contraiu covid-19.

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, está a desvalorizar 4,37% para os 39,14 dólares, tendo atingido um mínimo de junho durante a sessão. O norte-americano West Texas Intermediate cai 4,44% para os 37 dólares, mas já ultrapassaram ambos a fasquia dos 5% nas quedas.

Com os casos de coronavírus a voltarem a disparar um pouco por todo o mundo e agora com o resultado positivo de Trump para a doença, "não há muito a que se agarrar no curto prazo", defendem os analistas do Standard Chartered, citados pela Bloomberg.

02.10.2020

Wall Street cai com notícia de que Trump tem covid-19

As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em baixa, pressionadas pelo anúncio de que o presidente norte-americano testou positivo para a covid-19.

 

O Dow Jones segue a ceder 0,57% para 27.659,16 pontos e o Standard & Poor’s 500 recua 0,88% para 3.350,91 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,36% para 11.172,75 pontos.

 

O último relatório do emprego antes das eleições deveria ser a grande notícia desta sexta-feira, mas o anúncio de que o presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania contraíram o novo coronavírus mudou tudo, sublinha a CNN Business.

 

O tweet de Trump a dar a notícia contribuiu para a queda das bolsas a nível mundial, já que trouxe mais uma dose de incerteza para o mercado.

 

Os investidores estão a tentar perceber o que significa o diagnóstico de Trump para as eleições presidenciais de 3 de novembro e para a possibilidade de haver ou não mais estímulos económicos por parte de Washington.

 

O governo dos EUA anunciou esta manhã que houve mais 661.000 contratações em setembro, numa altura em que a economia recupera lentamente do pico da pandemia registado na primavera. No entanto, os economistas esperavam mais empregos.

 

Já a taxa de desemprego caiu para 7,9%, contra 8,4% em agosto, quando a expectativa dos inquiridos pela CNN era de 8,2%.

02.10.2020

Ouro serve de refúgio para os investidores e avança

O preço do metal precioso está a ganhar força na sessão desta sexta-feira, num dia em que os investidores estão à procura de ativos considerados mais seguros para se refugiar.

É o caso do ouro, que aproveita para valorizar 0,26% para os 1.910,93 dólares por onça.

02.10.2020

Euro cai antes de possível deflação na região

A prestação do euro está a ser impactada pela negativa pela divulgação dos dados referentes à inflação na Zona Euro, onde se prevê deflação para o mês de setembro.

"A inflação de setembro da Zona Euro aponta para uma dinâmica fraca nos preços (...) mantendo vivas as expectativas de baixas taxas de juro", pode ler-se numa nota matinal do ING, que adianta que o euro deverá cair para o patamar dos 1.1700 dólares ainda hoje.

Por esta altura, a moeda única da União Europeia deprecia 0,23% para os 1,1721 dólares.

02.10.2020

Juros da Zona Euro beneficiam com alergia ao risco

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão a negociar em queda, revertendo a tendência das últimas duas sessões, num dia em que os investidores estão a fugir dos ativos considerados mais arriscados como é o caso do mercado de ações e a refugiar-se no mercado da dívida, tradicionalmente mais seguro.

Assim sendo, os juros da referência para o bloco - a Alemanha - caem 0,2 pontos base para os -0,539%, enquanto que os de Itália perdem 0,7% para os 0,815%.

Por cá, a "yield" de Portugal a dez anos cai 0,7 pontos base para os 0,233% e a de Espanha perde 0,9 pontos base para os 0,218%.

02.10.2020

Petróleo afunda mais de 2% após Trump anunciar que está infetado

Os preços do petróleo alargaram as quedas depois do anúncio, com os dois ativos a perderem mais de 2%, numa altura em que a procura pela matéria-prima continua a pesar na negociação.

O Brent - negociado em Londres e que serve de referência para Portugal - desvaloriza 2,47% para os 39,92 dólares por barril, e o WTI (West Texas Intermediate) cai 2,53% para os 37,74 dólares por barril. 

Antes das notícias, o preço dos dois ativos estava já negativo, uma vez que não se espera que o pacote orçamental dos Estados Unidos seja anunciado antes das eleições marcadas para 3 de novembro. 

O lado sanitário continua a ser um entrave para a prestação do petróleo, uma vez que a procura continua a ser sucessivamente ameaçada pela propagação do coronavírus em todo o mundo, com o medo de que novos confinamentos possam decretar uma forte diminuição no consumo de petróleo. 



02.10.2020

Ações europeias penalizadas pela notícia da infeção de Trump

As bolsas europeias estão a negociar em queda nesta última sessão da semana, depois de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ter dito que está infetado com coronavírus, anunciando um período de quarenta com a primeira-dama, Melania Trump, também ela infetada.

Por esta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, assume uma queda de 0,87% para os 358,67 pontos, com as praças europeias a desvalorizarem entre 0,4% em Amesterdão e 1,15% em Frankfurt.

O anúncio de Trump, feito através do seu Twitter, acontece a meio da corrida às eleições presidenciais norte-americanas, com o próximo debate presidencial a decorrer daqui a 13 dias.

"Toda esta incerteza em torno da infeção de Trump está a passar nos mercados dos EUA. Agora levantam-se muitas questões sobre como a corrida presidencial irá prosseguir, mas apenas o tempo dirá como os eleitores reagem às notícias", diz Stephanie Kelly, analista da ASI, numa nota.

Jeffrey Halley, analista da OANDA, refere o "potencial impacto negativo para os mercados" desta notícia, que "pode muito bem interromper quaisquer negociações que estejam a decorrer sobre o novo pacte orçamental, por exemplo".

Isto depois de ter sido aprovado na Câmara dos Representantes, com maioria Democrata, o apoio de 2,2 biliões de dólares à economia do país, apesar da rejeição do Partido Republicano. Agora, não se espera que passe no crivo do Senado, que tem maioria republicana.

02.10.2020

Futuros descem na Europa e EUA

Os futuros das ações da Europa e Estados Unidos estão em queda esta sexta-feira, prolongando o pessimismo da sessão asiática, depois de o presidente Donald Trump ter anunciado que tanto ele como a sua mulher Melania Trump testaram positivo para a covid-19.

Ambos fizeram o teste depois de a conselheira de Trump, Hope Hicks, ter recebido um resultado positivo no teste ao coronavírus.

Os futuros do Nasdaq estão a descer 2%, o dólar a cair e o petróleo a prolongar as perdas.

"É um grande choque - estes são eventos completamente exógenos", disse David Page, diretor de macroeconomia da AXA Investment Managers, à Bloomberg TV. "É bastante natural ver um pouco de aversão ao risco".

No Japão, as ações eliminaram os ganhos iniciais e caíram cerca de 1% depois de as negociações na Bolsa de Tóquio terem sido retomadas após os problemas de quinta-feira. Os mercados na China, Hong Kong, Taiwan, Índia e Coreia do Sul estão fechados devido a feriados.

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