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Europa termina em alta. Imobiliário tem melhor mês desde 2009 ao subir 15%
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
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Europa termina em alta. Imobiliário tem melhor mês desde 2009 ao subir 15%
Os principais índices europeus terminaram a última sessão do mês em alta, com os números da inflação na região a darem ímpeto às bolsas.
O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, somou 0,55% para 461,61 pontos, colocando o ganho mensal em mais de 6%, o que faz de novembro o melhor mês desde janeiro. A registar os maiores ganhos esta quinta-feira esteve o setor de petróleo e gás, juntamente com os serviços financeiros, que subiram mais de 1%.
Em destaque no mês o setor do imobiliário na Europa escalou mais de 15%, apontando assim o melhor mês desde 2019.
Entre os movimentos de mercado, a ASML desceu 0,99%, depois de ter revelado que planeia nomear Cristophe Fouquet como próximo presidente executivo, quando os dois presidentes se retirarem em 2024.
Já o banco holandês BN Amr perdeu 1,68%, após o Governo do país ter anunciado planos para vender ações da instituição no valor de mil milhões de euros.
Esta quinta-feira, os investidores estiveram a avaliar os números da inflação na Zona Euro. Em novembro, recuou para 2,4%, face aos 2,9% de outubro, sendo este o valor mais baixo desde julho de 2021. Este número, que se aproxima da meta de 2% definida pelo Banco Central Europeu está a levar os "traders" a incorporarem a possibilidade de um corte de 25 pontos base dos juros diretores em abril.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,3%, o francês CAC-40 valorizou 0,59%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,16% e o britânico FTSE 100 subiu 0,41%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,4%.
O espanhol IBEX 35 cedeu 0,04%.
Juros da Zona Euro agravam-se com flexibilização da política monetária no horizonte
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, num dia em que os ativos de risco seduziram mais os investidores do que a procura por obrigações, com os dados da inflação da Zona Euro a aproximarem-se da meta de 2% do Banco Central Europeu.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos avançaram 2,9 pontos base para 3,080%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aumentou 1,5 pontos base para 2,444%.
A rendibilidade da dívida espanhola subiu 3,7 pontos base para 3,466%, enquanto os juros da dívida italiana cresceram 5,5 pontos base para 4,220% e os juros da dívida francesa avançaram 2,3 pontos base para 3,018%.
A influenciar a negociação estiveram os dados da inflação na região do Euro, que recuou de 2,9% em outubro para 2,4% em novembro, sendo o valor mais baixo desde julho de 2021, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.
O abrandamento na subida de preços no euro dá um forte sinal ao Banco Central Europeu para que não retome o aumento das taxas de juro, uma vez que o valor da inflação já está mais próxima da meta dos 2% definida pela autoridade monetária.
Os investidores preveem agora, pela primeira vez desde que a política monetária se tornou mais restritiva, que haja um corte de 25 pontos base em abril e que até ao final do próximo ano haja uma diminuição de 112 pontos base.
Reunião "duvidosa" da OPEP+ não satisfaz mercado. WTI cai quase 3%
Os preços do petróleo inverteram a tendência desta manhã e estão a negociar em baixa, depois de os membros da Organização dos Países de Petróleo e aliados (OPEP+) terem acordado um corte de um milhão de barris diários por membro, segundo informação avançada pela Reuters, Financial Times e Bloomberg.
A esta redução irá ainda somar-se o corte, em vigor, por parte da Arábia Saudita, o líder "de facto" da organização, que está a retirar também um milhão de barris por dia. A reunião, marcada para esta quinta-feira, ainda estava a decorrer às 17.00 horas em Lisboa.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 2,94% para 75,57 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, recua 0,42% para 82,75 dólares por barril.
A penalizar o sentimento no mercado estará a dificuldade em compreender como serão realizados estes cortes por parte dos membros da OPEP+, explicou à Reuters o analista Bob Yawger da Mizuho.
"Este é um relatório muito duvidoso - há uma enorme dúvida sobre a sua credibilidade, sobre a forma como os cortes vão acontecer", acrescentou, indicando que estava previsto que os Emirados Árabes Unidos aumentassem a produção em 200 mil barris em 2024.
Há, igualmente, um conjunto de questões que ainda não foram respondidas, realçou o analista Callum Macpherson da Investec em declarações à Reuters: "quem vai realizar os cortes? Quanto tempo vão durar?".
Investidores recalibram posições e dão ganhos ao dólar. Ouro sai penalizado
O ouro está a desvalorizar, mesmo depois de ter sido conhecido o índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos, com os números a ficarem em linha com o esperado.
Estes dados reforçam a perspetiva de que a Reserva Federal já terminou o atual ciclo de subida das taxas de juro diretoras.
O metal precioso recua 0,42% para 2.036,96 dólares por onça.
O ouro está ainda a ser penalizado por uma subida do dólar, uma vez que os ganhos da nota verde tornam o metal mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.
O dólar está a valorizar, motivado por uma maior procura à medida que o mês chega ao fim, ao mesmo tempo que os investidores vão recalibrando as suas posições para dezembro, explicam os analistas ouvidos pela Reuters.
O dólar soma 0,61% para 0,9172 dólares, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – valoriza 0,61% para 103,391 pontos e caminha para o maior ganho diário em mais de um mês.
Números do indicador de inflação preferido da Fed não chegam para animar Wall Street
Os principais índices em Wall Street abriram mistos esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem uma leitura do índice de despesas do consumidor norte-americano, apontado pelos especialistas como o indicador preferido da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) para a definição da sua política monetária.
O industrial Dow Jones avançou 0,63% para 35.655,27 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 cede 0,01% para 4.549,91 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,27% para 14.220,55 pontos. Os três índices caminham para o melhor novembro desde 2020.
O índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) manteve-se inalterado em novembro face aos números de outubro. A estimativa dos economistas ouvidos pela Reuters era de um aumento de 0,1%. Já em termos homólogos avançou 0,2%, em linha com as expectativas do mercado.
Estes dados reforçam as expectativas de que a Reserva Federal já terminou o ciclo de subida das taxas de juro diretoras. Os "traders" estimam agora que a Fed mantenha os juros inalterados nas próximas três reuniões, de dezembro, janeiro e fevereiro e realize o primeiro corte em maio.
"O que vemos nos dados PCE hoje são apenas mais provas de que a inflação continua a descer, uma tendência que temos visto ao longo do ano", disse à Reuters Anthony Saglimbene, "chief market strategist" da Ameriprise Financial.
Entre os principais movimentos de mercado a Salesforce ganha 9,17%, depois de os resultados do terceiro trimestre terem ficado abaixo do esperado e ter revisto em alta o "guidance" de lucros para o resto do ano.
Europa navega mista entre dados da inflação. Energia lidera ganhos antes da OPEP+
A Europa começou a sessão de forma mista, atento à chuva de dados macroeconómicos no bloco e às apostas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE).
O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvaloriza 0,10% para 458,62 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, produtos químicos e recursos primários lideram perdas. Já o setor energético comanda ganhos, horas antes de ser conhecida a decisão da OPEP+ sobre o futuro da produção, sendo que a Arábia Saudita já lançou o apelo para mais cortes.
O encontro estava marcado para o passado dia 26 de novembro, mas foi reagendado para esta quinta-feira, numa altura de controvérsia sobre as quotas de produção de crude dos países africanos.
Entre as principais praças europeias, Frankfurt avança ligeiramente (0,08%), Paris negoceia na linha de água (-0,05%) e Amesterdão cresce 0,10%. Madrid está praticamente inalterada (0,04%). Já Milão cai 0,12% e Londres desce 0,2%.
O "puzzle" dos dados da inflação no bloco vai-se construindo, criando um cenário macroeconómico, que poderá dar pistas sobre o futuro da política monetária no BCE.
Além dos números franceses, esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.
Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.
Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.
Após estes números, os investidores já começam a especular sobre os cortes das taxas de juro diretoras na região, com o mercado a apontar – de acordo com a Bloomberg – para uma redução de 25 pontos base até abril do próximo ano.
Do outro lado do Atlântico, nos EUA, o mercado aguarda a divulgação do índice de despesas no consumo PCE, visto como o indicador favorito da Fed para a inflação.
Juros aliviam na Zona Euro "embalados" pela inflação
Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os mais recentes dados da inflação alimentam a expectativa de corte de juros diretores na região.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o bloco – alivia 3 pontos base para 2,399%.
Os juros das obrigações portuguesas, que vencem em 2033, cedem 0,7 pontos base para 3,043%.
A taxa interna de rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade desce 1,9 pontos base para 3,410%.
A "yield" dos títulos italianos a 10 anos recua 0,8 pontos base para 4,157%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade cedem 2,1 pontos base para 2,974%.
A economia francesa recuou 0,1% no terceiro trimestre do ano, enquanto cedeu mais do que o previsto em novembro, de acordo com os dados publicados esta quinta-feira.
O "puzzle" dos dados da inflação no bloco vai-se construindo, criando um cenário macroeconómico, que poderá dar pistas sobre o futuro da política monetária no BCE.
Além dos números franceses, esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.
Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.
Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.
Euro alivia face ao dólar à boleia da expectativa de corte nos juros em 2024
Entre a enchente de dados macroeconómicos na Zona Euro, os investidores já começam a especular sobre os cortes das taxas de juro diretoras na região, com o mercado a apontar – de acordo com a Bloomberg – para uma redução de 25 pontos base até abril do próximo ano.
Assim, o euro segue a cair 0,46% para 1,0922 dólares, embalado pelos números da inflação que alimentam as expectativas de cortes nos juros pelo BCE.
Esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.
Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.
Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.
O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – valoriza 0,16% para 103,16 pontos. No acumulado do mês, o índice segue a caminho de registar o pior mês em um ano.
Ouro estabiliza antes de um indicador de alta frequência nos EUA
O ouro estabiliza, depois de uma recuperação de cinco dias, com os investidores à espera de um indicador de alta frequência nos EUA, visto como o favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana para apurar a evolução da inflação.
O metal amarelo negoceia perto na linha de água (-0,06%) para 2.042,99 dólares por onça. A escalada dos últimos dias colocou a cotação do metal precioso perto do pico histórico, alcançado durante a pandemia.
Esta quinta-feira é conhecido o índice de despesas no consumidor (PCE), visto como um bom indicador já que elimina os elementos voláteis dos alimentos e da energia. A Bloomberg aponta para que o PCE abrande para 0,1% em outubro, numa análise em cadeia.
Petróleo sobe pelo terceiro dia. Todos à espera da OPEP+
O petróleo avança pela terceira sessão, horas antes de serem conhecidas as conclusões da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Aliados (OPEP+).
O encontro foi reagendado do passado dia 26 de novembro para esta quinta-feira, num período marcado pela discussão sobre as quotas dos países africanos e pelo apelo da Arábia Saudita para que os membros da OPEP+ decidam pelo corte na produção.
De acordo com a Bloomberg, que cita delegados do organismo, está em cima da mesa a possibilidade de um corte mais profundo de 1 milhão de barris por dia.
Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,99% para 78,63 dólares por barril.
Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 0,90% para 83,85 dólares por barril.
Ações a nível global a caminho do melhor mês em três anos. Europa aponta para o verde
Novembro foi o segundo melhor mês do ano para as ações asiáticas, tendo o "benchmark" da região, o MSCI Ásia-Pacífico registado um ganho de 7,29%, que ficou por uma "unha negra" da subida de 7,84% registada em janeiro.
No final da sessão desta sexta-feira, pela China, Hong Kong deslizou 0,1% e Xangai perdeu 0,2%. No Japão, o Topix arrecadou 0,44% e o Nikkei valorizou 0,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,61%.
A nível global, o MSCI ACWI Index está prestes a registar o melhor mês em três anos, à medida que no mercado de derivados as apostas sobre o corte de juros diretores nos EUA já a partir do próximo ano aumenta.
Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%, antes de serem conhecidos os números da inflação e do desemprego na Zona Euro, bem como o PIB e inflação em França e a evolução dos preços em Portugal.
Também Itália reporta os valores da inflação e apresenta ainda os dados do desemprego – indicador que será igualmente alvo de escrutínio na Alemanha.