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Ao minuto30.11.2023

Europa termina em alta. Imobiliário tem melhor mês desde 2009 ao subir 15%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Reuters
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30.11.2023

Europa termina em alta. Imobiliário tem melhor mês desde 2009 ao subir 15%

Os principais índices europeus terminaram a última sessão do mês em alta, com os números da inflação na região a darem ímpeto às bolsas.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, somou 0,55% para 461,61 pontos, colocando o ganho mensal em mais de 6%, o que faz de novembro o melhor mês desde janeiro. A registar os maiores ganhos esta quinta-feira esteve o setor de petróleo e gás, juntamente com os serviços financeiros, que subiram mais de 1%.

Em destaque no mês o setor do imobiliário na Europa escalou mais de 15%, apontando assim o melhor mês desde 2019.

Entre os movimentos de mercado, a ASML desceu 0,99%, depois de ter revelado que planeia nomear Cristophe Fouquet como próximo presidente executivo, quando os dois presidentes se retirarem em 2024.

Já o banco holandês BN Amr perdeu 1,68%, após o Governo do país ter anunciado planos para vender ações da instituição no valor de mil milhões de euros.

Esta quinta-feira, os investidores estiveram a avaliar os números da inflação na Zona Euro. Em novembro, recuou para 2,4%, face aos 2,9% de outubro, sendo este o valor mais baixo desde julho de 2021. Este número, que se aproxima da meta de 2% definida pelo Banco Central Europeu está a levar os "traders" a incorporarem a possibilidade de um corte de 25 pontos base dos juros diretores em abril.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,3%, o francês CAC-40 valorizou 0,59%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,16% e o britânico FTSE 100 subiu 0,41%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,4%.

O espanhol IBEX 35 cedeu 0,04%.

30.11.2023

Juros da Zona Euro agravam-se com flexibilização da política monetária no horizonte

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, num dia em que os ativos de risco seduziram mais os investidores do que a procura por obrigações, com os dados da inflação da Zona Euro a aproximarem-se da meta de 2% do Banco Central Europeu. 

Os juros da dívida portuguesa a dez anos avançaram 2,9 pontos base para 3,080%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aumentou 1,5 pontos base para 2,444%.

A rendibilidade da dívida espanhola subiu 3,7 pontos base para 3,466%, enquanto os juros da dívida italiana cresceram 5,5 pontos base para 4,220% e os juros da dívida francesa avançaram 2,3 pontos base para 3,018%.

A influenciar a negociação estiveram os dados da inflação na região do Euro, que recuou de 2,9% em outubro para 2,4% em novembro, sendo o valor mais baixo desde julho de 2021, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.

O abrandamento na subida de preços no euro dá um forte sinal ao Banco Central Europeu para que não retome o aumento das taxas de juro, uma vez que o valor da inflação já está mais próxima da meta dos 2% definida pela autoridade monetária.

Os investidores preveem agora, pela primeira vez desde que a política monetária se tornou mais restritiva, que haja um corte de 25 pontos base em abril e que até ao final do próximo ano haja uma diminuição de 112 pontos base.

30.11.2023

Reunião "duvidosa" da OPEP+ não satisfaz mercado. WTI cai quase 3%

Os preços do petróleo inverteram a tendência desta manhã e estão a negociar em baixa, depois de os membros da Organização dos Países de Petróleo e aliados (OPEP+) terem acordado um corte de um milhão de barris diários por membro, segundo informação avançada pela Reuters, Financial Times e Bloomberg.

A esta redução irá ainda somar-se o corte, em vigor, por parte da Arábia Saudita, o líder "de facto" da organização, que está a retirar também um milhão de barris por dia. A reunião, marcada para esta quinta-feira, ainda estava a decorrer às 17.00 horas em Lisboa.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 2,94% para 75,57 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, recua 0,42% para 82,75 dólares por barril.

A penalizar o sentimento no mercado estará a dificuldade em compreender como serão realizados estes cortes por parte dos membros da OPEP+, explicou à Reuters o analista Bob Yawger da Mizuho.

"Este é um relatório muito duvidoso - há uma enorme dúvida sobre a sua credibilidade, sobre a forma como os cortes vão acontecer", acrescentou, indicando que estava previsto que os Emirados Árabes Unidos aumentassem a produção em 200 mil barris em 2024.

Há, igualmente, um conjunto de questões que ainda não foram respondidas, realçou o analista Callum Macpherson da Investec em declarações à Reuters: "quem vai realizar os cortes? Quanto tempo vão durar?".

30.11.2023

Investidores recalibram posições e dão ganhos ao dólar. Ouro sai penalizado

O ouro está a desvalorizar, mesmo depois de ter sido conhecido o índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos, com os números a ficarem em linha com o esperado.

Estes dados reforçam a perspetiva de que a Reserva Federal já terminou o atual ciclo de subida das taxas de juro diretoras.

O metal precioso recua 0,42% para 2.036,96 dólares por onça.

O ouro está ainda a ser penalizado por uma subida do dólar, uma vez que os ganhos da nota verde tornam o metal mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

O dólar está a valorizar, motivado por uma maior procura à medida que o mês chega ao fim, ao mesmo tempo que os investidores vão recalibrando as suas posições para dezembro, explicam os analistas ouvidos pela Reuters.

O dólar soma 0,61% para 0,9172 dólares, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – valoriza 0,61% para 103,391 pontos e caminha para o maior ganho diário em mais de um mês.

30.11.2023

Números do indicador de inflação preferido da Fed não chegam para animar Wall Street

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

Os principais índices em Wall Street abriram mistos esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem uma leitura do índice de despesas do consumidor norte-americano, apontado pelos especialistas como o indicador preferido da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) para a definição da sua política monetária.

O industrial Dow Jones avançou 0,63% para 35.655,27 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 cede 0,01% para 4.549,91 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,27% para 14.220,55 pontos. Os três índices caminham para o melhor novembro desde 2020.

O índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) manteve-se inalterado em novembro face aos números de outubro. A estimativa dos economistas ouvidos pela Reuters era de um aumento de 0,1%. Já em termos homólogos avançou 0,2%, em linha com as expectativas do mercado.

Estes dados reforçam as expectativas de que a Reserva Federal já terminou o ciclo de subida das taxas de juro diretoras. Os "traders" estimam agora que a Fed mantenha os juros inalterados nas próximas três reuniões, de dezembro, janeiro e fevereiro e realize o primeiro corte em maio.

"O que vemos nos dados PCE hoje são apenas mais provas de que a inflação continua a descer, uma tendência que temos visto ao longo do ano", disse à Reuters Anthony Saglimbene, "chief market strategist" da Ameriprise Financial.

Entre os principais movimentos de mercado a Salesforce ganha 9,17%, depois de os resultados do terceiro trimestre terem ficado abaixo do esperado e ter revisto em alta o "guidance" de lucros para o resto do ano.

30.11.2023

Europa navega mista entre dados da inflação. Energia lidera ganhos antes da OPEP+

A Europa começou a sessão de forma mista, atento à chuva de dados macroeconómicos no bloco e às apostas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE).

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvaloriza 0,10% para 458,62 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, produtos químicos e recursos primários lideram perdas. Já o setor energético comanda ganhos, horas antes de ser conhecida a decisão da OPEP+ sobre o futuro da produção, sendo que a Arábia Saudita já lançou o apelo para mais cortes.

O encontro estava marcado para o passado dia 26 de novembro, mas foi reagendado para esta quinta-feira, numa altura de controvérsia sobre as quotas de produção de crude dos países africanos.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt avança ligeiramente (0,08%), Paris negoceia na linha de água (-0,05%) e Amesterdão cresce 0,10%. Madrid está praticamente inalterada (0,04%). Já Milão cai 0,12% e Londres desce 0,2%.

O "puzzle" dos dados da inflação no bloco vai-se construindo, criando um cenário macroeconómico, que poderá dar pistas sobre o futuro da política monetária no BCE.

Além dos números franceses, esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.

Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.

Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.


Após estes números, os investidores já começam a especular sobre os cortes das taxas de juro diretoras na região, com o mercado a apontar – de acordo com a Bloomberg – para uma redução de 25 pontos base até abril do próximo ano.

Do outro lado do Atlântico, nos EUA, o mercado aguarda a divulgação do índice de despesas no consumo PCE, visto como o indicador favorito da Fed para a inflação.

30.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro "embalados" pela inflação

Economia da Zona Euro terá contraído 0,1% entre julho e setembro, face aos três meses anteriores, com Portugal a cair ainda mais.

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os mais recentes dados da inflação alimentam a expectativa de corte de juros diretores na região.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o bloco – alivia 3 pontos base para 2,399%.

Os juros das obrigações portuguesas, que vencem em 2033, cedem 0,7 pontos base para 3,043%.

A taxa interna de rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade desce 1,9 pontos base para 3,410%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos recua 0,8 pontos base para 4,157%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade cedem 2,1 pontos base para 2,974%.

A economia francesa recuou 0,1% no terceiro trimestre do ano, enquanto cedeu mais do que o previsto em novembro, de acordo com os dados publicados esta quinta-feira.

O "puzzle" dos dados da inflação no bloco vai-se construindo, criando um cenário macroeconómico, que poderá dar pistas sobre o futuro da política monetária no BCE.

Além dos números franceses, esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.

Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.

Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.

30.11.2023

Euro alivia face ao dólar à boleia da expectativa de corte nos juros em 2024

A presidente do Banco Central Europeu alerta para os chamados efeitos de segunda ordem na inflação com a subida dos salários na Zona Euro.

Entre a enchente de dados macroeconómicos na Zona Euro, os investidores já começam a especular sobre os cortes das taxas de juro diretoras na região, com o mercado a apontar – de acordo com a Bloomberg – para uma redução de 25 pontos base até abril do próximo ano.

Assim, o euro segue a cair 0,46% para 1,0922 dólares, embalado pelos números da inflação que alimentam as expectativas de cortes nos juros pelo BCE.

Esta quarta-feira foram conhecidos os números da inflação alemã que abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia.

Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.

Esta quinta-feira, é tempo de conhecer a evolução dos preços em Portugal, em França e no conjunto da Zona Euro.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – valoriza 0,16% para 103,16 pontos. No acumulado do mês, o índice segue a caminho de registar o pior mês em um ano.

30.11.2023

Ouro estabiliza antes de um indicador de alta frequência nos EUA

O ouro estabiliza, depois de uma recuperação de cinco dias, com os investidores à espera de um indicador de alta frequência nos EUA, visto como o favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana para apurar a evolução da inflação.

O metal amarelo negoceia perto na linha de água (-0,06%) para 2.042,99 dólares por onça. A escalada dos últimos dias colocou a cotação do metal precioso perto do pico histórico, alcançado durante a pandemia.

Esta quinta-feira é conhecido o índice de despesas no consumidor (PCE), visto como um bom indicador já que elimina os elementos voláteis dos alimentos e da energia. A Bloomberg aponta para que o PCE abrande para 0,1% em outubro, numa análise em cadeia.

30.11.2023

Petróleo sobe pelo terceiro dia. Todos à espera da OPEP+

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

O petróleo avança pela terceira sessão, horas antes de serem conhecidas as conclusões da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Aliados (OPEP+).

O encontro foi reagendado do passado dia 26 de novembro para esta quinta-feira, num período marcado pela discussão sobre as quotas dos países africanos e pelo apelo da Arábia Saudita para que os membros da OPEP+ decidam pelo corte na produção.

De acordo com a Bloomberg, que cita delegados do organismo, está em cima da mesa a possibilidade de um corte mais profundo de 1 milhão de barris por dia.

Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,99% para 78,63 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 0,90% para 83,85 dólares por barril.

30.11.2023

Ações a nível global a caminho do melhor mês em três anos. Europa aponta para o verde

Novembro foi o segundo melhor mês do ano para as ações asiáticas, tendo o "benchmark" da região, o MSCI Ásia-Pacífico registado um ganho de 7,29%, que ficou por uma "unha negra" da subida de 7,84% registada em janeiro.

No final da sessão desta sexta-feira, pela China, Hong Kong deslizou 0,1% e Xangai perdeu 0,2%. No Japão, o Topix arrecadou 0,44% e o Nikkei valorizou 0,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,61%.

A nível global, o MSCI ACWI Index está prestes a registar o melhor mês em três anos, à medida que no mercado de derivados as apostas sobre o corte de juros diretores nos EUA já a partir do próximo ano aumenta.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%, antes de serem conhecidos os números da inflação e do desemprego na Zona Euro, bem como o PIB e inflação em França e a evolução dos preços em Portugal. 

Também Itália reporta os valores da inflação e apresenta ainda os dados do desemprego – indicador que será igualmente alvo de escrutínio na Alemanha.

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