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Abertura dos mercados: Europa animada em semana de encontro de bancos centrais
As principais praças europeias estão a negociar em alta numa semana em que vão decorrer os encontros do Banco do Japão e da Reserva Federal dos Estados Unidos. O euro e o petróleo seguem em queda.
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Os mercados em números
PSI-20 soma 0,42% para 4.670,09 pontos
Stoxx 600 aprecia 0,29% para 341,31 pontos
Nikkei desvalorizou 0,04% para 16.620,29 pontos
Juros da dívida portuguesa a 10 anos somam 1,1 pontos base para 3,062%
Euro recua 0,10% para 1,0966 dólares
Petróleo perde 0,07% para 45,66 dólares por barril em Londres
Bolsas europeias animadas
As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo, numa altura em que os investidores estão de olhos postos nos encontros do Banco do Japão e na reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, que decorrem esta semana. A liderar os ganhos no Velho Continente está o PSI-20, ao crescer 0,42%, seguido pelo principal índice holandês, que avança 0,17%. O Stoxx 600, índice de referência, valoriza 0,29%. A excepção a este sentimento positivo verifica-se no principal índice italiano, que cede 0,02%.
Na Ásia, as praças japonesas encerraram em queda: o Nikkei cedeu 0,04% e o Topix recuou 0,16%. Na China, o Shanghai Composite terminou a sessão a subir 0,10%.
Juros sem tendência definida
Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar sem uma tendência definida no mercado secundário. A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si somam 1,1 pontos base para 3,062%. No mesmo prazo, mas no caso da dívida alemã, as "yields" somam 1,3 pontos base para -0,017%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 304,4 pontos.
Dólar em alta
A moeda norte-americana está a valorizar face ao euro e ao iene. A especulação de que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) vai dar indícios sobre qual o caminho que vai ser seguido em relação às taxas de juro está a impulsionar a divisa norte-americana. Além disso, o mercado especula ainda que o Banco do Japão vai determinar uma expansão dos estímulos no encontro que decorre esta semana. O euro cede 0,10% para 1,0966 dólares.
Petróleo próximo de mínimos de dois meses
Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais, estando mesmo o crude a negociar próximo de mínimos de dois meses, numa altura em que os produtores norte-americanos da matéria-prima aumentaram a perfuração pela quarta semana consecutiva. Isto está a fazer crescer a especulação que o excesso de oferta mundial vai continuar, o que penaliza a cotação do "ouro negro". O West Texas Intermediate desce 0,09% para 44,15 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 0,07% para 45,66 dólares por barril.
Valorização do dólar penaliza ouro
A cotação do metal amarelo está a recuar nos mercados internacionais. A flutuação dos mercados bolsistas e a valorização do dólar está a penalizar a procura por ouro, numa semana em que decorrem o encontro do banco central do Japão e a reunião da Fed. O ouro, para entrega imediata, desvaloriza 0,42% para 1.317,15 dólares por onça.
Destaques do dia
Empresas serão hierarquizadas nos estágios e apoios. Candidaturas aos estágios, que serão mais curtos, e aos apoios à contratação, que serão mais baixos, terão períodos limitados e ficarão sujeitas ao orçamento disponível. O Governo vai definir critérios para pontuar as empresas que concorrem.
Relatório critica gestão de Horácio Roque no Banif. O Banif destaca-se por uma liderança "personalizada" e por um modelo de negócio "insustentável", que a supervisão de Constâncio permitiu, avança o relatório.
Violas ganha tempo no BPI sem matar OPA. A Holding Violas Ferreira conseguiu adiar até 6 de Setembro a votação sobre a desblindagem no BPI e quer uma alternativa à OPA do CaixaBank. Isabel dos Santos também quer negociar. Catalães só se sentam à mesa no fim da oferta.
O czar português do retalho russo. Após 25 anos no grupo Jerónimo Martins – dos quais "15 Invernos na Polónia" – Pedro Pereira da Silva aceitou o convite para liderar o terceiro maior grupo de distribuição da Rússia. A companhia Dixy, que lidera desde Março, tem planos ambiciosos de crescimento.
Aposta em PPR afunda no semestre. A quebra das rendibilidades oferecidas pelos produtos com garantia de capital está a determinar uma forte quebra da aposta em PPR sob a forma de seguros. E as baixas rendibilidades poderão acelerar o movimento nos próximos meses.
O que vai acontecer esta segunda-feira
Resultados em destaque. Esta segunda-feira, são várias as cotadas que apresentam os resultados do primeiro semestre. Entre elas estarão a Philips, a Ryanair e a Luxottica Group.
Avaliação bancária. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica o inquérito à avaliação bancária na habitação, relativo a Junho.