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Abertura dos mercados: Juros portugueses em máximos de mês e meio. Petróleo afasta-se de pico de seis semanas

Os juros portugueses sobem há quatro sessões consecutivas, atingindo máximos de mês e meio. Já o petróleo cede hoje, afastando-se do pico de seis semanas.

Bloomberg
06 de Novembro de 2019 às 09:18
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,08% para os 5.238,48 pontos
Stoxx 600 valoriza 0,18% para os 404,96 pontos
Nikkei avançou 0,22% para os 23.303,82 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 0,8 pontos base para os 0,253%
Euro sobe 0,14% para os 1,1090 dólares
Petróleo em Londres cede 0,89% para 62,4 dólares por barril

Bolsas europeias em modo de espera
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a valorizar 0,18% para os 404,96 pontos na sessão desta quarta-feira, 6 de novembro, após ter atingido um máximo de julho de 2015 na sessão anterior. As bolsas europeias registam variações curtas à semelhança do que aconteceu ontem em Wall Street

O otimismo em relação à disputa comercial entre os EUA e a China tem beneficiado as ações, mas agora os investidores parecem estar em modo de espera, aguardando por mais detalhes. "Depois dos fortes ganhos dos últimos dias não é excluir que os índices europeus façam uma pausa ou mesmo recuem um pouco", antecipavam os analistas do BPI no comentário de bolsa. 

No setor da banca, o Société Générale apresentou resultados: o lucro foi de 854 milhões de euros, inferior às estimativas, tal como aconteceu com o produto bancário. O setor bancário tem sido um dos que mais subiu nas últimas sessões. 

Ainda nos resultados, a Marks&Spencer também revelou números que ficam aquém das expectativas. Por outro lado, tanto a Adidas como a BMW apresentaram resultados mais positivos. 

Em termos de indicadores económicos, as novas encomendas à indústria alemã recuaram menos do que o esperado em setembro, em comparação homóloga, o que poderá ser um sinal de que a recessão no setor não vai, pelo menos, piorar. Além disso, face ao mês anterior, as encomendas subiram pela primeira vez em três meses. 

Em Lisboa, o PSI-20 segue a valorizar 0,08% para os 5.238,48 pontos, acumulando três sessões consecutivas em alta e renovando máximos de julho deste ano. 

Juros portugueses em máximos de mês e meio 
Apesar de as bolsas não registarem grandes variações, o apetite por risco continua a afastar os investidores dos ativos de refúgio, como é o caso da dívida pública. Assim, os juros associados às obrigações soberanas na Europa estão a subir pela quarta sessão consecutiva.

No caso dos juros portugueses, estes atingiram um máximo de mês e meio esta manhã. No mercado secundário, a "yield" associada às obrigações soberanas portuguesas a dez anos está a subir 0,8 pontos base para os 0,253%. 

Já os juros alemães a dez anos estão a subir 1,1 pontos base para os -0,299%, renovando máximos de julho.

Dados económicos não dão gás ao euro
O euro está a subir 0,14% para os 1,1090 dólares, beneficiando dos mais recentes dados económicos (encomendas nas fábricas alemãs) que dão esperança ao motor da economia da Zona Euro, a Alemanha. Além disso, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, assina hoje um artigo de opinião no Financial Times onde diz querer desbloquear a finalização da integração bancária na Zona Euro, o que poderá ser um sinal forte de união dentro do bloco do ponto de vista dos mercados.

Petróleo afasta-se de máximos de seis semanas
O ouro negro está a desvalorizar em reação aos dados do Instituto do Petróleo norte-americano. Em causa está mais um aumento dos inventários norte-americanos em 4,26 milhões de barris na semana passada, segundo a Bloomberg, que cita fontes próximas. Ontem foi revelado ainda que, de acordo com os dados oficiais do Departamento do Comércio, os EUA registaram pela primeira vez um excedente comercial de petróleo numa altura em que a produção bateu recordes.

O petróleo também tinha beneficiado nas últimas sessões do otimismo comercial dada a expectativa que haverá maior procura por barris no futuro face a um cenário em que a disputa entre os EUA e a China continuava na dimensão atual. 

Na sessão de hoje, o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,72% para os 56,82 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, desce 0,89% para 62,4 dólares.

Ouro recupera de maior queda em dois meses
O metal precioso está a valorizar ligeiramente neste início de sessão após ontem ter registado a maior queda em dois meses. Tal como acontece face às obrigações, os investidores estão a afastar-se do ouro por ser um ativo de refúgio. Esta tendência contrasta com o que aconteceu nos últimos meses em que os receios relativos à desaceleração da economia empurraram os investidores para esse tipo de ativos.

O ouro sobe 0,26% para os 1.487,53 dólares por onça, após ter descido mais de 1,5% na sessão anterior.
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