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Abertura dos mercados: Fed e resultados trimestrais condicionam investidores

A perspectiva de que a Fed possa acelerar o ritmo de subidas de juros está a ditar alguma contenção entre os investidores. Do lado oposto estão os resultados trimestrais de cotadas, que têm animado a negociação.

19 de Abril de 2018 às 09:19
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,20% para 5.522,84 pontos

Stoxx 600 desce 0,03% para 381,74 pontos

Nikkei valorizou 0,15% para 22.191,18 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal avança 2,5 pontos base para 1,635%

Euro aprecia 0,20% para 1,2399 dólares

Petróleo sobe 0,90% para 74,14 dólares por barril

 

Fed e resultados trimestrais condicionam bolsas europeias

As bolsas europeias seguem entre ganhos e perdas ligeiras, numa sessão em que os investidores estão a reflectir na negociação essencialmente dois factores: as conclusões do Livro Bege da Fed e os resultados trimestrais de cotadas.

 

No seu Livro Bege, a Reserva Federal (Fed) assinalou que nas últimas semanas a economia continuou a crescer em todo o território norte-americano e o aumento do emprego foi robusto, sem sinais de sobreaquecimento. Indicações positivas sobre a evolução da maior economia do mundo, mas que podem também sinalizar que a Fed poderá acelerar a subida dos juros no país.

O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, desce 0,03% para 381,74 pontos. Já o índice português, o PSI-20, está entre os que estão a negociar em terreno positivo, avançando 0,40% para 5.522,84 pontos. A contribuir para este desempenho do índice nacional estão cotadas como a Jerónimo Martins, a Galp Energia e os CTT.

 

Juros em alta após Fed

A perspectiva de que a economia dos Estados Unidos está robusta e que poderá haver espaço para uma subida de juros mais acelerada está a contagiar os juros na Europa. A taxa de juro implícita na dívida de Portugal a 10 anos está a subir 2,5 pontos para 1,635%. Já a taxa alemã com a mesma maturidade avança 2 pontos para 0,551%.
 

Dólar estável à espera de desenvolvimentos
O dólar segue sem uma tendência definida contra as principais moedas mundiais, numa altura em que os investidores estão expectantes em relação às tensões geopolíticas que marcaram as últimas semanas. Ao mesmo tempo que a Fed vai deixando mais sinais de que poderá acelerar o ritmo de subidas de juros.

 

Petróleo renova máximos de 2014

O príncipe saudita, Mohamed bin Salman, demonstrou-se satisfeito com uma subida dos preços do petróleo para valores em torno dos 80 dólares, admitindo mesmo que chegasse aos 100 dólares, de acordo com a Reuters. Esta posição aponta para que a Arábia Saudita esteja disponível para prolongar os cortes de produção, o que está a elevar os preços da matéria-prima para máximos de 2014 em Londres. A contribuir para esta subida está também a descida das reservas de petróleo dos EUA na semana passada.

O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 0,90% para 74,14 dólares, o que corresponde ao valor mais elevado desde Novembro de 2014.

 

Alumínio em máximos de Agosto de 2011
Os preços do alumínio continuam a subir, negociando em níveis de Agosto de 2011, a reflectir ainda os receios de alguma interrupção de fornecimento por parte da russa Rusal, após as sanções impostas pelos EUA à empresa, no âmbito do processo de interferência de responsáveis e empresas russos nas últimas eleições presidenciais americanas. 

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