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Abertura dos mercados: Expectativa de acordo EUA-China dá gás ao petróleo e às bolsas mundiais

As bolsas negoceiam em alta assim como o petróleo esta quarta-feira, 9 de janeiro, beneficiando do otimismo à volta do potencial acordo comercial entre os EUA e a China.

Reuters
09 de Janeiro de 2019 às 09:34
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,89% para os 4.953,43 pontos
Stoxx 600 ganha 0,69% para os 348,23 pontos
Nikkei valorizou 1,1% para 20 427,06 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 0,3 pontos base para 1,824%
Euro avança 0,2% para 1,1463 dólares
Petróleo em Londres sobe 0,92% para 59,36 dólares o barril

Bolsas europeias animadas com negociações EUA-China
As bolsas europeias negoceiam em alta, dando continuidade aos ganhos da sessão anterior. Os investidores estão otimistas face a um acordo entre os Estados Unidos e a China, o que está a propagar o sentimento positivo pelos mercados internacionais. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,69% para os 348,23 pontos, renovando máximos de três semanas. O índice acumula uma valorização superior a 3% neste arranque do ano.

Ontem no final da sessão de Wall Street, as declarações de Tim Cook, CEO da Apple, de que está confiante num acordo comercial entre a China e os EUA animaram ainda mais os investidores. Anteriormente, Donald Trump já tinha dito no Twitter que as negociações estavam a correr "muito bem", tendo a Bloomberg noticiado que o presidente quer alcançar um acordo que "alimente" um "rally" em Wall Street.

As reuniões foram prolongadas por mais um dia e terminaram na tarde de hoje (fuso horário de Pequim). Os índices asiáticos também subiram. A recuperação das bolsas continua a ser liderado pelas cotadas tecnológicas e pelas petrolíferas. Ambos os setores tinham sido dos mais afetados na correção dos mercados no final de 2018. 

Na Europa, destaque ainda para a ida de Theresa May ao Parlamento britânico para defender o seu acordo para a saída da União Europeia. O documento será votado no dia 15 de janeiro, depois do adiamento pedido pela primeira-ministra no ano passado.

Em Lisboa, o PSI-20 avança 0,89% para os 4.953,43 pontos, negociando em máximos de um mês. O índice está a beneficiar da subida da Galp Energia num dia em que o petróleo volta a negociar em alta. A bolsa nacional acumula uma valorização superior a 5% neste arranque do ano. 

Juros sobem na Europa
Os juros dos Estados europeus estão a subir esta quarta-feira numa altura em que os investidores estão com menos apetite por ativos com menor risco agora que existem sinais de aproximação entre os EUA e a China ao nível comercial. De acordo com a Reuters, há vários países que vão aos mercados: é o caso da Alemanha, Irlanda, Itália e também de Portugal.

Os juros alemães a dez anos estão a subir 7 pontos base para os 0,296% e os juros italianos no mesmo prazo avançam 3 pontos base para os 2,984%. Os juros portugueses a dez anos avançam 0,3 pontos base para os 1,824%. 

Euro recupera, mas ainda perde no ano
A divisa europeia está a subir 0,2% para os 1,1463 dólares nesta sessão, mas continua a registar perdas no balanço do arranque deste novo ano. 

Petróleo valoriza há oito sessões seguidas
A expectativa de acordo entre os EUA e a China também está a animar o petróleo.

O crude (WTI), negociado em Nova Iorque, passou pela primeira vez em 2019 dos 50 dólares nesta madrugada. Neste momento está a valorizar 1,08% para os 50,32 dólares. Já o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, valoriza 0,92% para os 59,36 dólares, negociando perto do patamar dos 60 dólares. Ambos acumulam oito sessões de subidas consecutivas, o maior ciclo de ganhos em ano e meio. Tanto o crude como o Brent estão em máximos de três semanas.

Contudo, há dados que podem mudar esta trajetória. A Arábia Saudita deverá anunciar um aumento ligeiro nas reservas de petróleo depois de ser auditada de forma independente esta quarta-feira, avança a Reuters. O anúncio oficial deverá ser feito em breve pelo ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih, que explicará a estratégia do país para o petróleo. Hoje também são divulgadas as reservas petrolíferas nos EUA, o que poderá ter um impacto na cotação do barril.

Ouro cede com otimismo comercial
O ativo de refúgio de referência está a perder valor nesta sessão. Tal deve-se ao otimismo face a um acordo comercial entre os EUA e a China, o que está a fomentar o apetite por risco dos investidores novamente. O metal precioso tinha beneficiado no final do ano passado da turbulência dos mercados, tendo alcançado um máximo de seis meses. 

Esta quarta-feira o ouro perde 0,22% para os 1.284,54 dólares por onça.
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