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Abertura dos mercados: Europa à deriva com relação incerta entre EUA e China. Juros de Itália em mínimos

Relação comercial entre os EUA e a China não teve novos capítulos, e os investidores aguardam agora por mais sinais dos dois países. Juros de Itália tocam em mínimos de 3 anos com acordo para coligação no governo mais perto.

Reuters
27 de Agosto de 2019 às 09:29
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,05% nos 4.808,86 pontos

Stoxx 600 perde 0,2% para 370,69 pontos

Nikkei valorizou 0,96% para 20.456,08 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 2,7 pontos base para 0,127%

Euro avança 0,05% para 1,110 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,37% para 58,48 dólares o barril

 

Europa à deriva a aguardar por novidades da relação EUA-China

Os mercados europeus abriram a sessão em queda, com o Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região, a cair 0,2% para os 370,69 pontos. Depois dos avanços e recuos na relação comercial entre EUA e China desde a passada sexta-feira, os investidores aguardam agora por sinais mais claros para definirem um foco no mercado.

Este clima de incerteza deixa os atores dos mercados desconfortáveis: se por um lado, Pequim e Washington, abrem a porta a uma ronda de negociações pacíficas, por outro, anunciam um novo plano de imposição de mais tarifas sobre as importações de bens a partir de ambos os países.

Os olhos dos mercados estão também colocados nas negociações políticas que decorrem por esta altura em Itália para a obtenção de uma coligação para formar um novo Governo no país.

Os partidos 5 Estrelas e Partido Democrático parecem estar à beira de um acordo para formarem um novo governo transalpino, isto depois de o PD ter anunciado que abria mão da ideia de vetar a possibilidade de Giuseppe Conte cumprir mais um mandato como primeiro-ministro. 
 

O PSI-20 está a subir 0,05% para 4.810,84 pontos, com apoio da Nos e da EDP Renováveis.

Juros italianos em mínimos de quase 3 anos

A taxa de juro da dívida soberana de Itália a 10 anos tocou em mínimos de outubro de 2016, ao cair mais de 10 pontos base para os 1,218%, numa altura em que um acordo de coligação no governo parece estar iminente.

A "yield" dos juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade segue também a cair 2,7 pontos base para os 0,127%, assim como a "bund" alemã, que cai 1,2 pontos base para os -0,684%.

 

Euro e yuan apreciam com diminuição de tensões

Depois das depreciações de ontem das moedas chinesa e europeia, precipitadas pelo agudizar de tensões entre Pequim e Washington, hoje o cenário alterou-se. O euro aprecia 0,05% para os 1,110 dólares e os yuan valoriza para 7,165 yuan por dólar.  

Petróleo alivia de quedas

Depois das quedas, a recuperação. A matéria-prima, que foi uma das mais afetadas com a imposição de novas tarifas da China sobre bens norte-americanos, na passada sexta-feira, hoje volta a negociar em alta ligeira. O Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, segue a valorizar 0,37% para os 58,48 dólares por barril.

Ouro mantém-se perto de máximos

O metal precioso, que ontem atingiu máximos de 2013 nos 1.555,07 dólares por onça, hoje mantém a sua caminhada positiva e apesar de ter perdido algum ímpeto ontem, ao fim do dia, hoje voltou a valorizar 0,36  para 1.532,83 dólares por onça.

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