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Abertura dos mercados: Euro acima dos 1,14 dólares, bolsas e petróleo a subir

O euro está a subir, negociando acima dos 1,14 dólares pela primeira vez no espaço de um ano. Os juros estão a subir no mercado secundário, e negoceiam acima dos 3% na maturidade a dez anos.

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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,03% para 5.189,10 pontos

Stoxx 600 ganha 0,07% para 386,10 pontos

Nikkei desvalorizou 0,45% para 20.220,30 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 4,9 pontos para 3,031%

Euro ganha 0,49% para 1,1434 dólares

Petróleo em Londres avança 0,99% para 47,78 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta

As principais bolsas europeias arrancaram a sessão desta quinta-feira, 29 de Junho, em terreno positivo, acompanhando os ganhos registados ontem pelas praças norte-americanas, numa altura em que os investidores apostam que a economia mundial consegue suportar condições financeiras mais restritivas.

A liderar as valorizações entre as congéneres europeias está o britânico Footsie, que ganha 0,47%, seguido pelo germânico DAX, que sobe 0,28%. O Stoxx 600, índice de referência, aprecia 0,07%.

Nota ainda para dar conta que, em Lisboa, o PSI-20 cresce 0,03%. Destaque para a EDP, que desce 0,31% para 2,882 euros, e para a REN, que cai 0,80% para 2,725 euros, depois de ontem, a eléctrica liderada por António Mexia ter comunicado ao mercado que vendeu a sua posição de 3,5% na REN, deixando assim de ter qualquer participação na cotada liderada por Rodrigo Costa. A operação rendeu um encaixe superior a 51 milhões de euros.

Juros em alta

Os juros da dívida pública portuguesa estão a subir no mercado secundário, interrompendo o movimento de queda registado no fecho da sessão de ontem. A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida portuguesa entre si sobem 4,9 pontos base para 3,031%.

Ontem o Negócios avançou que o Governo português já tem luz verde de todas as instituições europeias para reembolsar o Fundo Monetário Internacional antecipadamente, sabe o Negócios. O ok que faltava foi formalmente concedido esta quarta-feira, 28 de Julho. Até ao fim de Junho serão pagos mil milhões de euros, estando calendarizado para Julho e Agosto o pagamento de 2,5 mil milhões de euros (cerca de 1,25 mil milhões de euros em cada mês).

Os juros da Alemanha a dez anos avançam 5,2 pontos base para 0,421%.


Euro acima dos 1,14 dólares pela primeira vez no ano

A moeda única europeia está a subir 0,49% para 1,1434 dólares, tendo já tocado nos 1,1435 dólares, o que corresponde ao valor mais elevado desde 11 de Maio do ano passado.

A moeda única está a beneficiar de dois factores. Por um lado, as expectativas em relação à subida de juros nos EUA estão mais moderadas, por outro, a especulação em torno do início da retirada de estímulos por parte do Banco Central Europeu (BCE) está a aumentar.

E a contribuir para este aumento de expectativas estão as palavras de Mario Draghi que esta semana, no Fórum do BCE que se realizou em Sintra, revelou estar optimista em relação à recuperação da economia da Zona Euro. O presidente da autoridade monetária disse que os factores que estão a pressionar a inflação são "temporários", o que levou a que a especulação em torno de uma retirada de estímulos por parte do BCE disparasse.

Petróleo valoriza animado com queda da produção nos EUA

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais animados pela queda da produção de crude nos Estados Unidos, que foi a maior do ano. Assim, na semana passada, os produtores norte-americanos de crude produziram menos 100 mil barris, de acordo com as informações divulgadas pela Administração norte-americana de Informação Energética.


Esta queda na produção norte-americana alivia um pouco a pressão sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que tem em curso uma redução de produção desta matéria-prima. O acordo assinado em Novembro passado, para um corte da produção de petróleo por parte dos membros do cartel e alguns aliados, foi prolongado até Março do próximo ano.

Contudo, são várias as vozes que pedem já cortes mais profundos na produção da matéria-prima. De acordo com a Bloomberg, observadores de mercado do Goldman Sachs e antigos funcionários da OPEP sublinham que é necessário intensificar os cortes já em curso. No fundo, o que estão a pedir é que o cartel faça o mesmo que já fez no passado. Mas, agora, a situação é diferente dado que os produtores norte-americanos conseguem ajustar mais facilmente a oferta que a OPEP. Isto faz com que a OPEP não tenha tanta liberdade como no passado.

Chakib Khelil, antigo ministro argelino do petróleo e presidente da OPEP em 2008, em declarações à Bloomberg apontou que: "Quando a OPEP estava no controlo, frequentemente actuava por fases". Mas "o mercado [agora] é diferente do que era em 2008". "Hoje os países que não pertencem à OPEP desempenham um papel mais importante na oferta. E a grande questão é por quanto tempo vão conseguir manter [este nível] de oferta".

O West Texas Intermediate sobe 0,96% para 45,17 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, ganha 0,99% para 47,78 dólares por barril.

Ouro cai
A cotação do ouro está a cair nos mercados internacionais, acompanhando assim o movimento do dólar nomeadamente face ao euro. Por esta altura, o ouro para entrega imediata desce 0,32% para 1.245,31 dólares por onça.

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