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Abertura dos mercados: IBEX regista a maior queda em mais de um ano e condiciona bolsas e juros

As bolsas europeias estão em queda, depois de nove sessões consecutivas de ganhos. A condicionar a negociação está Espanha, devido ao referendo sobre a independência da Catalunha. O IBEX está a cair mais de 2%, o que corresponde à maior queda desde Agosto de 2016.

Reuters
04 de Outubro de 2017 às 09:34
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Os mercados em números

PSI-20 cai 0,61% para 5.407,05 pontos

Stoxx 600 cede 0,23% para 389,81 pontos

Nikkei valorizou 0,06% para 20.626,66 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 2,7 pontos base para 2,416%

Euro sobe 0,16% para 1,1762 dólares

Petróleo cai 0,77% para 55,57 dólares por barril

 

Bolsas aliviam de nove sessões em alta

As bolsas europeias estão a registar quedas, na maior parte dos casos, depois de nove sessões consecutivas em queda. A maior descida está a ser protagonizada pelo espanhol IBEX, que desce mais de 2%, a reflectir os receios em torno do futuro do país, numa altura em que o referendo da Catalunha continua a condicionar a negociação bolsista. Esta é a maior queda do índice espanhol desde Agosto de 2016, colocando o IBEX em mínimos de Março.

 

Já o Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a descer 0,23%, a acompanhar a tendência.

 

O PSI-20, que ainda iniciou o dia em alta, a negociar em máximos de 2015, inverteu cedo a tendência e segue em queda, ao perder 0,61%, numa altura em que o BCP está a cair mais de 2%.

 

Catalunha continua a condicionar juros

Os juros espanhóis continuam a subir, reflectindo os receios em torno do referendo de independência da Catalunha. A taxa de juro a 10 anos de Espanha está a subir 4,8 pontos base para 1,771%. Já os juros de Portugal sobem 2,7 pontos para 2,416%, enquanto os da Alemanha caem 2,9 pontos para 0,452%, elevando o prémio de risco de Portugal e de Espanha, numa altura em que os investidores tendem a procurar activos de refúgio.

 

Dólar cai após conhecidos potenciais substitutos de Yellen

O mandato de Janet Yellen termina em Fevereiro, até lá terá de ser escolhido um sucessor. Foi conhecida a lista com nomes prováveis para a substituir e os perfis são tão opostos que estão a deixar os investidores cautelosos. Entre eles está Kevin Warsh, que criticou o banco central por querer fazer muito através da política monetária, e Jerome Powel, actual governador que tem estado alinhado com a posição assumida pela actual presidente da Fed. 

Petróleo desce com especulação em torno de subidas excessivas

Os preços do petróleo estão em queda, a reflectir a especulação de que a subida recente possa ter sido excessiva. Especialmente porque os últimos dados revelam que a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentou. O barril do Brent cai 0,77% para 55,57 dólares.

 

Ouro recupera de quedas

O metal precioso está a subir 0,29% para 1.275,40 dólares por onça, a recuperar das quedas recentes, provocadas essencialmente pelo fortalecimento do dólar. Desde que atingiu máximos de Agosto de 2016, a 7 de Setembro, o ouro recua mais de 5%, precisamente a reflectir o alívio da pressão sobre o dólar e o alívio de tensão geopolítica. Com os investidores a não verem necessidade de recorrer a activos de refúgio, como é o caso do ouro ou do franco suíço, o metal precioso deslizou.             

 

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