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Abertura dos mercados. Bolsas sem rumo no arranque da semana. Juros gregos em mínimos de sempre abaixo de 2%

As bolsas europeias estão divididas entre ganhos e perdas ligeiras, após os dados do emprego nos EUA terem baralhado as certezas sobre um corte dos juros nos Estados Unidos. Os juros da Grécia a dez anos estão num novo mínimo, depois da vitória do Nova Democracia nas eleições de domingo.

Reuters
08 de Julho de 2019 às 09:35
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,07% para 5.189,09 pontos

Stoxx 600 sobe 0,06% para 390,36 pontos

Nikkei desvalorizou 0,98% para 21.534,35 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 1,9 pontos para 0,405%

Euro avança 0,02% para 1,1227 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,11% para 64,30 dólares o barril

 

Bolsas europeias sem tendência definida

Os principais índices europeus arrancaram a semana sem uma tendência definida, com o otimismo em torno da vitória do Nova Democracia, na Grécia, nas eleições deste domingo, a ser anulado pela perspetiva de que a evolução favorável do emprego nos Estados Unidos poderá levar a Fed a não cortar os juros este mês.

 

Já na sexta-feira as bolsas desceram penalizadas pelos dados que mostraram que as contratações nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em junho, levando o mercado a rever em baixa as perspetivas de um corte de juros por parte da Fed na reunião de 30 e 31 de julho.

 

Esses dados continuam a penalizar as bolsas neste arranque de semana, apesar do resultado das eleições na Grécia, onde o Nova Democracia, com maioria absoluta, substituirá o Syriza, na condução dos destinos do país.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,06% para 390,36 pontos, com Frankfurt e Paris em queda, e Londres e Amesterdão em alta. A bolsa de Atenas, que atingiu recentemente o valor mais alto desde 2015, e é o índice europeu que mais sobe este ano, está a aliviar dos ganhos das últimas sessões, com uma queda ligeira inferior a 0,5%.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 cai 0,07% para 5.189,09 pontos, penalizado sobretudo pelo BCP, que perde 0,42% para 28,55 cêntimos, e pela EDP, que desvaloriza 0,50% para 3,364 euros.

 

Juros gregos em mínimos históricos abaixo de 2%

Os juros da dívida dos países do euro estão em queda esta segunda-feira, com destaque para os Grécia, que negoceiam no valor mais baixo de sempre, abaixo dos 2%. A yield associada às obrigações gregas a dez anos afunda 14,2 pontos para 1,957%, com o mercado à vitória do Nova Democracia, que promete políticas de apoio ao crescimento da economia.

 

Em Portugal, os juros a dez anos recuam 1,9 pontos para 0,405%, em Espanha descem 0,8 pontos para 0,360% e na Alemanha recuam 1,2 pontos para -0,379%.

 

Lira turca em queda com troca de governador

A lira turca está em forte queda face ao dólar, depois de o presidente Erdogan ter demitido o governador do banco central da Turquia, no sábado, por este não cortar os juros, como era sua pretensão. Murat Cetinkaya foi assim afastado por Tayyip Erdogan e substituído por Murat Uysal, que desempenhava o papel de vice-governador. 

 

Apesar de o novo governador Murat Uysal ter garantido, através de um discurso escrito, que vai atuar de forma independente e focada na política de estabilidade de preços, a expectativa é agora que a Turquia vai entrar numa fase de cortes de juros rápidos.

 

Nesta altura, a lira cai 1,77% para 0,17454 dólares, depois de já ter desvalorizado um máximo de 2,77%.

 

Petróleo em alta ligeira

O petróleo está a negociar em alta ligeira nos mercados internacionais, numa altura em que as tensões no Médio Oriente continuam a manter os investidores preocupados com eventuais perturbações no fornecimento desta matéria-prima.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,10% para 57,57 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, valoriza 0,11% para 64,30 dólares o barril.

 

Na semana passada, a matéria-prima perdeu terreno penalizada pela perspetiva de que a procura vai continuar a deteriorar-se, tornando eventualmente insuficientes os cortes na produção que a OPEP acordou prolongar até ao final do primeiro trimestre de 2020.

 

Ouro em alta após dados do emprego

O ouro segue em alta animado pela menor perspetiva de um corte de juros nos Estados Unidos, no final deste mês, devido à evolução mais favorável do que o esperado das contratações na maior economia do mundo.

 

O metal amarelo ganha 0,44% para 1.405,82 dólares, enquanto a prata sobe 0,60% para 15,0892 dólares.

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