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Abertura dos mercados: Bolsas recuperam de mínimos de agosto. Petróleo a caminho da maior queda semanal desde julho
As bolsas europeias estão a negociar em alta depois de três sessões consecutivas de perdas, com o mercado à espera dos dados do desemprego nos Estados Unidos. O petróleo sobe, mas preparar-se para a maior descida semanal desde julho.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,56% para 4.893,13 pontos
Stoxx 600 ganha 0,16% para 378,08 pontos
Nikkei valorizou 0,32% para 21.410,20 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,7 pontos para 0,120%
Euro sobe 0,07% para 1,0973 dólares
Petróleo em Londres soma 0,47% para 57,98 dólares o barril
Bolsas europeias recuperam de mínimos de agosto
As bolsas europeias estão a negociar em alta esta sexta-feira, 4 de outubro, depois de três sessões consecutivas de perdas que levaram o principal índice nacional para mínimos de 29 de agosto. Nesta altura, o Stoxx600 ganha 0,16% para 378,08 pontos, com o mercado expectante em relação aos dados do desemprego nos Estados Unidos que serão revelados ao início desta tarde.
Se os números apontarem para uma arrefecimento da maior economia do mundo – como tem acontecido com os dados mais recentes – poderão dar mais argumentos à Fed para voltar a descer os juros no final deste mês, uma possibilidade que anima o mercado.
Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,56% para 4.893,13 pontos, impulsionado sobretudo pela EDP Renováveis e pela Galp Energia. A empresa de energias limpas valoriza 1,56% para 9,79 euros enquanto a petrolífera soma 1,13% para 13,405 euros, acompanhando a valorização da matéria-prima nos mercados internacionais.
Juros descem na Europa
À semelhança das ações, também as obrigações soberanas da maioria dos países do euro estão em alta e, consequentemente, os juros em queda. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos recua 1,7 pontos para 0,120%, no dia em que a DBRS se poderá pronunciar sobre o rating do país, depois de, em abril, ter melhorado a perspetiva de estável para positiva. Em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 1,3 pontos para 0,113%.
Em Itália, os juros a dez anos caem 2,5 pontos para 0,798% e na Alemanha aliviam 1,3 pontos para -0,606%.
Dólar quase inalterado após três sessões de perdas
O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está praticamente inalterado esta sexta-feira, depois de três sessões consecutivas de quedas. O dólar tem sido pressionado pelos dados negativos sobre a evolução da atividade económica do país, que apontam para uma desaceleração acentuada do crescimento. Hoje serão conhecidos os dados do desemprego que, se confirmarem a tendência, poderão dar mais força à Fed para voltar a descer os juros na reunião do final deste mês, o que deverá pressionar a divisa.
Petróleo a caminho da maior queda semanal desde julho
O petróleo está a negociar em alta esta sexta-feira, a recuperar parte das quedas registadas nas últimas sessões, em que a matéria-prima foi penalizada por uma série de dados preocupantes vindos dos Estados Unidos, que reforçaram o pessimismo em relação ao crescimento da economia mundial.
Em Nova Iorque, depois de oito sessões consecutivas de quedas, o West Texas Intermediate (WTI) está a subir 0,42% para 52,67 dólares, enquanto em Londres, o Brent valoriza 0,47% para 57,98 dólares.
Apesar desta recuperação, a matéria-prima deverá completar esta sexta-feira a maior queda semanal desde julho, com uma descida acumulada em torno de 6%.
Ouro acima dos 1.500 dólares
Assim, o metal precioso ganha 0,24% para 1.508,82 dólares.