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Abertura dos mercados: Bolsas em queda e juros de Itália aliviam após máximos de quase dois meses

As principais praças europeias transaccionam em queda, assim como o crude e o ouro que seguem a desvalorizar. Já o dólar aprecia pela segunda sessão, enquanto os juros da dívida italiana recuam depois de esta manhã terem negociado no valor mais alto desde 20 de Março.

Bloomberg
15 de Maio de 2018 às 09:15
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Os mercados em números 

PSI-20 cede 0,05% para 5.690,02 pontos

Stoxx 600 recua 0,24% para 391,24 pontos

Nikkei perdeu 0,21% para 22.818,02 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal cai 1,7 pontos base para 1,698%

Euro valoriza 0,04% para 1,1931 dólares

Petróleo recua 0,09% para 78,16 dólares em Londres

 

Bolsas europeias recuam pelo segundo dia

As bolsas europeias continuam a aliviar da mais longa série de ganhos desde Março, estando esta terça-feira a transaccionar em terreno negativo pelo segundo dia consecutivo. O índice de referência europeu Stoxx 600 cai 0,24% para 391,24 pontos, penalizado em especial pelas perdas registadas no sector das telecomunicações.

 

Também o lisboeta PSI-20 está a perder ténues 0,05% para 5.690,02 pontos, interrompendo um ciclo de sete dias seguidos em alta, a melhor série de valorizações desde Setembro, e aliviando do máximo de Janeiro ontem atingido. Em Lisboa, a Galp Energia (-0,35% para 17,12 euros) e a Jerónimo Martins (-0,72% para 13,72 euros) são as cotadas que mais penalizam.

 

Já a EDP aprecia 0,53% para 3,418 euros, continuando assim a negociar acima dos 3,26 euros oferecidos pela China Three Gorges na OPA lançada sobre a eléctrica.

 

Dólar sobe pela segunda sessão

A divisa norte-americana está a valorizar nos mercados cambiais, com o dólar a apreciar pelo segundo dia seguido no índice que mede a evolução da moeda americana contra um cabaz das principais divisas mundiais.

 

Esta valorização está a ser potenciada pelas declarações da líder da Reserva Federal de Cleveland, Loretta Mester, que reiterou o apoio a uma política gradual de subida dos juros na maior economia mundial. O dólar beneficia também do amenizar da tensão comercial entre os Estados Unidos e a China.

 

O euro avança 0,04% para 1,1931 dólares depois de ontem Francois Villeroy de Galhau, do Banco Central Europeu, ter dito que a autoridade monetária dará pistas concretas sobre subida dos juros uma vez terminado o programa de compra de activos em vigor.

 

Juros de Itália caem após atingirem máximos de quase dois meses

Os juros da dívida pública italiana estão em queda no mercado secundário em todas as maturidades. No prazo a 10 anos, a taxa de juro associada às obrigações soberanas transalpinas recua 1,7 pontos base para 1,912%, isto depois de esta manhã já ter tocado nos 1,95%, o valor mais alto desde 20 de Março.

 

Esta evolução acontece depois de ontem os líderes do 5 Estrelas e da Liga terem pedido mais tempo ao presidente da República para negociarem um programa de governo.

 

Na Zona Euro a tendência geral é de quedas. A "yield" das obrigações lusas a 10 anos cai 1,7 pontos base para 1,698% enquanto a taxa de juro das obrigações espanholas nesta maturidade recua 1,2 pontos base para 1,320%.

 

Em sentido inverso seguem as "bunds" germânicas que sobem 1,2 pontos base para 0,623%.

 

Brent alivia de máximos de três anos e meio

Depois de ter negociado em máximos de Novembro de 2014, o Brent do Mar do Norte está esta terça-feira a registar ligeiras perdas em Londres ao ceder 0,09% para 78,16 dólares por barril.

 

Na mesma linha, também o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, cai 0,17% para 70,84 dólares. O preço do crude tem vindo a aumentar nos últimos dias devido ao agudizar da tensão no Médio Oriente verificado após os Estados Unidos terem denunciado o acordo sobre o nuclear do Irão.

 

Ouro recua com desvalorização das obrigações americanas

O metal precioso está a desvalorizar numa altura em que a taxa de juro associada às obrigações norte-americanas a 10 anos voltou a superar os 3%, garantindo uma rendibilidade mais atractiva aos investidores que, desta forma, se afastam de activos como o ouro. 

 

O metal amarelo está a perder 0,15% para 1.311,58 dólares por onça.  

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