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Abertura dos mercados: Bolsas em alta, dólar em mínimos e alumínio em máximos de mais de seis anos

As bolsas europeias seguem em alta ligeira, numa altura em que o dólar negoceia em mínimos de quase um mês. O alumínio atingiu o valor mais alto desde Setembro de 2011.

17 de Abril de 2018 às 09:13
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,05% para 5.456,95 pontos

Stoxx 600 ganha 0,10% para 378,10 pontos

Nikkei valorizou 0,06% para 21.847,59 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,3 pontos para 1,651%

Euro valoriza 0,25% para 1,2411 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,32% para 71,65 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo esta terça-feira, 17 de Abril, com os investidores animados com os dados sobre o crescimento da economia chinesa. A China cresceu 6,8% nos primeiros três meses deste ano, um ritmo ligeiramente superior ao esperado pelos economistas, e que confirma a solidez da segunda maior economia do mundo.

Os números são conhecidos no mesmo dia em que o FMI vai actualizar as suas previsões para a economia mundial.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,10% para 378,10 pontos.

 

Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,05% para 5.456,95 pontos, animado sobretudo pelo BCP, com uma valorização de 0,39% para 28,22 cêntimos.

 

Juros pouco definidos na Europa

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a negociar em alta ligeira, depois de já terem tocado hoje no valor mais baixo em uma semana e meia, três dias antes de a Moody's se pronunciar sobre o rating de Portugal. Nesta altura, a yield associada às obrigações portuguesas a dez anos sobe 0,3 pontos para 1,651%.

 

Em Espanha, os juros a dez anos estão inalterados em 1,244%, em Itália descem 0,8 pontos para 1,794% e na Alemanha sobem 0,9 pontos para 0,534%.

 

Dólar em mínimos de Março

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a descer pela segunda sessão consecutiva para o valor mais baixo desde 27 de Março.

 

Esta evolução acontece depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter acusado a Rússia e a China de jogarem ao "jogo da desvalorização cambial", mantendo as suas moedas artificialmente baixas. Uma prática que Trump considera inaceitável e que, segundo ele, tem como objectivo favorecer as exportações.

 

Petróleo em alta com expectativa de prolongamento dos cortes

O petróleo está a recuperar da queda mais pronunciada em uma semana, animado pela possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prolongar os cortes na produção em 2019, um cenário que, segundo o Kuwait, vai ser debatido pelo cartel e pelos seus aliados.

 

A contribuir para o optimismo estão ainda as expectativas que as reservas de crude dos Estados Unidos tenham diminuído na semana passada. Os dados serão conhecidos na quarta-feira.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,39% para 66,48 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 0,32% para 71,65 dólares.

 

Alumínio em máximos de mais de seis anos

O alumínio atingiu um novo máximo de mais de seis anos, mais de uma semana depois de os Estados Unidos terem imposto sanções sobre a russa Rusal, que levaram os preços deste metal a disparar.

 

Os compradores estão a tentar garantir reservas, já que as expectativas apontam para que o alumínio possa atingir em breve os 3 mil dólares por tonelada métrica.

 

O metal, que é usado no fabrico de produtos desde latas a aeronaves, sobe 1,5% para 2.435 dólares na London Metal Exchange, o valor intradiário mais elevado desde Setembro de 2011.

 

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