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Abertura dos mercados: Bolsas em alta antes de dados económicos. Ouro e Brent em queda

As bolsas europeias estão a negociar com sinal verde pela segunda sessão consecutiva, apesar das descidas no sector do retalho. Os juros seguem sem tendência definida, enquanto o Brent e o ouro perdem terreno.

Bloomberg
31 de Agosto de 2017 às 09:23
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,17% para 5.120,60 pontos

Stoxx 600 ganha 0,35% para 372,32 pontos

Nikkei valorizou 0,72% para 19.646,24 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,8 pontos para 2,851%

Euro avança 0,04% para 1,1889 dólares

Petróleo em Londres cai 0,26% para 50,73 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta pela segunda sessão

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta quinta-feira, 31 de Agosto, pela segunda sessão consecutiva, continuando a recuperar de mínimos de seis meses.

 

Nesta altura, todos os sectores seguem com sinal verde à excepção do retalho, que está a ser arrastado pelo desempenho do Carrefour. As acções da retalhista francesa afundam mais de 12,5%, depois de a empresa ter afirmado que a segunda metade do ano vai ser tão difícil como a primeira, com os lucros operacionais a descerem cerca de 12%, tal como aconteceu no primeiro semestre.

 

São precisamente as cotadas do sector do retalho – a Jerónimo Martins e a Sonae – que estão a travar maiores ganhos na bolsa de Lisboa, onde o PSI-20 sobe 0,17% para 5.120,60 pontos. O BCP, a ganhar 0,14% para 21,66 cêntimos, e a EDP, a subir 0,53% para 3,202 euros, são as cotadas que mais contribuem para a tendência positiva.

 

Os investidores estarão hoje atentos aos dados do desemprego e inflação na Zona Euro, no mesmo dia em que terminam as apresentações de resultados das empresas. Em Portugal, falta ainda conhecer números semestrais de cotadas como a Cimpor, a Reditus ou a Ibersol.

 

Juros pouco alterados antes dos dados da inflação

 

Os juros da dívida dos países do euro estão a negociar sem uma tendência definida, antes de serem conhecidos os dados da inflação, determinantes para a definição das políticas monetárias do Banco Central Europeu (BCE), que na próxima semana realiza a sua reunião de política monetária.

 

Na Alemanha, os juros da dívida a dez anos sobem 0,7 pontos para 0,366%, enquanto em Espanha seguem inalterados em 1,580%. Em Itália descem 0,2 pontos para 2,076% e em Portugal 0,8 pontos para 2,851%. Isto depois de, na operação de troca de dívida realizada ontem, o Estado português ter recomprado 1.740 milhões de euros de obrigações com vencimento entre 2018 e 2020 e ter emitido 1.790 milhões de euros de novos títulos com maturidade em 2022.

 

Dólar sobe pela terceira sessão

 

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a subir pela terceira sessão consecutiva, depois de os dados mais positivos do que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos terem aumentado a especulação de que a Reserva Federal tem agora mais motivos para subir os juros novamente.

 

O Departamento do Comércio revelou ontem que o PIB dos Estados Unidos cresceu 3% no segundo trimestre, acima da primeira estimativa que apontava para uma subida de 2,6%. Hoje serão conhecidos os dados sobre os gastos dos consumidores em Julho e os novos pedidos de subsídio de desemprego.  

 

Brent em queda e crude inalterado

 

O petróleo está a negociar sem uma tendência definida nos mercados internacionais, numa altura em que ainda não é conhecido o impacto total do furacão Harvey nos Estados Unidos, que já colocou em causa uma parte significativa da capacidade de refinaria do país.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, segue inalterado em 45,96 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desce 0,26% para 50,73 dólares o barril.

 

Na quarta-feira, foi revelado pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos que as reservas de crude norte-americanas desceram em 5,39 milhões de barris na semana passada para 457,77 milhões, o nível mais baixo desde Janeiro de 2016.

 

Ouro com sinal vermelho

 

O metal amarelo segue em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva, penalizado pela crescente expectativa de que a Fed deverá subir os juros mais uma vez este ano. O ouro cai 0,16% para 1.306,46 dólares, depois de ter tocado na terça-feira no valor mais alto desde Novembro do ano passado. A prata desce 0,17% para 17,4026 dólares. 

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