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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em alta com "promessas" de resgate da China

As bolsas estão em alta, assim como o petróleo, enquanto os juros da dívida seguem pouco alterados, a reagir à notícia de que a China deverá intervir na aviação para resgatar a indústria. O paládio marca um novo recorde.

Bloomberg
19 de Fevereiro de 2020 às 09:30
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,32% para 5.406,22 pontos

Stoxx 600 ganha 0,45% para 432,27 pontos

Nikkei valorizou 0,89% para 23.400,70 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 0,1 pontos base para 0,279%

Euro soma 0,13% para 1,0806 dólares

Petróleo em Londres valoriza 0,61% para 58,10 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta quarta-feira, 19 de fevereiro, animadas pelas notícias de que o governo chinês vai prosseguir com os estímulos à economia, para conter os efeitos do coronavírus. Hoje, a Bloomberg adianta que o Executivo está a ponderar avançar com fusões no setor da aviação – uns dos mais penalizados pelo surto do vírus chinês – e injeções de capital para operar um verdadeiro resgate daquela indústria.

 

As notícias estão a animar os investidores e a manter o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, muito próximo do máximo histórico, com uma subida de 0,45% para 432,27 pontos.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,32% para 5.406,22 pontos, impulsionado sobretudo pela Nos e pela Galp Energia.

 

A operadora soma 1,64% para 4,450 euros enquanto a petrolífera valoriza 1,10% para 14,265 euros.  

 

Juros na Europa pouco alterados

 

Os juros da dívida portuguesa estão pouco alterados esta quarta-feira, dia em que o IGCP vai voltar ao mercado para uma emissão de até 1.250 milhões de euros em dívida de curto prazo. Nesta altura, a yield associada às obrigações a dez anos avança 0,1 pontos base para 0,279%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, o aumento é de 0,1 pontos para 0,284%.

 

Na Alemanha, os juros da dívida a dez anos registam o mesmo aumento – 0,1 pontos – para -0,410% e em Itália deslizam 0,7 pontos para 0,920%.

 

Euro próximo de mínimos de dois anos

A moeda única europeia está em alta ligeira face ao dólar, mas muito próxima do mínimo de dois anos que atingiu ontem face à nota verde, depois de ter desvalorizado em nove das 11 sessões anteriores.

 

O euro avança 0,13% para 1,0806 dólares, depois de ter caído 0,41% na terça-feira.

 

Petróleo prolonga maior série de ganhos em mais de um ano

O petróleo está a valorizar nos mercados internacionais, prolongando a maior série de subidas desde janeiro de 2019, impulsionado pelas sanções norte-americanas à maior produtora da Rússia e ao conflito na Líbia, que avivam os receios relacionados com a oferta.

 

Em Londres, o Brent ganha 0,61% para 58,10 dólares, e em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI), transacionado em Nova Iorque, valoriza 0,79% para 52,46 dólares.

 

Os Estados Unidos aplicaram sanções a uma unidade da russa Rosneft por manter ligações à Venezuela e à sua petrolífera estatal, ameaçando comprometer a capacidade do país de exportar petróleo. Ao mesmo tempo, na Líbia, combatentes leais ao comandante militar Khalifa Haftar bombardearam o porto de Trípoli, forçando uma paragem no transporte de petróleo e levando à suspensão das negociações de cessar-fogo.

Paládio atinge novo recorde

O paládio atingiu um novo recorde acima dos 2.800 dólares por onça, impulsionado pelas perspetivas de que a oferta global não será suficiente para responder à procura crescente. Segundo as estimativas, o paládio será cada vez mais utilizado pela indústria automóvel, e o défice na oferta subirá de 1,1 milhões de onças em 2019 para 1,9 milhões este ano.

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