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Abertura dos mercados: Bolsas e dólar desvalorizam com moeda chinesa a recuperar

A sessão está a ser negativa para as bolsas europeias, com a guerra comercial a com condicionar o sentimento dos investidores.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,14% para 5.480,31 pontos

Stoxx 600 desvaloriza 0,12% para os 379,36 pontos

Nikkei desvalorizou 0,31% para 21.717,04 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1 ponto base para 1,74%

Euro desce 0,05% para 1,1651 dólares

Petróleo em Londres valoriza 0,04% para 77,79 dólares

 

Bolsas europeias em baixa. PSI-20 desvaloriza há cinco sessões 

Depois do acordo na Alemanha ter dado algum optimismo aos investidores, esta quarta-feira regressa a instabilidade face à guerra comercial entre os Estados Unidos e os restantes países. As bolsas europeias negoceiam em terreno negativo, à excepção das bolsas grega e espanhola. 

 

A Reuters noticia que a China quer uma aliança forte com a União Europeia para dar uma resposta às políticas proteccionistas do presidente dos EUA, Donald Trump. Já o Financial Times dá conta de que Bruxelas está a equacionar um acordo com vários países para diminuir as taxas alfandegárias à importação de carros para evitar mais tarifas por parte de Trump. 

 

O Stoxx 600 desvaloriza 0,12% para os 379,36 pontos. O sector que mais sofre é o tecnológico com uma queda de 0,85%. 

 

Em Lisboa, o PSI-20 está a desvalorizar pela quinta sessão consecutiva. As quedas são generalizadas à maior parte das cotadas com destaque para a Galp Energia, a EDP Renováveis e o sector do papel. A cotação da Altri está em mínimos de um mês. Por outro lado, a Jerónimo Martins está a valorizar depois de ter tocado em mínimos de mais de dois anos. 

 

Dólar corrige após garantia do Banco Central da China

A moeda norte-americana está a perder terreno contra as principais divisas mundiais, com o índice do dólar a ceder 0,2% e a tocar em mínimos de três semanas. Segundo os operadores contactados pela Bloomberg, este desempenho deve-se à recuperação do yuan, já que o banco centra da China deu garantias que não irá desvalorizar a moeda. No câmbio face à moeda europeia, o euro recua 0,05% para 1,1651 dólares.

 

Juros de Portugal estáveis após cinco sessões em queda

Os juros da dívida soberana europeia transaccionam sem grandes alterações esta quarta-feira, depois da última sessão ter sido de descidas devido ao acordo político que mantém para já intacta a coligação de governo na Alemanha. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos sobe 1 ponto base para 1,74%, depois de ter aliviado ao longo das últimas cinco sessões. Na Alemanha os juros descem ligeiramente (-0,5 pontos base) para 0,289%, pelo que o "spread" da dívida portuguesa agrava-se para 145 pontos base.

 

Petróleo em alta ligeira com perspectiva de queda nas reservas

O petróleo está a ser transaccionado com variações distintas e pouco acentuadas em Londres e Nova Iorque. O Brent valoriza 0,04% para 77,79 dólares e o WTI cede 0,51% para 73,36 dólares em Nova Iorque, invertendo da tendência de alta que registou nas primeiras horas da sessão. A condicionar a negociação da matéria-prima está a evolução dos stocks de crude nos Estados Unidos, que segundo o American Petroleum Institute terão descido em 4,51 milhões de barris na semana passada.

 

Ontem os preços da matéria-prima tinham descido, pois segundo a Al Jazeera a Arábia Saudita deu um sinal de que irá ao encontro das pretensões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que quer um aumento da produção. Essa vontade deverá traduzir-se num aumento de dois milhões de barris por dia.

 

Ouro beneficia com queda do dólar

A desvalorização do dólar está a beneficiar o ouro, que continua a recuperar terreno devido à correcção do dólar. Depois de ontem ter valorizado 0,9%, o metal precioso está esta quarta-feira a valorizar 0,4% para 1.257,7 dólares a onça. Esta semana a cotação do ouro atingiu mínimos de Dezembro e no segundo trimestre registou o pior desempenho desde 2016.

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