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Abertura dos mercados: Bolsas corrigem, petróleo recupera e juros nos 3%  

A abertura da sessão na Europa está a ser marcada pela variação pouco expressiva dos principais activos, com os investidores a analisarem as actas da última reunião da Fed e a aguardarem os relatos do encontro mais recente do BCE.

No dia 9 de fevereiro, a Europa acordou em sobressalto. Os mercados bolsistas estavam a 'derreter' e a fuga de capitais para os refúgios - ouro e dívida alemã - dava sinais de que o caso era sério. No final do dia, os piores cenários confirmaram. O índice bolsista de banca perdeu quase 30%, as quedas da bolsa oscilavam entre os 18,5% de Frankfurt e os quase 40% de Atenas, com os índices a regressarem à década de 90. O receio em torno da fragilidade financeira da Europa, com o Deutsche Bank à cabeça, assustou muita gente. Dois dias depois, a tempestade desapareceu do mapa.
Bloomberg
06 de Julho de 2017 às 09:33
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Os mercados em números

PSI-20 cede 0,12% para 5.196,88 pontos

Stoxx 600 recua 0,23% para 382,12 pontos

Nikkei desvalorizou 0,44% para 19.994,06 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 2 pontos base para 3%

Euro aprecia 0,01% para 1,1353 dólares

Petróleo em Londres cresce 0,8% para 48,17 dólares o barril

 

Bolsas corrigem com olhos postos nos bancos centrais

As bolsas europeias estão em terreno negativo, corrigindo parte do avanço alcançado nas últimas sessões, com os investidores atentos aos bancos centrais. Em Lisboa, o PSI-20 desvaloriza 0,12%, pressionado pela EDP Renováveis, que recua 0,64% para 6,98 euros no dia em que arranca a OPA lançada pela EDP.  

 

As actas da Fed, divulgadas ontem à noite, contribuíram para o fecho positivo da sessão em Wall Street. Os responsáveis do comité de política monetária da Fed não conseguiram chegar a acordo, na reunião de 13 e 14 de Junho, quanto à data em que devem começar a "encolher" o seu vasto balanço, indicam as actas dessa reunião divulgadas esta quarta-feira. Hoje será a vez do BCE publicar os relatos da última reunião, com os investidores à espera de pistas sobre quando e como a autoridade monetária vai começar a retirar os estímulos.

 

Juros da dívida pública em alta 

Os juros das obrigações soberanas europeias estão em alta na Europa, com os investidores a temerem que o BCE passe hoje a mensagem que o anúncio da retirada de estímulos esteja para breve. Na última reunião da autoridade monetária o assunto não foi debatido, mas as actas poderão avançar detalhes sobre o assunto que tem dominado o debate sobre a política monetária na Europa.

A "yield" das obrigações do Tesouro português a 10 anos sobe 2 pontos base para 3%, sendo que o spread face à dívida alemã segue estável nos 251 pontos base. A "yield" das bunds no mesmo prazo também avança 2 pontos base a aproximar-se dos 0,5%.

 

Euro estável 

As actas das reuniões da Fed e do BCE estão também a deixar o mercado cambial sem rumo definido, com os investidores a aguardarem pelo comunicado do BCE. O euro sobe uns ligeiros 0,01% para 1,1353 dólares. O índice do dólar e a libra também seguem estáveis.

 

Petróleo recupera de maior queda em quatro sessões 

O preço do petróleo está a recuperar nos mercados internacionais, depois de ontem ter sofrido a queda mais acentuada em quatro semanas. Na quarta-feira, o WTI cedeu mais de 4% depois de a Rússia ter dado sinais de que não está disponível para efectuar mais cortes na produção da matéria-prima. Hoje as cotações recuperam parte das quedas, com o WTI em Nova Iorque a somar 0,86% para 45,52 dólares e o Brent em Londres a avançar 0,8% para 48,17 dólares.

Ouro corrige
Depois de duas sessões em alta, o ouro está a negociar em terreno negativo, com a onça do metal precioso a ceder 0,3% para 1.223,97 dólares.

 

 

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