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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em alta recuperam de mínimos

As bolsas europeias estão a negociar em alta depois de ter sido divulgado que a economia chinesa cresceu menos do que era esperado no final de 2015, o que aumenta a expectativa de novos estímulos. O petróleo sobe mais de 3%.

Reuters
19 de Janeiro de 2016 às 08:36
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 2,54% para 4.771,91 pontos

Stoxx 600 ganha 1,49% para 333,55 pontos

Nikkei valorizou 0,55% para 17.048,37 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,6 pontos base para 2,775%

Euro recua 0,27% para 1,0863 dólares

Petróleo em Londres sobe 3,26% para 29,48 dólares o barril

Bolsas europeias em alta. PSI-20 sobe 2,5%

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 19 de Janeiro, depois de terem atingido mínimos de Dezembro de 2014 na sessão de ontem. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 1,49% para 333,55 pontos. Na bolsa nacional o PSI-20 sobe 2,54% para 4.771,91 pontos, impulsionado sobretudo pela Galp Energia e pelo BCP. O banco liderado por Nuno Amado valoriza 3,57% para 4,06 cêntimos e a petrolífera soma 3% para 9,77 euros.

A bolsa chinesa ganhou mais de 3% esta terça-feira – a maior subida desde Novembro – devido à expectativa de mais estímulos à economia, depois dos dados decepcionantes sobre o crescimento do PIB. A segunda maior economia do mundo cresceu 6,9% no ano passado, o ritmo mais lento dos últimos 25 anos.

Juros da dívida em alta ligeira na Europa

Os juros da dívida portuguesa estão em alta ligeira esta terça-feira, acompanhando a tendência da generalidade dos países da Europa. A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos avança 0,6 pontos para 2,775%. Como na Alemanha os juros registam uma subida superior - 1,8 pontos no prazo de referência – a percepção de risco de Portugal (medida pelo diferencial face à dívida alemã) está a descer. Recua 0,3 pontos para 221 pontos, depois de ter atingido máximos de Julho de 2015 na sessão de ontem. 


Euro desce pela segunda sessão

A moeda única europeia está a descer face ao dólar pela segunda sessão consecutiva. Cai 0,27% para 1,0863 dólares. Já o yuan offshore desvalorizou 0,15% para 6,5945 por dólar, devido à expectativa de que as autoridades chinesas vão flexibilizar mais a sua política monetária. Isto depois de ter sido divulgado que a economia chinesa abrandou em Dezembro. O PIB cresceu 6,8% no último trimestre, e 6,9% no conjunto do ano – o ritmo mais lento dos últimos 25 anos.
 

Petróleo recupera de novos mínimos

O petróleo está a negociar em alta esta terça-feira depois de ter atingido ontem novos mínimos de 2003 em Londres, abaixo dos 28 dólares por barril.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,12% para 29,75 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 3,26% para 29,48 dólares.

A penalizar os preços da matéria-prima esteve o levantamento das sanções contra o Irão, que abrirá caminho ao aumento das exportações do país, num mercado já pressionado pelo excesso de oferta.

Ouro em queda ligeira após dados da China

O metal precioso está em queda ligeira depois de terem sido divulgados os dados sobre o PIB da China em 2015, que apontam para o crescimento mais lento desde 1990. O ouro desce 0,07% para 1.088,96 dólares por onça. Desde o início do ano, o metal precioso sobe mais de 2,5%, devido ao aumento da procura por activos de refúgio, na sequência da queda das acções e dos preços do petróleo.

Destaques do dia 

PIB da China cresceu em 2015 ao ritmo mais lento desde 1990. A economia chinesa cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais lento dos últimos 25 anos. Tanto a produção industrial como as vendas a retalho ficaram abaixo das estimativas no final do ano.

Banca deixa investidores de pé atrás com Portugal. Os juros da dívida da banca estão a disparar, contagiando as taxas do país. O prémio de risco português está a atingir máximos, reflexo da fuga de investidores. E a saída está também a arrasar a bolsa nacional que já é das piores em 2016.

Santander pagou 1.000 milhões de apoio de liquidez ao Banif. Menos de 10 horas após ter adquirido o Banif, o Santander Totta pagou os mais de 1.000 milhões de apoios de liquidez de emergência que o banco tinha usado para compensar a fuga de depósitos. Reembolso teve de ser feito na manhã em que o Santander tomou conta do Banif.

 

O estranho caso da queda das acções da Mota-Engil. A construtora viveu uma das piores sessões de sempre em bolsa, chegando a ser suspensa pelo regulador. A afastar os investidores está a queda do petróleo que faz aumentar as preocupações em torno de Angola.

Irão inicia nova era sem afastar desconfianças. As conversações entre o Irão e o Ocidente culminaram com o levantamento das sanções que penderam sobre o país durante uma década. Mas esta nova página gera reticências. E a relação entre Washington e Teerão segue envolta em desconfiança.

Como o Irão está a afundar os preços do petróleo. A perspectiva de novos barris do Irão, após o levantamento das sanções internacionais, levou o petróleo a renovar mínimos. Mas, o regresso das exportações do país aos níveis anteriores será gradual, antecipam os analistas.

 

O que vai acontecer hoje

  1. Resultados. Morgan Stanley, Bank of America, IBM, Netflix e Unilever apresentam os resultados do quarto trimestre de 2015.

  1. Alemanha. Índice de preços no consumidor, relativo a Dezembro; Índice ZEW, que mede a confiança dos investidores, relativo a Dezembro.

Zona Euro. Índice de preços no consumidor, relativo a Dezembro.

  1. INE. Índice de preços na produção industrial, relativo a Dezembro.
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