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Abertura dos mercados: Bolsas europeias sobem mais de 1%. Euro em queda à espera da Fed

A expectativa em torno da reunião da Fed está a marcar a negociação um pouco por todo o mundo. As bolsas europeias sobem, o euro desce. Já o petróleo está em alta.

Reuters
16 de Setembro de 2015 às 08:39
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 1,18% para 5.071,34 pontos

Stoxx600 sobe 1,09% para 360,33 pontos

Nikkei desvalorizou 0,81% para 18.171,60 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,7 pontos base para 2,701%

Euro recua 0,13% para 1,1255 dólares

Petróleo sobe 0,71% para 48,09 dólares por barril em Londres

 

As bolsas europeias sobem à espera da Fed

As bolsas europeias estão a subir mais de 1%, numa altura em que os investidores aguardam pela conclusão da reunião da Reserva Federal dos EUA para perceberem se a autoridade vai subir os juros ou manter o preço do dinheiro. O Stoxx600 sobe 1,09% para 360,33 pontos.

 

Na bolsa nacional a evolução é idêntica, com o PSI-20 a crescer 1,31% para 5.077,97 pontos, numa altura em que a banca está a registar ganhos acentuados, depois de ser conhecido que o Banco de Portugal decidiu anular o processo de venda e vai abrir um novo concurso.

 

Juros descem em dia de leilão

As taxas de juro portuguesas estão a descer, num dia em que Portugal vai ao mercado financiar-se. A "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos está a cair 0,6  pontos base para 2,701%. Já a taxa alemã cresce 0,7 pontos, o que está a levar a que o "spread" da dívida portuguesa diminua para 195,04 pontos base.

 

O Tesouro português vai ao mercado para tentar angariar até 1.250 milhões de euros, através de dívida a seis e 12 meses. Uma operação que acontece nas vésperas da importante reunião da Fed e das eleições gregas. Ainda assim, deverá decorrer com normalidade, dizem os analistas. Tal como nos leilões anteriores, as taxas de juro deverão ser baixas.


Euro desce à espera da Fed

A reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA começa esta quarta-feira e prolonga-se até amanhã. Os investidores continuam expectantes em relação ao que a autoridade monetária para os EUA vai decidir fazer em relação aos juros, que se encontram no mínimo histórico de entre zero e 0,25%. O euro cai 0,13% para 1,1255 dólares. Com a possibilidade de a Fed subir os juros nos EUA a atractividade da moeda americana aumenta, o que acaba por impulsionar a negociação do dólar. A decisão será conhecida na quinta-feira, 17 de Setembro.

 

Petróleo cai após queda das reservas

Os preços petróleo estão a subir pelo segundo dia, depois de ter sido noticiado que as reservas de crude dos EUA caíram. O Instituto Americano do Petróleo terá publicado um relatório onde revela que as reservas de matéria-prima do país diminuíram em 3,13 milhões de barris na semana passada, quando os economistas previam um aumento de 2 milhões. Além disso, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Delcy Rodriguez, revelou que a proposta do seu país de haver um acordo entre países membro e não membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para impulsionarem os preços do petróleo está a "avançar".

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a subir 1,08% para 45,07 dólares por barril. Já o Brent, transaccionado em Londres, e de referência para Portugal, está a apreciar 0,71% para 48,09 dólares.

 

Cobre em queda pressionado pelos receios em torno da China

Os preços do cobre voltam às quedas, numa altura em que os receios em torno da China e do seu abrandamento económico prevalecem. E isto um dia antes de se saber o que decidiu a Fed fazer em relação à taxa de juro de referência para os EUA. Subirá o preço do dinheiro, ou decidirá manter a taxa no mínimo histórico? O cobre desce 0,6% para 5.314 dólares a tonelada métrica.


Destaques do dia

Acções de cêntimos inundam bolsa de Lisboa. Um euro compra cada vez mais acções na bolsa nacional, de várias empresas. Continua a aumentar o número de títulos que negoceiam a cêntimos, um "mau sinal", dizem os analistas, para a praça nacional. E, muitas vezes, um risco para os investidores.

 

Venda do Novo Banco sem data marcada. O novo modelo de venda do Novo Banco tem tudo em aberto. Até a possibilidade de o Fundo de Resolução se manter como accionista. Os interessados e a experiência acumulada levam o Banco de Portugal a esperar um processo rápido. Em 2016.

Novo Banco vai continuar a pressionar acções do BCP e BPI. Os especialistas destacam que esta é uma má notícia, uma vez que os candidatos apenas estavam dispostos a pagar pelo Novo Banco menos de metade do valor injectado na entidade.

 

Farminveste lança OPA sobre a Glintt. A SGPS controlada pela Associação Nacional de Farmácias oferece 0,241 euros por cada acção da Glintt, da qual já detém 49,73%. Se passar 90%, a tecnológica poderá sair de bolsa.

 

Leilão de bilhetes do Tesouro passa ao lado da Fed. O Tesouro português vai ao mercado para tentar angariar até 1.250 milhões de euros, através de dívida a seis e 12 meses. Uma operação que acontece nas vésperas da importante reunião da Fed e das eleições gregas. Ainda assim, deverá decorrer com normalidade, dizem os analistas. Tal como nos leilões anteriores, as taxas de juro deverão ser baixas.

 

O que vai acontecer hoje

 

Zona Euro. Divulgação da estimativa final do índice de preços no consumidor, em Agosto.
 
EUA. Divulgação do índice de preços no consumidor, em Agosto [anterior: 0,2% ; estimativa: 0,2%].

IGCP. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realiza um duplo leilão de bilhetes do Tesouro (BT).

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