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Abertura dos mercados: Bolsas sem tendência definida. Euro e juros em queda ligeira à espera da Grécia

As bolsas europeias negoceiam sem uma tendência definida, numa altura em que o mercado está de olhos postos em Atenas, onde o parlamento vai votar as primeiras medidas de austeridade. O euro e os juros recuam ligeiramente. Tal como o petróleo, depois do acordo alcançado em torno do programa nuclear iraniano.

Reuters
15 de Julho de 2015 às 08:42
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Os mercados em números

PSI-20 avança 0,14% para 5.775,10 pontos

Stoxx 600 sobe 0,07% para 398,59 pontos

Nikkei valorizou 0,38% para 20.463,33 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 2,1 pontos base para 2,726%

Euro desvaloriza 0,05% para 1,1004 dólares

Petróleo em Londres perde 0,19% para 58,40 dólares

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida, numa altura em que o mercado está atento à situação da Grécia, que aguarda luz verde do parlamento de Atenas e dos parlamentos nacionais de vários países da Zona Euro para ter acesso ao terceiro resgate internacional. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,07% para 398,59 pontos. As bolsas alemã, francesa e britânica negoceiam em queda, enquanto os índices português, italiano e holandês seguem em alta.

O PSI-20 avança 0,14% para 5.775,10 pontos, impulsionado, sobretudo, pela Nos e pela Sonae.

Juros da dívida na Europa aliviam

Os juros da dívida da generalidade dos países europeus estão a registar quedas ligeiras. Na Alemanha, os juros descem nos prazos mais curtos e sobem 4,6 pontos para 0,883% na maturidade a dez anos. Em Espanha, a ‘yield’ da dívida a dez anos cai 0,9 pontos para 2,082%, enquanto em Portugal, para o mesmo prazo, a descida é de 2,1 pontos para 2,726%, antes de o IGCP regressar ao mercado para um duplo leilão de bilhetes do Tesouro.

Na Grécia, os juros da dívida a dois anos caem 35,2 pontos para 26,546%, e apenas 4,1 pontos a dez anos, para 12,513%.

Euro em queda ligeira

A moeda única europeia está a negociar em queda ligeira face ao dólar norte-americano, antes de o parlamento grego votar as medidas de austeridade acordadas em Bruxelas, em troca de um terceiro programa de resgate. Esta quarta-feira, depois da votação no parlamento de Atenas, o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, deverá anunciar uma reformulação do governo.

O euro cai 0,05% para 1,1004 dólares.

Petróleo desvaloriza nos mercados internacionais

O petróleo está a negociar em queda ligeira nos mercados internacionais, depois de o Irão e seis potências mundiais terem chegado, ontem, a um acordo em torno do programa nuclear iraniano, que prevê o levantamento das sanções sobre o país, que se prolongam há 12 anos.

Segundo o Goldman Sachs, o Irão poderá aumentar as exportações de petróleo em 200 mil barris para um total de 400 mil por dia em 2016.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,04% para 53,02 dólares enquanto o Brent, transaccionado em Londres, perde 0,19% para 58,40 dólares.

Ouro praticamente inalterado à espera da Reserva Federal

O metal precioso está praticamente inalterado esta quarta-feira, numa altura em que os investidores aguardam pistas por parte da Reserva Federal norte-americana sobre a altura em que o banco central poderá subir os juros. A presidente da Fed, Janet Yellen, discursa hoje no Congresso norte-americano, no mesmo dia em que será conhecido o Livro Bege da Reserva Federal.

O ouro desce 0,06% para 1.155,38 dólares por onça, enquanto a prata cai 0,23% para 15,3369 dólares. 


Destaques do dia
 

Acordo com Irão faz disparar pedidos de informação de empresas portuguesas. Com o levantamento das sanções, o maior entrave às exportações para o Irão – as garantias bancárias – será eliminado. Energia, agro-alimentar, tecnologias da informação e construção civil são nichos de mercado a explorar.

Cinco respostas sobre o impacto do acordo com o Irão no petróleo. O acordo entre o Irão e seis potências mundiais, sobre o programa nuclear do país, abre a porta a uma maior injecção de petróleo no mercado. Contudo, não será para já. Saiba quando e qual o impacto que terá no mercado, entre outras respostas acerca do regresso do Irão.

Alexis Tsipras assume que não acredita no acordo mas confia que Grécia sairá da crise em três anos. O primeiro-ministro grego considera que, nalguns aspectos, o acordo foi melhor. Um excedente primário mais baixo do que o anteriormente exigido e o facto de não haver cortes nos actuais salários da função pública e pensões são, na sua opinião, boas conquistas. Mas admite que vai assinar um acordo em que não acredita. Acredita, isso sim, que dentro de três anos a Grécia terá saído da crise.

Primeiro-ministro grego aprova primeiras medidas de austeridade. Alexis Tsipras estará a preparar uma profunda remodelação governamental, após o voto parlamentar crucial das quatro medidas prioritárias que acordou em Bruxelas. Cenário de eleições antecipadas parece, por ora, afastado.

Acordo grego dá a Portugal regresso tranquilo ao mercado. O IGCP regressa ao mercado esta quarta-feira, num duplo leilão de bilhetes do Tesouro. O acordo na Grécia garante a tranquilidade da operação, dizem os analistas. De qualquer forma, não era esperado um contágio a Portugal.

Produção da EDP Renováveis recuou no primeiro semestre. A Península Ibérica penalizou os resultados da produção da companhia. A empresa de João Manso Neto atribui este recuo à produção "acima da média" registada em igual período do ano passado.

O que vai acontecer hoje

Banco do Japão. Termina a reunião de dois dias de política monetária.

  1. China. Produto interno bruto, no segundo trimestre; Produção industrial e vendas a retalho, em Junho.

Estados Unidos. Produção industrial e índice de preços no produtor, em Junho.

Reserva Federal. Divulgação do Livro Bege da Reserva Federal; Janet Yellen discursa no Congresso norte-americano.

  1. BlackRock. Resultados do segundo trimestre.

 

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