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Abertura dos mercados: Alemanha e BNP Paribas travam série de ganhos nas bolsas. Petróleo cai

As bolsas estão a corrigir de seis sessões de ganhos devido aos dados fracos da economia alemã e ao corte de estimativas do BNP Paribas. O petróleo e o euro também estão em queda.

Reuters
06 de Fevereiro de 2019 às 09:24
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O mercado em números
PSI-20 desce 0,01% para 5.168,89 pontos

Stoxx 600 desvaloriza cede 0,18% para 364,35 pontos

Nikkei subiu 0,14% para 20.874,06 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal estável nos 1,658%

Euro desce 0,2% para 1,1415 dólares

Petróleo desvaloriza 0,46% para os 62,22 dólares 

Bolsas caem após seis sessões em alta

As bolsas europeias estão a corrigir de seis sessões sempre a subir, num movimento seguido pelas principais bolsas mundiais, que ontem atingiram máximos de novembro do ano passado. O sentimento negativo desta quarta-feira deve-se sobretudo a dados económicos fracos na Alemanha (as encomendas às fábricas desceram em Janeiro) que evidenciam o abrandamento da maior economia da região, e também aos resultados do BNP Paribas. O banco francês até reportou lucros acima do esperado, com uma queda de 3% para 7,53 mil milhões de euros em 2018, mas reviu em baixa as suas metas para 2020. As ações caem 2,47% para 40,12 euros e são as principais responsáveis pela queda do Stoxx600, que cede 0,18% para 364,35 pontos.

Em Lisboa o PSI-20 também está em terreno negativo, ainda que com uma queda ligeira de 0,01% para 5.168,89 pontos. O índice está a ser pressionado pelo BCP e pela Jerónimo Martins, que ontem fechou a subir mais de 4%.

 

Euro desce pela terceira sessão

A moeda europeia volta a ser pressionada pelos indicadores que apontam para uma travagem da economia no arranque do ano. As encomendas às fábricas alemãs caíram 1,6% em dezembro, acumulando dois meses de quedas. Aumenta assim a especulação de que a Alemanha pode, afinal, ter contraído no quarto trimestre de 2018. 

 

O euro está a recuar 0,18% para 1,1385 dólares, na terceira sessão seguida em terreno negativo. O índice do dólar, que mede a relação entre a moeda norte-americana e as principais divisas mundiais, valoriza 0,2% para máximos de duas semanas.

Uma semana depois de ter marcado uma mudança na sua política monetária, ao sinalizar que não sabe quantas vezes irá mexer nos juros, nem se será para cima ou para baixo, Jerome Powell vai marcar presença esta quarta-feira num evento público, em Washington. O presidente da Reserva Federal dos EUA poderá deixar novas pistas sobre a política monetária no país.

Mercado de olhos postos na emissão de Itália

Os juros da dívida soberana europeia estão pouco alterados, numa sessão em que os investidores estarão atentos a emissão sindicada de títulos a 30 anos que a Itália vai realizar. O anúncio desta operação pressionou a dívida italiana na sessão de ontem, com a taxa das obrigações a 10 anos a subir 6. Hoje regista-se um novo agravamento, de 2,5 pontos base para 2,819%. Na dívida portuguesa a "yield" das obrigações sobem estáveis nos 1,66% e nas obrigações alemãs a taxa recua 1,2 pontos base para 0,157%.


Brent abaixo dos 62 dólares em Londres

O petróleo também está a ser pressionado pelos sinais de abrandamento económico a nível global, bem como pela expectativa de aumento das reservas nos Estados Unidos. Os dados do governo dos EUA vão ser conhecidos esta quarta-feira, sendo que um relatório do American Petroleum Institute aponta para um aumento de 2,1 milhões de barris na semana passada.

O Brent em Londres desvaloriza 0,32% para 61,78 dólares e o WTI em Nova Iorque recua 0,3% para 53,50 dólares.

Ouro pressionado pela alta do dólar

A valorização do dólar continua a travar a alta do ouro, que ainda assim se mantém acima da barreira dos 1.300 dólares a onça há várias sessões. O metal precioso desce 0,02% para 1.314,92 dólares.

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