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Petróleo sobe com perspetivas da Fed e potencial queda dos stocks

Os preços do crude estão a negociar em máximos de meados de abril, impulsionados sobretudo pela perspetiva de cortes de juros da Reserva Federal norte-americana ainda este ano e pela expectativa de uma redução das reservas de crude nos EUA.

Reuters
18 de Junho de 2024 às 16:54
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As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentadas por comentários positivos – ainda que cautelosos – de um membro da Reserva Federal norte-americana sobre o rumo dos cortes dos juros diretores e também devido à expectativa de uma redução das reservas de crude nos EUA.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,16% para 81,26 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,82% para 84,94 dólares.

 

Ambos os tipos de crude encerraram a sessão de ontem em máximos de meados de abril.

 

Os preços estão a prosseguir a tendência altista na sessão desta terça-feira, animados pelo facto de o presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, John Williams, ter dito que os juros diretores irão baixar gradualmente com o decorrer do tempo. Ainda assim, escusou-se a apontar uma data para a Fed iniciar o ciclo de flexibilização da sua política monetária.

 

Do lado da oferta, o mercado está à espera dos números semanais dos stocks de crude nos EUA – um indicador importante para saber se a procura está a aumentar durante a chamada "driving season", que traz habitualmente mais carros para as estradas devido às férias de verão.

 

Segundo os analistas inquiridos pela Reuters, os inventários poderão ter diminuído em 2,3 milhões de barris na semana passada.

 

As cotações do crude estiveram recentemente a cair, devido ao anúncio da Organização dos Países Exportador de Petróleo e seus aliados (OPEP+) de que iriam começar, a partir de outubro, a colocar no mercado parte da matéria-prima que tem "retido" para ajudar a sustentar os preços. Mas, na semana passada, a Arábia Saudita e e os seus parceiros da OPEP+ sublinharam que quaisquer aumentos da produção de crude estarão sujeitos às condições de mercado, o que trouxe algum alívio.

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