Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Petróleo animado com perspectiva de recuperação dos preços em 2018

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, com uma valorização superior a 1%, animados pela perspectiva de uma recuperação dos preços no próximo ano.

Reuters
12 de Junho de 2017 às 15:40
  • ...

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais animados pelas perspectivas que apontam para uma recuperação da cotação da matéria-prima nos primeiros meses do próximo ano.

O barril de crude negociado em Nova Iorque (West Texas Intermediate) avança 1,42% para 46,48 dólares. E o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, ganha 1,45% para 48,85 dólares por barril.


Nas últimas horas, o ministro da Energia da Arábia Saudita (maior produtor mundial de petróleo), Khalid Al-Falih, defendeu, após um encontro em Astana (capital do Cazaquistão), que os inventários de "ouro negro" estão a cair e que este ritmo de redução vai sofrer uma aceleração nos próximos três a quatro meses. O homólogo russo adiantou, por sua vez, que Moscovo está comprometida em fazer tudo o que está ao seu alcance para equilibrar o mercado de petróleo.


Alexander Novak, escrevia ontem a Lusa, dizia que o objectivo do acordo, que limita a produção para contrabalançar o excesso de oferta que contribuiu para a descida dos preços, vai concretizar-se até final de Março de 2018.

Em Novembro do ano passado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros produtores de petróleo assinaram um acordo para limitar a produção da matéria-prima. O objectivo é assim subir os preços do petróleo, que continuam a menos de metade do pico atingido em Junho de 2014 (115 dólares no caso do WTI e 107 dólares no Brent). A vigência deste acordo terminava em Junho. Contudo, e dado que o mercado não está ainda numa situação de equilíbrio, a OPEP e outros produtores decidiram em Maio, depois de muita especulação, prolongar por nove meses a vigência deste acordo (até Março de 2018). Ainda assim, este prolongamento por nove meses desapontou alguns analistas, que esperavam que o cartel desse um sinal mais forte.

David Martin, analista da JPMorgan Chase em Londres, disse à Bloomberg que "o principal cenário continua a ser um em que os inventários estão num nível elevado e onde os progressos na diminuição dos stocks são limitados".

A especulação que as reservas norte-americanas de crude vão continuar a aumentar tem travado os efeitos dos cortes na produção por parte da OPEP e dos seus aliados.

Ver comentários
Saber mais ministro da Energia da Arábia Saudita Khalid Al-Falih brent do Mar do Norte WTI petróleo
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio