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OPEP discute em Junho alívio nos cortes de produção

O ministro russo da Energia anunciou que a OPEP e os seus aliados vão discutir no próximo mês a possibilidade de aliviar os cortes na produção, para mitigar os efeitos da quebra da oferta dos países alvo de sanções dos EUA.

Arábia Saudita frente-a-frente com o Irão - Os confrontos comprometerão as exportações de petróleo e gás do Estreito de Ormuz. Como consequência, o petróleo dispara e os planos de privatização da companhia de petróleo Saudi Aramco não resultam. A Arábia Saudita desvalorizará a sua moeda, obrigando a restante região a fazer o mesmo.
DR
24 de Maio de 2018 às 12:26
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, incluindo a Rússia, vão discutir já no mês de Junho a possibilidade de aliviar gradualmente os cortes na produção de petróleo, implementados com o objectivo de reduzir o excedente desta matéria-prima.

A informação foi avançada pelo ministro russo da Energia, Alexander Novak, que destacou, porém, que qualquer decisão terá de ser conduzida pelo estado do mercado.

"Temos dito repetidamente" que todas as decisões sobre o futuro do acordo dependem da situação do mercado, afirmou Novak em declarações aos jornalistas em São Petersburgo, citado pela Bloomberg.

"A OPEP e os seus aliados vão discutir em Viena, no próximo mês, a possibilidade de uma recuperação gradual da produção", acrescentou o ministro.

Os cortes na produção, implementados no início de 2017, já cumpriram o objectivo de eliminar o excedente que penalizou os preços a partir de 2014. Ainda assim, o cartel indicou no mês passado que as restrições à produção devem continuar como planeado até ao final do ano, para garantir que a missão é cumprida.

Esta posição está a ser desafiada, porém, pelas sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela e o Irão, que podem resultar numa quebra da oferta de petróleo, quando os preços já rondam os 80 dólares por barril.

Depois de ter atingido um novo máximo de Novembro de 2014, na terça-feira, o preço do petróleo está hoje em queda nos mercados internacionais, devido à expectativa de um recuo nos cortes, que têm sido mais pronunciados do que era esperado nos últimos meses, devido à crise na Venezuela.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 1% para 71,13 dólares enquanto o Brent, transaccionado em Londres, recua 0,91% para 79,07 dólares.  

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