Notícia
OPEP+ cumpriu mais de 90% do corte de produção de petróleo em maio
Os 23 países da aliança OPEP+ que participam no acordo de redução da produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia, desde 01 de maio, cumpriram o pacto em mais de 90% no primeiro mês, foi hoje anunciado.
17 de Junho de 2020 às 15:15
No último relatório mensal sobre o mercado do petróleo hoje divulgado em Viena, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) refere que a aliança de 23 países - 13 OPEP e 10 não OPEP - reduziu a produção conjunta em 8,84 milhões de barris por dia.
"O elevado cumprimento dos ajustamentos voluntários de produção por parte dos 10 países não OPEP (...) levou a uma queda da produção de petróleo de mais de 2,59 milhões de barris por dia em maio, enquanto a OPEP cortou 6,25 milhões de barris por dia", afirma a organização no relatório.
No início, o mercado estava cético quanto ao cumprimento deste acordo, que visava travar a forte queda dos preços em plena crise da covid-19 e simultaneamente, a produção de outros concorrentes fora do acordo - especialmente os Estados Unidos e o Canadá - foi também reduzida em dois milhões de barris por dia em abril e em mais 0,8 milhões de barris em maio.
A OPEP+, que controla cerca de 60% da produção mundial de petróleo, acordou em abril a aplicação de um corte de 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho, cerca de 10% da produção mundial.
Em 06 de Junho, a OPEP+ decidiu prorrogar este corte recorde até 31 de julho e analisar mensalmente o cumprimento do acordo e a situação do mercado.
Na quinta-feira realiza-se a próxima reunião ministerial - via teleconferência - do comité de acompanhamento do pacto, na qual participarão a Arábia Saudita, a Rússia, a Argélia - como presidente anual da OPEP - e o secretário-geral da organização, Mohamed Barkindo.
A paralisação da atividade mundial devido à pandemia provocou uma diminuição drástica da procura que levou à perda de até 75% do valor dos petróleos de referência face ao preço no início de 2020.
Os analistas da OPEP estimam no relatório de hoje que a procura irá cair este ano em 9,1 milhões de barris por dia, uma queda sem precedentes que deixa a procura média em 90,06 milhões de barris este ano, muito longe dos quase 100 milhões de barris por dia de 2019.
A adoção deste corte histórico ajudou a duplicar os preços do petróleo bruto nas últimas semanas para 40 dólares por barril.
"Os preços dos futuros do petróleo também recuperaram em maio, no meio de um otimismo renovado sobre as perspetivas dos fundamentos do mercado global e as expectativas de uma nova recuperação da procura e de uma redução da oferta global", afirma o relatório da OPEP.
O pacto em vigor desde 01 de maio prevê uma redução de 9,7 milhões de barris por dia para 7,7 milhões de barris por dia em 01 de agosto e outra redução para 5,7 milhões de barris por dia entre 01 de janeiro de 2021 e 30 de abril de 2022.
No entanto, estes números podem ser revistos se a fragilidade da recuperação da procura o aconselhar.
A Arábia Saudita e a Rússia, de longe os maiores produtores da OPEP+, apelaram a todos os parceiros na última reunião ministerial da aliança, no início deste mês, para cumprirem a sua parte do acordo.
"O elevado cumprimento dos ajustamentos voluntários de produção por parte dos 10 países não OPEP (...) levou a uma queda da produção de petróleo de mais de 2,59 milhões de barris por dia em maio, enquanto a OPEP cortou 6,25 milhões de barris por dia", afirma a organização no relatório.
A OPEP+, que controla cerca de 60% da produção mundial de petróleo, acordou em abril a aplicação de um corte de 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho, cerca de 10% da produção mundial.
Em 06 de Junho, a OPEP+ decidiu prorrogar este corte recorde até 31 de julho e analisar mensalmente o cumprimento do acordo e a situação do mercado.
Na quinta-feira realiza-se a próxima reunião ministerial - via teleconferência - do comité de acompanhamento do pacto, na qual participarão a Arábia Saudita, a Rússia, a Argélia - como presidente anual da OPEP - e o secretário-geral da organização, Mohamed Barkindo.
A paralisação da atividade mundial devido à pandemia provocou uma diminuição drástica da procura que levou à perda de até 75% do valor dos petróleos de referência face ao preço no início de 2020.
Os analistas da OPEP estimam no relatório de hoje que a procura irá cair este ano em 9,1 milhões de barris por dia, uma queda sem precedentes que deixa a procura média em 90,06 milhões de barris este ano, muito longe dos quase 100 milhões de barris por dia de 2019.
A adoção deste corte histórico ajudou a duplicar os preços do petróleo bruto nas últimas semanas para 40 dólares por barril.
"Os preços dos futuros do petróleo também recuperaram em maio, no meio de um otimismo renovado sobre as perspetivas dos fundamentos do mercado global e as expectativas de uma nova recuperação da procura e de uma redução da oferta global", afirma o relatório da OPEP.
O pacto em vigor desde 01 de maio prevê uma redução de 9,7 milhões de barris por dia para 7,7 milhões de barris por dia em 01 de agosto e outra redução para 5,7 milhões de barris por dia entre 01 de janeiro de 2021 e 30 de abril de 2022.
No entanto, estes números podem ser revistos se a fragilidade da recuperação da procura o aconselhar.
A Arábia Saudita e a Rússia, de longe os maiores produtores da OPEP+, apelaram a todos os parceiros na última reunião ministerial da aliança, no início deste mês, para cumprirem a sua parte do acordo.