Notícia
EUA vão encher reserva estratégica de petróleo para aproveitar queda do preço
Os EUA vão aproveitar a queda histórica do preço do petróleo para adquirir 75 milhões de barris para a sua reserva estratégica, anunciou o Presidente do país, Donald Trump.
21 de Abril de 2020 às 07:18
"Vamos encher a nossa reserva estratégica de petróleo (...) e pensamos colocar até 75 milhões de barris nas reservas, o que as encherá", afirmou Trump, durante a conferência de imprensa diária consagrada à pandemia do novo coronavírus.
Os preços do barril de referência nos EUA, o West Texas Incorporate (WTI), fundiram na segunda-feira e caíram mesmo abaixo de zero, com os investidores a pagarem para se livrarem dos contratos que tinham adquirido.
Já em 13 de março, Trump declarara que tinha a intenção de encher completamente a reserva estratégica.
Em 17 de abril, esta reserva continha 635 milhões de barris e o limite autorizado é de 713,5 milhões.
Instalada num complexo de quatro locais subterrâneos, ao longo das costas do Texas e do Luisiana no Golfo do México, no sul do país, a reserva dos EUA tem uma capacidade total de armazenagem de 727 milhões de barris.
Este petróleo destina-se a responder a urgências, como foi o caso em 1991, na altura da operação "Tempestade no Deserto", subsequente à invasão do Koweit pelo Iraque, em 2005, depois do furacão Katrina, ou em 2011, durante o levantamento popular na Líbia.
Outras vendas, mais pontuais, ocorreram nos últimos anos, para financiar o Orçamento do Estado.
O valor do barril de petróleo WTI, cotado em Nova Iorque, para entrega em maio, caiu na segunda-feira abaixo de zero, no final de uma sessão infernal, com os investidores a procurar desesperadamente livrarem-se de barris, dado o estado de saturação do mercado.
Fenómeno este que se veio combinar com a queda brutal da procura por causa da paralisia económica provocada pela pandemia.
Com a negociação dos contratos de WTI para entrega em maio a encerrarem hoje, os que os detêm procuraram encontrar compradores.
Mas como os 'stocks' têm estado muito cheios nos EUA, durante as últimas semanas, foram obrigados não só a descer os preços para convencer potenciais interessados, mas inclusive a pagar-lhes para ficarem com os barris.
O barril de 159 litros de petróleo cotado em Nova Iorque, que ainda se transacionava a 60 dólares no início do ano e a 18,27 dólares na última sexta-feira, acabou na segunda-feira com o preço negativo de 37,63 dólares (o que os vendedores de contratos pagavam para se verem livres deles), depois de uma queda épica, nunca vista no mercado petrolífero.
O barril WTI nunca tinha descido abaixo dos 10 dólares desde a criação do contrato, em 1983.
Vários analistas esperam que a situação melhore nos próximos dias.
Os preços do barril de referência nos EUA, o West Texas Incorporate (WTI), fundiram na segunda-feira e caíram mesmo abaixo de zero, com os investidores a pagarem para se livrarem dos contratos que tinham adquirido.
Em 17 de abril, esta reserva continha 635 milhões de barris e o limite autorizado é de 713,5 milhões.
Instalada num complexo de quatro locais subterrâneos, ao longo das costas do Texas e do Luisiana no Golfo do México, no sul do país, a reserva dos EUA tem uma capacidade total de armazenagem de 727 milhões de barris.
Este petróleo destina-se a responder a urgências, como foi o caso em 1991, na altura da operação "Tempestade no Deserto", subsequente à invasão do Koweit pelo Iraque, em 2005, depois do furacão Katrina, ou em 2011, durante o levantamento popular na Líbia.
Outras vendas, mais pontuais, ocorreram nos últimos anos, para financiar o Orçamento do Estado.
O valor do barril de petróleo WTI, cotado em Nova Iorque, para entrega em maio, caiu na segunda-feira abaixo de zero, no final de uma sessão infernal, com os investidores a procurar desesperadamente livrarem-se de barris, dado o estado de saturação do mercado.
Fenómeno este que se veio combinar com a queda brutal da procura por causa da paralisia económica provocada pela pandemia.
Com a negociação dos contratos de WTI para entrega em maio a encerrarem hoje, os que os detêm procuraram encontrar compradores.
Mas como os 'stocks' têm estado muito cheios nos EUA, durante as últimas semanas, foram obrigados não só a descer os preços para convencer potenciais interessados, mas inclusive a pagar-lhes para ficarem com os barris.
O barril de 159 litros de petróleo cotado em Nova Iorque, que ainda se transacionava a 60 dólares no início do ano e a 18,27 dólares na última sexta-feira, acabou na segunda-feira com o preço negativo de 37,63 dólares (o que os vendedores de contratos pagavam para se verem livres deles), depois de uma queda épica, nunca vista no mercado petrolífero.
O barril WTI nunca tinha descido abaixo dos 10 dólares desde a criação do contrato, em 1983.
Vários analistas esperam que a situação melhore nos próximos dias.