Os preços dos combustíveis vão descer na próxima semana. O gasóleo vai ficar dois cêntimos mais barato, enquanto a gasolina passa a custar menos 0,5 cêntimos, avançou fonte do setor ao Negócios. 

Desta forma, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,624 euros por litro a partir de segunda-feira, dia 15 de abril. 

Já a gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,805 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia. 

Esta semana, o preço médio da gasolina simples é de 1,810 euros por litro e do gasóleo simples é de 1,644 euros. 

Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. Os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento low cost. Os distritos de Braga, Viana do Castelo e Aveiro registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos em Portugal continental. Beja, Bragança e Lisboa apresentaram os preços mais altos.   

Os valores praticados pelas bombas incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro de 2023, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, que se traduz na redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina. 

A queda nos preços dos combustíveis em Portugal acontece ao mesmo tempo que se reduzem as previsões de crescimento da procura de crude em 2024, pela Agência Internacional de Energia (AIE), em 130 mil barris por dia. Mesmo assim, os valores continuam a caminhar para os 100 dólares por barril, com a tensão do conflito no Médio Oriente a aumentar a dificuldade no fornecimento de petróleo.

Esta sexta-feira, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a ganhar 2,37%, estando a negociar na fasquia dos 91,87 dólares por barril. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 2,75%, estando a ser negociado na linha dos 87,36 dólares por barril. 
 

* Texto editado por Pedro Curvelo