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Petróleo em Londres atinge valor mais baixo em quase 12 anos

O petróleo de referência para Portugal negoceia na casa dos 35 dólares, num valor não visto desde o verão de 2004. A pressionar a matéria-prima está a expectativa de que as reservas de crude dos EUA tenham voltado a aumentar.

Bloomberg
06 de Janeiro de 2016 às 09:06
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O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais esta quarta-feira, 6 de Janeiro, pela terceira sessão consecutiva, com o Brent a cotar no valor mais baixo em quase 12 anos.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 1,47% para 35,44 dólares, o valor mais baixo desde o dia 21 de Dezembro, quando tocou nos 33,98 dólares. Já o Brent, transaccionado em Londres, desce 2,2% para 35,62 dólares, o valor mais baixo desde Junho de 2004.

A contribuir para a descida dos preços da matéria-prima está a expectativa de que as reservas de crude norte-americanas tenham aumentado na semana passada, numa altura em que o excedente de matéria-prima no mercado continua a penalizar os preços.

Segundo as estimativas recolhidas pela Bloomberg, a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos deverá anunciar esta quarta-feira que as reservas subiram em 500 mil barris na semana passada. Analistas do Citigroup ao UBS prevêem que o preço do crude deverá cair para os 30 dólares por barril nos próximos meses, enquanto as reservas deverão manter-se mais de 130 milhões de barris acima da média de cinco anos.

Esta quarta-feira, a Coreia do Norte anunciou que realizou, com sucesso, o primeiro teste nuclear com bomba de hidrogénio, um movimento que poderá aumentar a tensão com os países vizinhos e aliados dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. A detonação foi inicialmente detectada pela Sociedade Geológica Americana como um sismo de magnitude 5,1.

Na Líbia, rebeldes do Estado Islâmico atacaram um depósito de petróleo da National Oil Corporation na região de Sidra, o maior porto do país, que tem estado fechado há mais de um ano. Dois guardas morreram e 16 ficaram feridos nos confrontos com os rebeldes. 

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