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Brent afunda mais de 4% para novo mínimo de 2004

O petróleo está a acentuar as perdas nos mercados internacionais e negoceia já na casa dos 34 dólares por barril, tanto em Londres como em Nova Iorque. O preço do Brent é o mais baixo desde Junho de 2004.

Bloomberg
06 de Janeiro de 2016 às 11:05
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O petróleo está a acentuar as perdas nos mercados internacionais, negociando abaixo dos 35 dólares por barril, antes de serem conhecidos os dados sobre as reservas de crude nos Estados Unidos. Isto numa altura em que o excesso de matéria-prima no mercado continua a pressionar os preços, e os receios em torno do abrandamento da China relançam receios sobre uma quebra da procura.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 3% para 34,89 dólares, o valor mais baixo desde o dia 21 de Dezembro, quando tocou nos 33,98 dólares. Já o Brent, transaccionado em Londres, afunda 4,09% para 34,93 dólares, um novo mínimo de Junho de 2004.

A contribuir para a descida dos preços da matéria-prima está a expectativa de que as reservas de crude norte-americanas tenham aumentado na semana.

Segundo as estimativas recolhidas pela Bloomberg, a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos deverá anunciar esta quarta-feira que as reservas subiram em 500 mil barris na semana passada. Analistas do Citigroup ao UBS prevêem que o preço do crude deverá cair para os 30 dólares por barril nos próximos meses, enquanto as reservas deverão manter-se mais de 130 milhões de barris acima da média de cinco anos.

Por outro lado, a recente turbulência nos mercados financeiros da China e as intervenções das autoridades chinesas – como a decisão do banco central da China de desvalorizar o yuan, anunciada esta quarta-feira – estão a relançar receios sobre o abrandamento da segunda maior economia do mundo, que poderá ter efeitos efeitos expressivos dobre a procura por matérias-primas.  

Esta quarta-feira, a Coreia do Norte anunciou que realizou, com sucesso, o primeiro teste nuclear com bomba de hidrogénio, um movimento que poderá aumentar a tensão com os países vizinhos e aliados dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. A detonação foi inicialmente detectada pela Sociedade Geológica Americana como um sismo de magnitude 5,1.

Na Líbia, rebeldes do Estado Islâmico atacaram um depósito de petróleo da National Oil Corporation na região de Sidra, o maior porto do país, que tem estado fechado há mais de um ano. Dois guardas morreram e 16 ficaram feridos nos confrontos com os rebeldes. 

 

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