Notícia
AIE aponta para aperto na oferta de petróleo ao longo de 2024
A agência sediada em Paris emendou as suas previsões iniciais que apontavam para um excedente de petróleo em 2024. Agora, já assume que possa haver défice, fruto de restrições na oferta.
A Agência Internacional de Energia (AIE) voltou atrás nas suas previsões iniciais em relação ao petróleo e, num relatório divulgado esta quinta-feira, aponta para constrangimentos na oferta ao longo de todo o ano de 2024.
Inicialmente, o organismo sediado em Paris estimava um excedente deste ativo, contudo depois de a OPEP+ (países produtores de petróleo e os seus aliados) ter anunciado cortes na produção, a AIE inverteu as estimativas.
O cartel do ouro negro concordou no início deste mês em prolongar as restrições na produção em cerca de 2 milhões de barris diários até meados do ano. A AIE assume que a medida vai manter-se até ao final de 2024, refletindo os "esforços do bloco para equilibrar os mercados petrolíferos", afirmou no relatório.
"As alterações nos pressupostos alteram o nosso equilíbrio implícito para um ligeiro défice, em vez do forte aumento [que tínhamos referido] no relatório do mês passado", afirmou a agência.
Do lado da procura, a AIE antevê também um ligeiro crescimento, provocado pela maior necessidade de combustível para os navios que vão precisar de contornar a rota do Mar Vermelho devido ao conflito com os houthis.
Por outro lado, a agência mantém as estimativas na redução do consumo, provocada sobretudo pelas perspetivas de desaceleração na economia da China, o maior comprador de petróleo do mundo. Essa redução era o fator principal para, no relatório anterior, a agência acreditar na possibilidade de um excedente deste ativo.
Inicialmente, o organismo sediado em Paris estimava um excedente deste ativo, contudo depois de a OPEP+ (países produtores de petróleo e os seus aliados) ter anunciado cortes na produção, a AIE inverteu as estimativas.
"As alterações nos pressupostos alteram o nosso equilíbrio implícito para um ligeiro défice, em vez do forte aumento [que tínhamos referido] no relatório do mês passado", afirmou a agência.
Do lado da procura, a AIE antevê também um ligeiro crescimento, provocado pela maior necessidade de combustível para os navios que vão precisar de contornar a rota do Mar Vermelho devido ao conflito com os houthis.
Por outro lado, a agência mantém as estimativas na redução do consumo, provocada sobretudo pelas perspetivas de desaceleração na economia da China, o maior comprador de petróleo do mundo. Essa redução era o fator principal para, no relatório anterior, a agência acreditar na possibilidade de um excedente deste ativo.