Notícia
Putin responde ao limite de preços do Ocidente com ameaça de corte na produção de petróleo
A decisão final será tomada através de um decreto presidencial no próximos dias. Além disso, para o chefe de Estado russo é impensável vender ouro negro aos países que assinaram o acordo que limita a 60 dólares o preço do barril comprado aos russos.
A Rússia poderá cortar a produção de pertóleo, de forma a ripostar contra o tecto imposto aos barris russos de crude pelo acordo do G7, UE e Austrália. O aviso foi dado pelo presidente russo, Vladimir Putin.
"Não estamos a dizer que esta é a solução de momento, mas, se for necessário, acreditamos que é possível reduzir a produção", declarou Putin.
A decisão final será tomada através de um decreto presidencial no próximos dias, acrescentou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, transmitidas pela televisão pública russa Rossiya 24 T.
"Já disse que simplesmente não vamos vender petróleo aos países" que participaram neste acordo, ameaçou ainda Putin.
Em linha com o que já tinha sido dito pelo seu Ministério da Energia, o presidente russo defendeu que o limite de 60 dólares acordado entre estes países "corresponde aos preços que vendemos hoje". "Já vendemos a estes preços, por isso não se preocupem", rematou.
Já os economistas do banco central russo discordam, tendo esta quarta-feira defendido que o limite imposto aos preços do petróleo russo e as restrições importas às exportações do país têm potencial para gerar "choques capazes de reduzir significativamente a atividade económica nos próximos meses". A afirmação foi contrariada mais tarde pelo Ministério da Energia.
"Não estamos a dizer que esta é a solução de momento, mas, se for necessário, acreditamos que é possível reduzir a produção", declarou Putin.
"Já disse que simplesmente não vamos vender petróleo aos países" que participaram neste acordo, ameaçou ainda Putin.
Em linha com o que já tinha sido dito pelo seu Ministério da Energia, o presidente russo defendeu que o limite de 60 dólares acordado entre estes países "corresponde aos preços que vendemos hoje". "Já vendemos a estes preços, por isso não se preocupem", rematou.
Já os economistas do banco central russo discordam, tendo esta quarta-feira defendido que o limite imposto aos preços do petróleo russo e as restrições importas às exportações do país têm potencial para gerar "choques capazes de reduzir significativamente a atividade económica nos próximos meses". A afirmação foi contrariada mais tarde pelo Ministério da Energia.