Notícia
Gás na Europa chega a subir 8%. Frio e fornecimento através do Médio Oriente pressionam preços
Os preços do contrato de gás europeu de referência para entrega no mês seguinte chegaram a valorizar mais de 8%, devido a previsões de temperaturas mais baixas na Europa e receios de disrupções no Médio Oriente.
Os preços do gás natural liquefeito (GNL) negociado em Amesterdão, nos Países Baixos (TTF) – referência para a Europa continental – chegaram a escalar 8,31%, para os 37,1 euros por megawatt-hora esta quarta-feira.
Em causa está uma combinação de fatores. Por um lado, as previsões meteorológicas apontam para uma descida das temperaturas por toda a Europa, particularmente na Alemanha, o maior consumidor de gás da região, e, por outro, mantêm-se os receios relativamente ao fornecimento de gás natural através do Médio Oriente, após os ataques dos houthis do Iémen a navios no Mar Vermelho.
A subida dos preços do gás natural agravou-se depois da Hapag-Lloyd, transportadora marítima alemã, ter anunciado que não ia, para já, voltar a circular no Mar Vermelho, por considerar a rota ainda demasiado perigosa. Isto mesmo depois de os Estados Unidos terem lançado uma "task-force" com outros países para garantir a segurança de passagem na região.
A decisão acontece depois de várias transportadoras terem afirmado que a operação liderada pelos EUA, denominada de "Prosperity Guardian", garantia a segurança necessária para a circulação no Mar Vermelho. Foi o caso da Maersk e da CMA.
A instabilidade em torno da região está a gerar receios de disrupções no fornecimento da matéria-prima através do Médio Oriente.
Em causa está uma combinação de fatores. Por um lado, as previsões meteorológicas apontam para uma descida das temperaturas por toda a Europa, particularmente na Alemanha, o maior consumidor de gás da região, e, por outro, mantêm-se os receios relativamente ao fornecimento de gás natural através do Médio Oriente, após os ataques dos houthis do Iémen a navios no Mar Vermelho.
A decisão acontece depois de várias transportadoras terem afirmado que a operação liderada pelos EUA, denominada de "Prosperity Guardian", garantia a segurança necessária para a circulação no Mar Vermelho. Foi o caso da Maersk e da CMA.
A instabilidade em torno da região está a gerar receios de disrupções no fornecimento da matéria-prima através do Médio Oriente.