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FMI discute venda de ouro para responder a emergências

Kristalina Georgieva diz que a discussão sobre o assunto está a ser construtiva e que a possibilidade de vender "está sobre a mesa". O FMI é um dos maiores possuidores de ouro do mundo, com 2.814,1 toneladas métricas.

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.
Ilya Naymushin/Reuters
03 de Abril de 2024 às 01:23
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A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, apontou na terça-feira que a possibilidade de a sua instituição vender ouro para responder a emergências "está sobre a mesa", se bem que não recolha consenso.

"É um tema sobre o qual alguns dos nossos membros acreditam firmemente que vender ouro é apenas o último recurso em caso de emergência imprevista. Há muitos que dizem ‘vendamos ouro’ e outros que contrapõem ‘esperem um minuto, não nos precipitemos’", afirmou Georgieva, durante um encontro do Centro para o Desenvolvimento Global.

A dirigente do FMI acrescentou que a discussão sobre o assunto está a ser construtiva e que a possibilidade de vender "está sobre a mesa". O FMI recorda, na sua página na internet, que é um dos maiores possuidores de ouro do mundo, com 2.814,1 toneladas métricas.

Sedeado em Washington, o FMI não tem poder para comprar ouro ou participar em transações com ouro, com empréstimos ou arrendamentos, mas pode vender ouro diretamente ao preço de mercado e aceitar ouro de Estados membros que reembolsem empréstimos. No passado, o FMI já devolveu ouro aos membros e já o vendeu também.
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