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Telefones mais inteligentes

A diferença entre os "smartphones" e os PDA está a esbater-se com a confluência de cada vez mais funcionalidades para os pequenos terminais que juntam voz, acesso à Internet, aplicações de produtividade e sincronização de agenda e emails. O lazer não fica de fora.

08 de Agosto de 2008 às 15:32
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A diferença entre os "smartphones" e os PDA está a esbater-se com a confluência de cada vez mais funcionalidades para os pequenos terminais que juntam voz, acesso à Internet, aplicações de produtividade e sincronização de agenda e emails. O lazer não fica de fora.

O telemóvel é actualmente o equipamento com presença massiva na vida pessoal e profissional de todos nós, sendo considerado o mais indispensável entre utilizadores de diferentes sectores profissionais e até classes sociais. Para além da necessidade de estar constantemente em contacto, os telemóveis agregam grande parte da vida profissional e pessoal, com os contactos, agenda e documentos, fotografias e até sistemas de navegação em mapas com referenciação de satélite, o GPS.

Também porque se tornou imprescindível, os fabricantes apostam cada vez mais na concentração de funcionalidades profissionais e de lazer nos pequenos terminais, que são já capazes de substituir uma série de equipamentos dedicados, sendo uma alternativa razoável para os computadores portáteis, as máquinas fotográficas, leitores de MP3, navegadores de GPS, agendas, relógios e despertadores.

A especialização faz-se notar também no segmento profissional onde durante muito tempo se marcou a diferença de segmento entre PDA e "smartphones", sendo os primeiros pequenos computadores que adquiriram as funcionalidades de comunicação de voz, muitas vezes produzidos por fabricantes da área de informática, e os segundos telemóveis que ganharam funcionalidades de computadores.

Actualmente a diferença já não faz muito sentido e os "smartphones" e PDA acabam por se juntar num mesmo segmento de telemóveis mais inteligentes, onde a presença de aplicações de produtividade, acesso ao email e à Internet e sincronização de agendas são indispensáveis. Isto sem deixar de lado o lazer, com a inclusão de leitores de MP3 e câmaras fotográficas de grande qualidade.

A existência de um teclado alargado, que antes era uma marca dos "smartphone" e dos PDA, com presença de um número mais generoso de teclas e muitas vezes teclados integrais, começa agora também a ser substituída pelos interfaces multitoque, onde os teclados surgem no ecrã, sendo acessíveis com os dedos ou uma pequena caneta. O iPhone deu o mote com o seu excelente interface de toque, que vários modelos de outras marcas tentam agora replicar, embora ainda sem a mesma qualidade conseguida pela Apple.

Email faz a diferença

A principal diferença reside mesmo actualmente no acesso ao email. A ligação web já é comum em telemóveis de diferentes gamas mas a presença do email com sincronização rápida ("Push mail") com os servidores empresariais é uma nova fronteira que se torna mais fácil com as redes de terceira geração e a integração de tecnologia de comunicação de redes sem fios (Wi-Fi) nos telemóveis.

Os próprios sistemas operativos de terminais móveis têm vindo a procurar pontes de ligação e interoperabilidade com os sistemas empresariais, sobretudo o Exchange da Microsoft, para dar aos utilizadores profissionais a possibilidade de acederem à sua caixa de correio em qualquer lugar.

Os sistemas Blackberry da RIM já se tinham especializado nesta funcionalidade, sendo por isso os telemóveis de eleição de muitos utilizadores profissionais, principalmente nos Estados Unidos, mas o alargamento da compatibilidade do Exchange da Microsoft com o Symbian, e naturalmente o seu Windows Mobile 6, vem garantir uma sincronização mais eficiente e barata para todos os que têm servidores de correio electrónico empresarial baseado no sistema da Microsoft. E até o iPhone da Apple funciona de forma surpreendentemente fácil e eficaz com o email da Microsoft.

Há ainda porém uma questão a considerar nestes telemóveis inteligentes que se prende com a segurança. Com a acumulação de informação pessoal e profissional, o acesso a dados e redes privadas, os telemóveis são cada vez mais uma possível porta de entrada para os "hackers" e é necessário redobrar os cuidados. Uma questão a que as empresas e os próprios utilizadores estão ainda pouco sensíveis.

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