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Telecomunicações Como garantir os melhores preços?

A multiplicação de serviços e tarifários de comunicações registada na última década torna a escolha das melhores opções uma decisão difícil. Em vez de se embrenhar numa lista extensa de ofertas, veja caso a caso as melhores escolhas.

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Telefone fixo ou móvel? internet por ADSL, cabo ou fibra? Televisão por satélite, por cabo, IPTV ou TDT? As escolhas para os serviços de comunicações complicaram-se significativamente nos últimos anos, com o aparecimento de novas opções.

A liberalização do mercado e o elevado nível de concorrência entre operadores contribuem para a proliferação de serviços e de tarifários, em diferentes plataformas e modelos de conjugação, que tornam a escolha da melhor opção para situações concretas uma decisão difícil, que exige estudo aturado e comparação detalhada de listas de preços extensas e pouco claras, onde há que considerar excepções, limites de tempo das promoções e "extras" a somar à factura mensal.

No final, apesar da dificuldade da escolha, o cliente é o principal beneficiado de uma concorrência que "esmaga" preços e que já começa a gerar protestos por parte dos operadores, especialmente os de rede móvel.

A tecnologia é o factor que menos interessa, desde que o nível de qualidade e disponibilidade do serviço sejam semelhantes, e por isso o utilizador não quer saber se as chamadas são encaminhadas pela rede de cobre, de cabo, ou GSM, ou de que forma se faz a sua ligação Internet e como o sinal de TV chega ao seu televisor. Em última análise o elemento mais importante é mesmo o valor da factura mensal ou o custo total, até porque a conjuntura económica obriga às reduções possíveis.

Nos vários serviços a oferta de "pacotes" adaptados ao tipo de utilização, como os disponíveis para as chamadas fixas que incluem minutos para determinado tipo de ligações (nacionais, internacionais ou móveis) podem ser uma boa solução para perfis intensivos, mas é preciso estar atento aos asteriscos e letras pequenas, porque, se favorecem de um lado, estes pacotes acabam por encarecer outras opções.

Telefone menos fixo
Apesar da concorrência, algumas escolhas também estão mais limitadas, como a do telefone fixo por linha de cobre. Só a PT é que garante o serviço sem que agregue mais nenhuma componente, contando neste caso apenas com a concorrência… dos serviços móveis-fixos, com as ofertas GSM, limitadas geograficamente, do Optimus Home, Casa T da TMN ou Vodafone Casa. No cabo é obrigatório pelo menos ter o serviço de TV e no Clix só tem telefone se assinar o serviço de Internet. O mesmo acontece com o serviço TMAX da ArTelecom, que funciona também por pacote. Nestes casos não tem assinatura de telefone fixo, e consegue chamadas gratuitas em alguns períodos e para vários destinos, mas por outro lado é obrigado a ter ligação Internet, que nem todos desejam nem necessitam.

Nesta página apresentamos um cálculo de quanto custa às famílias cada um dos serviços de telecomunicações que têm à sua disposição, do telefone fixo ao serviço móvel, passando pela Internet e pela agregação de serviços Triple Play. Os preços apresentados já contemplam a actualização de valores que será aplicada a partir de Janeiro.

Em último caso a escolha depende sempre de cada um e é por vezes baseada no serviço já existente e na confiança num determinado prestador de serviço, mas a factura final também conta.





Telefone fixo Dispensar a assinatura?

Quanto custa?
Assinatura: €15,57
Chamadas nacionais: €0,086 no primeiro minuto e 1 cêntimo nos minutos seguintes
Chamadas para redes móveis: €0,12 por minuto
Chamadas internacionais: Entre €0,16 por minuto para Espanha e €1,7 por minuto para alguns destinos em África, América e Ásia.
Custos adicionais: A instalação custa €86,20 mas vale a pena estar atento a promoções. Se quiser um equipamento de telefone da PT tem de pagar mais €1,9 por mês. (Preços praticados pela PT)

A fórmula de cálculo do custo de manter um telefone fixo mudou muito na última década, sobretudo com a introdução de pacotes agregados com Internet e TV, que dispensam assinatura, mas também com opções baseadas em tecnologia móvel (GSM), embora com limitação geográfica. A Portugal Telecom continua a ser a operadora dominante nesta área, com uma oferta que está sujeita às regras do Serviço Universal - obrigando à instalação de uma linha telefónica em qualquer ponto do território nacional onde seja solicitado.

Para instalar o telefone fixo, por rede de cobre, mantém-se o pagamento de uma taxa de instalação, que é de €88,35. E conte também com a assinatura mensal, de 15,57 euros, que já inclui chamadas grátis para a rede PT à noite e ao fim de semana. Pode ainda somar pacotes que agregam comunicações gratuitas, como o TotalPT que por 7,69 euros permite chamadas locais e nacionais grátis durante um mês, mas que encarece as ligações móveis para 30 cêntimos por minuto. Este é normalmente um dos problemas dos pacotes: retiram custo a um elemento da factura mas multiplicam por outro lado, pelo que há que estar atento e escolher em função dos hábitos de comunicação de cada família.

Curiosamente, se quiser ter apenas um telefone fixo, sem acesso Internet e sem serviço de Televisão, a única alternativa à PT está nos serviços fixos das operadoras móveis, como o Optimus Home, Casa T da TMN e Vodafone Casa. Nestes serviços, que embora funcionem em redes móveis e que têm um âmbito geográfico limitado, a assinatura já pode incluir telecomunicações, ou paga apenas o que consome, num modelo pré-pago. É mais fácil de perceber e de contabilizar.

O VoIP (Voz sobre IP), com as chamadas sobre Internet, pode ser também uma alternativa a considerar, mas obriga a uma ligação Internet, de rede fixa, cobre ou móvel, impedindo o conceito de serviço individual.





Voz móvel Do 8 ao 80 - tarifários para todos

Quanto custa?
Pré-pago/com carregamento obrigatório (a partir de):
0,12 €/Min - preço disponível em ofertas de operadores móveis virtuais (MVNOs), com carregamentos mensais mínimos de 15 euros.
Nos operadores tradicionais:
0,17€/Min - em tarifários que privilegiam comunicações dentro da rede. Preço para o 1º minuto dentro da rede. Os seguintes custam a partir de €0,05 (uma chamada de 3/min custa 0,27€/Min) e as comunicações com outras redes a partir de 0,20 €/Min.
0,20€/Min - em tarifários com comunicações iguais para todas as redes.
Sem carregamento obrigatório (a partir de):
0,17 €/Min - em ofertas MVNOs
0,31 €/Min - nos operadores tradicionais.
Pós-Pago:
Mensalidades:
Entre 15 e €100
Preço chamadas para todas as redes: variável entre 0,17 euros e 0 euros, consoante o plano subscrito. A generalidade dos planos (com excepção dos pacotes de entrada) prevê comunicações gratuitas dentro da rede.
Extras: SMS grátis e tráfego dados com limites estipulados

Há ofertas para todos os gostos na voz móvel, pelo que os simuladores podem ser uma ajuda preciosa para quem anda à procura de soluções à medida. Nos sites de alguns operadores já encontra esta ajuda, no da Anacom também, e a forma de organização das ofertas disponíveis está cada vez mais orientada para simplificar o processo de escolha. Saber se liga mais para a própria rede, para todas as redes, ou se são as mensagens que prevalecem nas suas comunicações, são factores cruciais para decidir bem. Entrando nas propostas concretas de cada prestador de serviço é fácil encontrar alguns traços comuns. A esmagadora maioria dos operadores tem tarifários mais vantajosos para quem liga mais para a própria rede, ou até para o mesmo tarifário (ver informação sobre tarifários jovens). Quem, dentro ou fora da rede, só liga para um grupo limitado de utilizadores também pode escolher planos adaptados a esse universo mais reduzido de comunicações, conseguindo comunicações mais baratas para o grupo definido. Outra verdade transversal é que quanto menos obrigações o cliente assume (pré-pago vs pós-pago; sem carregamento vs com carregamento) mais caras são as comunicações. Começando pelas diferenças entre pós e pré-pagos as melhores tarifas estão quase sempre associadas aos planos pós-pagos, aqueles em que o pagamento do consumo mensal feito pelo cliente é assegurado via transferência bancária. Neste tipo de tarifários o modelo passa, nos operadores tradicionais, por pacotes que incluem minutos de comunicações e tráfego Internet, com mensalidades mínimas entre os 15,58 e os 16,2 euros na TMN, Vodafone e Optimus. À medida que o plafond mensal sobe os minutos incluídos também aumentam e o preço das comunicações diminui. Para quem pretende subscrever esta modalidade vale a pena verificar todos os itens, nomeadamente o número de minutos incluído na mensalidade e o valor das comunicações, excedido esse plafond.

Voltando às ofertas pré-pagas, os melhores preços são encontrados nos planos tarifárias que pedem carregamentos periódicos, como já referimos. A frequência com que usa o telemóvel e o consumo médio mensal determinam se vale a pena procurar a melhor tarifa ao minuto, ou preferir uma maior liberdade. Como referência deve ter presente que os pré-pagos, mesmo que os prazos de carregamento não alinhem ao mês, estão desenhados para assegurar um consumo na ordem dos 12 euros mensais.

Vale ainda a pena referir um leque de ofertas chegadas ao mercado mais recentemente por via dos chamados operadores móveis virtuais, com a Uzo, Rede4, Zon Mobile ou Phone-ix. Estas ofertas procuram competir pela simplicidade - poucos tarifários, estrutura de suporte básica - e pelo preço, e muitas vezes conseguem. Valerem ou não a pena depende muito do tipo de serviço que pretende ver assegurado do lado do operador, sobretudo para quem faz mais do que chamadas de voz com o seu equipamento móvel.





Internet móvel WWW em qualquer lado

Quanto custa?
Preços: Entre 7,45 € e 44,90 € (pós-pago); 10 € (pré-pago)
Modalidades: Mensalidade; recarregável para períodos de tempo
Velocidades: até 2 Mbps em pré-pago; até 43,2 Mbps em pós-pago
Tráfego: Limitado nas velocidades mais baixas; ilimitado nos pacotes de topo.

A não ser que faça uma utilização muito esporádica da Internet, os pacotes pós-pagos são os mais vantajosos em termos de preços. Nestes, deve verificar os limites de tráfego antes de escolher a melhor opção para o seu perfil. Todos os operadores reformularam as ofertas já em 2010 para tornar ilimitado o tráfego nas propostas de entrada de gama, mas a partir de um determinado limite de dados consumidos (1 GB) o utilizador é obrigado a abrandar a velocidade (de 1 Mb para 128 Kbps). É assim nas ofertas veiculadas por TMN, Vodafone e Optimus, todas com mensalidades promocionais neste momento, para qualquer uma das propostas disponíveis. As campanhas são válidas por 12 meses, período de permanência que implica a subscrição de qualquer um dos planos comercializados pelas empresas, nesta modalidade pós-paga. Neste campeonato das propostas pós-pagas interessa ainda referir que a Vodafone é, para já, o único operador com uma categoria de débito de 43,2 Mbps. As concorrentes TMN e Optimus continuam a parar nos 21,6 Mbps.

Para utilizações esporádicas onde a velocidade não é tão relevante, mas se prefere ter um controlo de custos mais efectivos, existem as ofertas de banda larga móvel temporizadas e pré-pagas. Aqui a lógica é simples. Um carregamento de 10 euros dá ao utilizador um prazo de 10 horas para navegar, que pode ser consumido durante 180 dias. Esta é a proposta comum aos vários operadores, a Optimus oferece mais duas possibilidades de subscrição na modalidade pré-paga. A velocidade mais elevada que vai encontrar nestas ofertas é (até) 2 Mbps.
Outra nota importante é o facto de para a maioria das ofertas de banda larga disponíveis existir uma opção de preço mais em conta caso o utilizador pretenda usar o serviço apenas num único local: banda larga móvel em local fixo. Oferecem serviços nesta área a TMN, Optimus, Vodafone, Zon e a Uzo.





Internet fixa Ligações com fio

Quanto custa?
Preços: Entre €10,02 (preço Ar Telecom para 2 Mb) e €251,98 (1Gb na Zon). Os preços mais barato e mais caro do mercado estão ambos integradas em pacotes com mais serviços. As propostas do género, suportadas em fibra óptica, estão disponíveis a partir de 29,99 euros.
Velocidades (principais tecnologias): Fibra/EuroDOCSIS 3.0 - a partir de 12 Mb e até 1 Gb; ADSL - entre 12 Mb e 24 Mb
Extras: Muitos pacotes oferecem chamadas gratuitas na rede fixa, plafond mensal de banda larga móvel e acesso a conteúdos, como filmes nos videoclubes TV.

ADSL, cabo, BFWA e fibra são as principais tecnologias de acesso à Internet em casa, embora os operadores com Internet móvel também ofereçam tarifários mais em conta quando o serviço só é usado num local, como se refere no bloco de informação dedicado à área móvel. Nas opções fixas e comparando as várias ofertas, a primeira constatação possível é que é cada vez mais difícil subscrever um serviço só de Internet: os combinados dominam o mercado. Outra conclusão fácil de tirar é que as redes de nova geração já asseguram a melhor relação qualidade/preço do mercado. Estas tecnologias (disponível através de fibra e EuroDocsis 3.0, norma usada pelos operadores de cabo) dispõem das condições técnicas para oferecer as velocidades prometidas e são as que asseguram maiores débitos, a preços cada vez mais competitivos. Importa no entanto referir que a cobertura geográfica do país é ainda muito assimétrica nas chamadas redes de nova geração.

O ADSL e cabo são as opções seguintes em termos de largura de banda suportada, com preços muito idênticos (em alguns operadores são mesmo iguais) face às mesmas categorias de débito garantidas por tecnologias de nova geração. Um exemplo é o preço de uma ligação de 12 Mb no Meo, que custa o mesmo com suporte em ADSL ou fibra. Se tiver opção vale a pena escolher uma rede de nova geração e assegurar um suporte fiável para um conjunto de serviços que começam a ganhar expressão nos pequenos ecrãs, do PC e da TV, exigentes em termos de largura de banda. Confirmada a disponibilidade geográfica, compare preços e não deixe de lado ofertas combinadas (TV, Internet e telefone), sem esquecer custos escondidos, como activação do serviço, aluguer da box ou outros. O Triple Play tem sido um motor de crescimento dos serviços de telecomunicações e é fácil perceber porquê. Basta fazer as contas. A não ser que dispense a TV, a combinação vale a pena e nas ofertas mais estendidas em termos de largura de banda as chamadas para a rede fixa são ilimitadas. Com excepção da oferta da Portugal Telecom, os tarifários de voz fixa também não implicam outros custos, como assinaturas ou mensalidades, não convertidas em chamadas.

Nas combinações Internet e telefone a oferta da voz (24 horas ou em períodos do dia) também é habitual. Se este género de combinação é o que mais lhe agrada vale a pena consultar as propostas do SAPO e Vodafone, a partir de 19,90 euros para ADSL até 12 e 24 Mbps.
As principais ofertas de Internet fixa são fornecidas pela Optimus, Meo, Zon, Vodafone, Ar Telecom ou Cabovisão.





Televisão Zapping em variedade de canais

Quanto custa?
Assinatura: A partir de 9,99 euros até 40 euros com canais Premium
Canais incluídos: Variam em função do preço, desde 25 canais nos pacotes mais baratos.
Canais Premium: pode adicionar subscrições a partir de €5 por mês.
Custos adicionais: No satélite considere o pagamento da instalação (€80) e no cabo e na fibra o aluguer da caixa descodificadora, que pode custar entre 3 e 5 euros por mês.
(Preços praticados pela Zon, PT e Cabovisão)

Quem quiser ir além dos quatro canais nacionais, transmitidos em broadcast de forma gratuita, tem de optar por um serviço de satélite, com a instalação de antena e caixa descodificadora, ou por um serviço de cabo ou de IPTV, onde a Zon e a PT dominam mas que conta também com outros players, como a Cabovisão e a ArTelecom.

Na rede de cabo as ofertas encolheram nos últimos anos, com a integração na Zon de alguns operadores locais, como a TVTel, Pluricanal e Bragatel, mas a concorrência forte que surgiu a partir da linha de cobre e da fibra nos serviços de televisão Clix e MEO compensa largamente este. Só que, mais uma vez quem quiser apenas o serviço de televisão volta a ter as opções reduzidas: no cabo à Zon e à Cabovisão e no MEO só por satélite ou fibra. O serviço de IPTV da PT em linha de cobre obriga à subscrição de pelo menos mais um serviço e a ArTelecom só vende pacotes Triple Play.

O custo de instalação já é uma questão ultrapassada em grande parte dos serviços, mas no satélite ainda pode custar 80 euros, embora no caso do Meo sejam depois oferecidas as primeiras nove mensalidades, para compensar, numa promoção que termina a 31 de Dezembro, mas que provavelmente será prolongada…

O valor total a pagar vai depender do número de canais que escolher nestes serviços de subscrição e vai dos 9,99 euros do MEO base por satélite - com 26 canais para apenas uma televisão já com o custo do descodificador - aos 40,56 euros se optar pela selecção Sport TV HD da Zon. Pelo meio há diferentes escolhas, como a da Cabovisão que tem pacotes Light a partir de 19,41 euros e uma opção especial para Seniores com 61 canais e um custo de 21,46 euros. Em alguns casos há ainda a considerar o pagamento de uma mensalidade pela box, que pode ir dos 3 aos 5 euros, consoante possua ou não capacidade de gravação.

Quem ainda não aderiu à televisão por subscrição e se mantém fiel à transmissão por via hertziana dos quatro canais nacionais tem ainda uma nova opção a fazer até ao início de 2012 com a Televisão Digital Terrestre. O sinal analógico actual vai ser desligado, dando lugar a uma transmissão digital que é também gratuita e tem mais algumas funcionalidades, mas que exige um equipamento descodificador (set top box) ou uma televisão compatível.





Dar valor à rede de amigos

Especialmente para os mais jovens - mas sem obrigar a limite por idades - os operadores desenharam tarifários que privilegiam ainda mais intensamente o conceito de ligação dentro da rede. O Tag da Optimus, Moche da TMN e Extravaganza da Vodafone são a concretização desta estratégia, com preços apelativos para quem quer falar com os amigos sem pagar, trocando também SMS e MMS gratuitamente.

A opção é bem-vinda para os pais habituados à capacidade quase inata dos educandos para arruinarem a conta telefónica e os serviços têm bastantes semelhanças entre si. A Optimus é a única empresa a apostar num único modelo tarifário para o seu Tag, que prevê a partir de Janeiro carregamentos mensais de 12,5 euros (face aos 10 euros actuais), totalmente convertidos em saldo. As concorrentes juntam a este modelo, com um valor mínimo de carregamento mensal de 12,5 euros - 15 euros a partir de Janeiro - a versão tradicional dos seus tarifários. Aí há uma mensalidade não convertida em chamadas (12,5 euros a partir de Janeiro) a pagar todos os meses, para manter activo um tarifário que assegura comunicações gratuitas no seu universo e mais baratas para outros tarifários da rede.




No "triple play" somar serviços traz vantagens

Sempre que o agregado familiar conjugue pelo menos dois serviços de comunicações, seja Televisão e Voz ou Voz e Internet, a opção por um pacote de Triple Play é vantajosa em termos de preços, ou pelo menos garante mais serviços e mais velocidade pelo mesmo preço.

A oferta de pacotes de minutos gratuitos na voz, a eliminação da assinatura do telefone fixo e a maior velocidade que os pacotes assentes em fibra garantem na Internet, assim como no acesso a serviços de valor adicional na TV (para gravação de programas ou aluguer de filmes no Videoclube), são vantagens a somar ao preço, sendo que a conta final é menor do que a soma de três partes na grande maioria dos casos.

Entre os vários operadores o preço mais baixo é o da ArTelecom, que tem uma oferta a partir de 10,08 euros para 10 canais de televisão e Internet a 2 Mbps. No seu serviço TMAX a operadora do grupo SGC vai até aos 20 Mbps num pacote com 47 canais a 22,9 euros por mês, com chamadas grátis. A guerra entre a Zon, o Meo, Clix e a Cabovisão faz-se nas velocidades mais altas da Internet, acima dos 50 Mbps, e em pacotes recheados de TV, com mais de 100 canais. Os preços aqui disparam acima dos 50 euros e podem ultrapassar os 251 euros por mês, mas só para quem não abdica da oferta de topo, a 1 Gigabit.

A escolha de pacotes Triple Play deve ser excluída das contas e opções apenas quando os clientes pretendem somente um dos serviços: se só quer telefone fixo ou televisão não valerá a pena "levar para casa" a Internet. E tem direito a essa escolha, mesmo que depois tenha de aturar as propostas repetidas até à exaustão das vantagens do Triple Play.




23,5% em Multiple Play

O número de agregados familiares que adere a serviços conjugados de comunicações tem vindo a crescer. 23,5% já têm ofertas multiple play, onde os serviços combinados de TV, Internet e Telefone fixo começam a dominar. Os dados são de um estudo da Anacom e da TNS-Euroteste que avaliam adesão no final de 2008.
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