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Saúde - Os melhores seguros para cada bolso
Com a saúde não se brinca. Este é um alerta que ouvimos desde crianças. E quando menos esperamos acabamos por confirmar que, de facto, a nossa saúde e a daqueles que de nós dependem deve estar o mais garantida possível. Em Portugal, a oferta de...
Escolher o melhor seguro de saúde não é uma tarefa fácil. A oferta é cada vez mais vasta no mercado nacional. Antes de escolher analise as suas necessidades e as características do seguro. O Negócios dá-lhe uma ajuda
Com a saúde não se brinca. Este é um alerta que ouvimos desde crianças. E quando menos esperamos acabamos por confirmar que, de facto, a nossa saúde e a daqueles que de nós dependem deve estar o mais garantida possível. Em Portugal, a oferta de seguros de saúde tem crescido bastante nos últimos anos e é hoje muito diversa. Mas a escolha do produto que vá de encontro às suas necessidades requer uma análise cuidada e detalhada. Muitas são as variáveis a pesar nesta equação.
O Negócios recolheu informação de oito produtos de assistência em rede. Ou seja, produtos que permitem ao segurado usufruir de cuidados de saúde integrados numa rede com a qual a seguradora tem acordos. Se optar por um serviço que não esteja incluído na rede, a seguradora deverá reembolsar parte do custo.
Na comparação entre os vários produtos que estão disponíveis em Portugal, o segurado deve analisar vários factores, nomeadamente todas as coberturas do produto que pretende contratar, as exclusões, os períodos de carência, e também a idade limite do contrato.
Como explicou Carla Oliveira, jurista da Associação de Defesa dos Direitos dos Consumidores (DECO), ao Negócios, "em diversos estudos efectuados, a DECO não encontrou nunca a solução ideal em termos de seguros de saúde". Para a mesma responsável, estes "podem assumir-se como um complemento, mas não como uma alternativa ao sistema nacional de saúde". Esta alternativa pode traduzir-se na maior rapidez no tratamento em caso de doença, dada a incapacidade do Sistema Nacional de Saúde em responder a todas as necessidades em tempo breve.
Partindo de três cenários-base, o Negócios recolheu a oferta das principais redes do mercado nacional.Os três exemplos, representativos do universo de segurados, consistem num casal de 36 e 38 anos com dois filhos com dois e quatro anos de idade, um indivíduo solteiro de 36 anos e um segurado solteiro com 45 anos. Em seguida procedeu-se à análise das principais coberturas, exclusões, períodos de carência, idade em que o contrato caduca e prémio mensal.
A escolha de um seguro não pode consistir numa decisão rápida e nem sempre o prémio mais reduzido representa a melhor opção, uma vez que pode não incluir as coberturas mais indicadas para o seu caso. Nas simulações são analisadas as propostas mais "económicas" apresentadas por cada entidade.
As coberturas são variadas mas, na maior parte dos casos garantem as despesas com hospitalização até um determinado capital. As propostas apresentadas coincidem, também, nas exclusões. Os contratos de seguros de saúde não garantem, na maior parte dos casos, tratamentos de doenças ou acidentes anteriores ao contrato.
As exclusões constituem o principal objecto de reclamações recebidas pela DECO, "com os consumidores a argumentarem que não foram devidamente informados de que o contrato tinha uma determinada exclusão", explicou Carla Oliveira, jurista da instituição. Até ao final do primeiro trimestre, a DECO recebeu 77 processos de mediação no âmbito dos seguros de saúde. No ano passado foram 1993.
Na comparação entre os vários produtos que estão disponíveis em Portugal, o segurado deve analisar vários factores, nomeadamente todas as coberturas do produto que pretende contratar, as exclusões, os períodos de carência, e também a idade limite do contrato.
Como explicou Carla Oliveira, jurista da Associação de Defesa dos Direitos dos Consumidores (DECO), ao Negócios, "em diversos estudos efectuados, a DECO não encontrou nunca a solução ideal em termos de seguros de saúde". Para a mesma responsável, estes "podem assumir-se como um complemento, mas não como uma alternativa ao sistema nacional de saúde". Esta alternativa pode traduzir-se na maior rapidez no tratamento em caso de doença, dada a incapacidade do Sistema Nacional de Saúde em responder a todas as necessidades em tempo breve.
Partindo de três cenários-base, o Negócios recolheu a oferta das principais redes do mercado nacional.Os três exemplos, representativos do universo de segurados, consistem num casal de 36 e 38 anos com dois filhos com dois e quatro anos de idade, um indivíduo solteiro de 36 anos e um segurado solteiro com 45 anos. Em seguida procedeu-se à análise das principais coberturas, exclusões, períodos de carência, idade em que o contrato caduca e prémio mensal.
A escolha de um seguro não pode consistir numa decisão rápida e nem sempre o prémio mais reduzido representa a melhor opção, uma vez que pode não incluir as coberturas mais indicadas para o seu caso. Nas simulações são analisadas as propostas mais "económicas" apresentadas por cada entidade.
As coberturas são variadas mas, na maior parte dos casos garantem as despesas com hospitalização até um determinado capital. As propostas apresentadas coincidem, também, nas exclusões. Os contratos de seguros de saúde não garantem, na maior parte dos casos, tratamentos de doenças ou acidentes anteriores ao contrato.
As exclusões constituem o principal objecto de reclamações recebidas pela DECO, "com os consumidores a argumentarem que não foram devidamente informados de que o contrato tinha uma determinada exclusão", explicou Carla Oliveira, jurista da instituição. Até ao final do primeiro trimestre, a DECO recebeu 77 processos de mediação no âmbito dos seguros de saúde. No ano passado foram 1993.
Ofertas para a família começam nos 26 euros mensais
Partindo de um cenário de uma família com quatro elementos, um casal com 36 e 38 anos e dois filhos de 2 e 4 anos, o Negócios solicitou simulações às seguradoras, apresentando as mais baratas em cada um dos produtos.
Notas: (1) ou quando deixem de fazer parte do agregado familiar; (2) com desconto de 20% por ter quatro pessoas seguras; (3) no caso dos descendentes e a idade limite de subscrição é aos 50 anos; (4) idade limite máxima de 59 anos para o início da cobertura; (5) 54 anos é idade limite para subscrição; (6) no caso dos filhos, 60 anos é idade limite para adesão; (7) se a subscrição for feita após os 55 anos, a idade termo de permanência são os 65 anos; 64 anos é idade limite de subscrição; (8) desconto de 10% pelo facto da apólice ter 4 pessoas. Os dados presentes na tabela não consideram a existência de factores de agravamento de risco. Representam os planos base das seguradoras. A informação constante desta tabela não dispensa a leitura e análise atentas das informações do contrato.