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Publicidade penaliza empresas de "media"

Millennium Investment Banking e UBS baixaram avaliação do sector

17 de Outubro de 2008 às 11:08
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A queda das estimativas de crescimento do mercado publicitário está a penalizar as empresas de "media". Duas casas de investimento baixaram, na semana passada, as avaliações atribuídas à Impresa, Cofina e Media Capital. "Os efeitos negativos da crise de crédito sobre o crescimento económico a nível global estão a ser mais acentuados e prolongados do que seria inicialmente esperado, pelo que decidimos rever em baixa as estimativas de crescimento do mercado publicitário em Portugal", explicou o analista João Flores, do Millennium Investment Banking (IB).

O UBS também antecipou "uma maior debilidade no mercado publicitário", tendo reduzido as previsões para reflectir o "cenário de abrandamento". O analista Ignacio Cebrian estima uma quebra de 3% e 8% na TV e na Imprensa, respectivamente.

O banco de investimento suíço reiterou a recomendação de "vender" para a Impresa e baixou o preço-alvo para 0,75 euros, valor que representa um potencial de desvalorização de 1,3%.

Já o Millennium IB manteve a recomendação de "comprar" para a Impresa e para a Cofina, mas baixou os preços-alvo das acções para 1,65 euros e 1,25 euros, respectivamente. No caso da Media Capital, o "target" baixou para 4,30 euros (a recomendação foi suspensa devido à baixa dispersão bolsista).

Na semana passada, as empresas do sector acompanharam o sentimento negativo dos mercados bolsistas. A Impresa registou uma queda semanal superior a 30% e a Cofina de 26%.


Morgan Stanley baixa "target" da Portugal Telecom para 7,50 euros

O Morgan Stanley baixou o "target" da Portugal Telecom em 6%, de 8,00 euros para 7,50 euros". Esta avaliação deixa a PT com um potencial de subida de 42,4% face à cotação actual (5,264 euros), "menos de metade da média das operadores da Europa". O Morgan Stanley alertou para o impacto negativo da queda da moeda brasileira, o real, na PT.

Goldman Sachs baixa EDP e inicia cobertura da Renováveis

O Goldman Sachs actualizou a avaliação da EDP e iniciou a cobertura da EDP Renováveis com um "target" de 9 euros. O preço-alvo da empresa liderada por António Mexia caiu de 4,70 euros para 4,50 euros por acção. Para o banco norte-americano, a Renováveis poderá ser a "chave" para um forte desempenho das acções da EDP.

CaixaBI atribui potencial de subida de mais de 153% à Galp Energia

O CaixaBI actualizou em baixa a avaliação para as acções da Galp Energia. O "target" recuou em 5,5%, passando para 20,30 euros, no final de 2009. Este preço-alvo confere, no entanto, um potencial de subida de mais de 153,12% aos títulos da petrolífera nacional. Para o banco de investimento, a Galp continua a ter no Brasil o seu principal catalisador.

Millennium IB baixa avaliação da Sonaecom para 2,90 euros

O Millennium IB reduziu em 13,4% o preço-alvo da Sonaecom, para 2,90 euros, após uma revisão das estimativas e alteração da avaliação para 2009. "A principal alteração nas nossas estimativas foi um corte nas previsões para a margem de EBITDA na Optimus, o que reflecte a estratégia orientada para o crescimento adoptada pela empresa", refere o banco.


Painel de bolsa Jornal de Negócios






























































O preço-alvo médio é calculado tendo em conta as avaliações de vários bancos de investimento que seguem a empresa. O Negócios recolheu os preços-alvo de 34 casas de investimento nacionais e internacionais. As setas indicam a alteração face à posição ocupada pela empresa na semana anterior. *cotação de 10/10/2008

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