Notícia
Os fundos 5 estrelas portugueses
Momentos conturbados como o actual, exigem decisões de investimento inteligentes. Perante um clima de incerteza, a qualidade pode fazer toda a diferença. O Negócios diz-lhe quais são os fundos nacionais "cinco estrelas". Escolha os produtos que lhe oferecem a melhor relação entre o risco e o retorno.
Têm selo português e estão entre os melhores dos melhores. Num contexto dominado por incertezas redobradas, o Negócios encontrou os fundos "cinco estrelas" geridos por entidades nacionais e comparou-os com outros fundos da mesma categoria. No total, são já 22 os fundos nacionais com a classificação máxima da agência Morningstar.
O BPI é a gestora portuguesa em destaque ao nível da qualidade, com o maior número de fundos com o "rating" máximo. Dos 22 "cinco estrelas", uma dezena são geridos pelo BPI. O BPI GIF - Universal é o que regista o melhor desempenho, sendo mesmo os dois fundos da gestora os únicos com classificação máxima da categoria de acções globais de pequena e média capitalização.
Os dois fundos do BPI com o mesmo nome, ainda que destinados a grupos de investidores distintos, lideram ainda as rendibilidades da classe num período mais longo. A cinco anos, são os únicos que se valorizam mais de 3%, enquanto os fundos da mesma categoria não vão além de um retorno médio negativo de 2,2%.
Mas, se em termos de número de fundos o destaque vai para o BPI, a ESAF obtém a melhor classificação na tabela em termos de rendibilidades e detém o melhor "cinco estrelas". Com seis fundos com o "rating" máximo da agência norte-americana, apenas um não está no "top". Além dos fundos BPI Universal, todos os outros com melhor desempenho têm o cunho da ESAF.
Tirando o E.S. European Renponsible Consumer, que perde mais de 4% a três anos, os restantes fundos ESAF rendem entre 2,5% e 8,6%.
O sector das energias alternativas é outro onde os fundos nacionais se destacam. Numa categoria que mereceu grande atenção por parte dos investidores mundiais nos últimos anos, o Caixagest energias renováveis é o único que resiste às quedas das acções das empresas de energias alternativas.
Nos fundos de mercado monetário euro também se escreve em português. Os três fundos do Millennium lideram e são os únicos "cinco estrelas" da categoria.
BPI Reestruturações contraria quedas nas bolsas
A conjuntura desfavorável dos mercados representa um desafio acrescido até para os fundos com a melhor classificação. Mas há produtos que conseguem contrariar a razia nas bolsas. É o caso do BPI Reestruturações. O "cinco estrelas" mais antigo do mercado nacional mantém um desempenho positivo a três anos, apesar de descer mais de 12% em 12 meses.
Este fundo pretende investir em acções que possam beneficiar com reestruturações operacionais e financeiras ou que oferecem potencial de valorização face às perspectivas de reestruturação do próprio sector económico, onde essas empresas realizam a sua actividade.
Perante um momento de elevada volatilidade e de incerteza, há produtos nacionais que oferecem uma garantia de qualidade.
Os melhores fundos vistos à lupa
E.S. Euro Bond
Desempenho 3 anos 8,6%
Desempenho médio da classe 5,4%
O melhor "cinco estrelas" do mercado nacional
O fundo da ESAF obtém o melhor retorno a três anos entre os fundos nacionais classificados com a nota máxima da agência Morningstar. Num ano marcado pela escalada dos juros da dívida pública dos países periféricos face aos chamados Estados "core", o E.S. Euro Bond rende perto de 9% a três anos e mais de 5% nos últimos 12 meses.
O investimento em Obrigações do Tesouro de Estados numa situação mais segura e sem dúvidas relativamente à sua qualidade de crédito permitiu-lhe acumular esta valorização. Trata-se do melhor desempenho entre os fundos "cinco estrelas" da mesma classe a um ano. Em média, os fundos classificados com a categoria obrigações diversificadas euro descem 0,82% em 12 meses. O E.S. Euro Bond investe, essencialmente, em dívida soberana, com a exposição direccionada para títulos com uma qualidade de crédito alta.
Com 42,4% do património aplicado em dívida que vence entre um a três anos e 40,6% do capital em obrigações cujas maturidades ascendem a três a sete anos, as "euro bund" a 10 anos representam a maior participação do produto.
BPI GIF - Universal I
Desempenho 3 anos 5,1%
Desempenho médio da classe 4,7%
Exposição à Ásia garante valorização superior a 5%
A exposição ao Japão e à Ásia Emergente permite ao BPI GIF - Universal registar uma valorização na casa dos 5% nos últimos três anos. Apesar de não escapar às descidas no último ano, ao perder mais de 6%, a longo prazo o produto mantém desempenhos positivos e é mesmo o fundo com o melhor retorno a cinco anos.
O produto avança 3,5% desde 2006, enquanto os fundos de acções globais de pequena e média capitalização não vão além de uma desvalorização média de 2,2%. Com 30,6% do património aplicado em acções e 24,8% em obrigações, o fundo investe noutros fundos de investimento seleccionados pelo gestor. O continente asiático recolhe a preferência, com 24% do capital investido no Japão e 15,8% na Ásia Emergente. Os serviços financeiros, bens de consumo e materiais são os sectores alvo de maior investimento por parte do BPI GIF - Universal. Juntos, captam 62,4% do património total em carteira.
A política de investimento do produto prevê que o fundo não aplique mais de 50% dos activos em fundos de acções especializados em mercados emergentes. As empresas de grande capitalização dominam.
Millennium extra Tesouraria
Desempenho 3 anos 2,5%
Desempenho médio da classe 0,9%
Fundos Millennium lideram no mercado monetário
Apenas há três fundos "cinco estrelas" na categoria mercado monetário euro. Todos eles pertencem à mesma gestora: Millennium Gestão de Activos.
Com uma valorização de 2,5% nos últimos três anos, o Millennium Extra Tesouraria II é o melhor fundo da classe. Em média, a categoria rende 0,9% a três anos e 0,72% nos últimos 12 meses. A política de investimento do fundo prevê "proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade acima das taxas de juro dos mercados monetários". Deste modo, o Millennium Extra Tesouraria investe em depósitos bancários, papel comercial, títulos de dívida pública de curto prazo, designadamente bilhetes de tesouro, obrigações de taxa variável ou obrigações de taxa fixa, entre outros. O investimento destina-se a aforradores com perfil mais conservador, que não desejam correr demasiados riscos de perda de capital.
O produto caracteriza-se, ainda, pela volatilidade reduzida, devido ao tipo de activos em que investe, apesar de o mercado monetário atravessar, actualmente, um momento mais conturbado, devido à crise na Europa.
Caixagest energias renováveis
Desempenho 3 anos 0,9%
Desempenho médio da classe -12,4%
Fundo da Caixa é o único rentável nas renováveis
Com a classificação máxima da agência norte-americana, o Caixagest Energias Renováveis é o único fundo da classe que regista um desempenho positivo. Enquanto nos últimos 12 meses a valorização é de 1,2%, a três anos rende 0,9%.
Valorizações que, ainda que não muito expressivas, contrastam com as quedas acentuadas da categoria. A média dos fundos de energias renováveis nos últimos três anos é negativa em mais de 12% e a um ano em 17%. O fundo da Caixagest mantém exposição ao sector de energias renováveis, qualidade do ambiente e os chamados activos "carbon". Este tipo de activos tem vindo a cativar um interesse crescente por parte dos investidores nos últimos anos. Contudo, as acções das empresas de energias limpas não escapam às quedas dos mercados accionistas. O Caixagest Energias Renováveis investe em unidades de participação de fundos de investimento direccionados para estes sectores.
Actualmente, a América do Norte é a região que recolhe a maior parcela do capital, com 43,3% do património. Já a Zona Euro recebe 17,4% das carteiras e o Reino Unido capta 10% do capital do fundo.
E.S. Rendimento
Desepenho 3 anos 2,6%
Desempenho médio da classe 0,19%
O único "cinco estrelas" da categoria
Entre os 26 fundos que investem em obrigações ultra curto prazo em euro, o E.S. Rendimento é o único produto classificado com o "rating" máximo da Morningstar. Além disso, o fundo obtém as melhores "performances" em todos os prazos. Enquanto a média da classe a um ano regista um desempenho negativo de 0,4%, o fundo gerido pela ESAF valoriza 2,3%.
A três anos, a valorização sobe para 2,6%, o que compara com ganhos de 0,19% da classe. Este veículo de investimento aposta em instrumentos do mercado monetário, como depósitos, papel comercial ou bilhetes do tesouro, obrigações ou fundos de obrigações, entre outros instrumentos financeiros. As posições em tesouraria centram o grosso das carteiras, diminuindo o risco de perdas de capital, o que faz do fundo um produto com um perfil de risco médio-baixo. Não estando exposto a activos como acções, os níveis de volatilidade deste fundo de investimento também são muito reduzidos.
Actualmente, cerca de 92,4% do património está aplicado em tesouraria, enquanto os restantes 7,6% do capital estão investidos em obrigações.
Os fundos nacionais cinco estrelas
O BPI continua a ser a gestora de activos nacional com mais fundos galardoados com o "rating" máximo da agência americana Morningstar.
Dos 22 fundos "cinco estrelas" com selo português, dez são geridos pelo BPI. Também a ESAF conta com um número significativo de fundos com a classificação máxima, sendo mesmo responsável pelo melhor fundo.
No "top" das rendibilidades está o E.S. Euro Bond, um fundo que investe em dívida pública europeia e que rende perto de 9% a três anos.
Na tabela seguem-se dois fundos do BPI, direccionados para acções globais de pequena e média capitalização. O BPI GIL - Universal investe através de de forma indirecta, ao colocar o capital em outros fundos e fundos de fundos.
O BPI é a gestora portuguesa em destaque ao nível da qualidade, com o maior número de fundos com o "rating" máximo. Dos 22 "cinco estrelas", uma dezena são geridos pelo BPI. O BPI GIF - Universal é o que regista o melhor desempenho, sendo mesmo os dois fundos da gestora os únicos com classificação máxima da categoria de acções globais de pequena e média capitalização.
Mas, se em termos de número de fundos o destaque vai para o BPI, a ESAF obtém a melhor classificação na tabela em termos de rendibilidades e detém o melhor "cinco estrelas". Com seis fundos com o "rating" máximo da agência norte-americana, apenas um não está no "top". Além dos fundos BPI Universal, todos os outros com melhor desempenho têm o cunho da ESAF.
Tirando o E.S. European Renponsible Consumer, que perde mais de 4% a três anos, os restantes fundos ESAF rendem entre 2,5% e 8,6%.
O sector das energias alternativas é outro onde os fundos nacionais se destacam. Numa categoria que mereceu grande atenção por parte dos investidores mundiais nos últimos anos, o Caixagest energias renováveis é o único que resiste às quedas das acções das empresas de energias alternativas.
Nos fundos de mercado monetário euro também se escreve em português. Os três fundos do Millennium lideram e são os únicos "cinco estrelas" da categoria.
BPI Reestruturações contraria quedas nas bolsas
A conjuntura desfavorável dos mercados representa um desafio acrescido até para os fundos com a melhor classificação. Mas há produtos que conseguem contrariar a razia nas bolsas. É o caso do BPI Reestruturações. O "cinco estrelas" mais antigo do mercado nacional mantém um desempenho positivo a três anos, apesar de descer mais de 12% em 12 meses.
Este fundo pretende investir em acções que possam beneficiar com reestruturações operacionais e financeiras ou que oferecem potencial de valorização face às perspectivas de reestruturação do próprio sector económico, onde essas empresas realizam a sua actividade.
Perante um momento de elevada volatilidade e de incerteza, há produtos nacionais que oferecem uma garantia de qualidade.
Os melhores fundos vistos à lupa
E.S. Euro Bond
Desempenho 3 anos 8,6%
Desempenho médio da classe 5,4%
O melhor "cinco estrelas" do mercado nacional
O fundo da ESAF obtém o melhor retorno a três anos entre os fundos nacionais classificados com a nota máxima da agência Morningstar. Num ano marcado pela escalada dos juros da dívida pública dos países periféricos face aos chamados Estados "core", o E.S. Euro Bond rende perto de 9% a três anos e mais de 5% nos últimos 12 meses.
O investimento em Obrigações do Tesouro de Estados numa situação mais segura e sem dúvidas relativamente à sua qualidade de crédito permitiu-lhe acumular esta valorização. Trata-se do melhor desempenho entre os fundos "cinco estrelas" da mesma classe a um ano. Em média, os fundos classificados com a categoria obrigações diversificadas euro descem 0,82% em 12 meses. O E.S. Euro Bond investe, essencialmente, em dívida soberana, com a exposição direccionada para títulos com uma qualidade de crédito alta.
Com 42,4% do património aplicado em dívida que vence entre um a três anos e 40,6% do capital em obrigações cujas maturidades ascendem a três a sete anos, as "euro bund" a 10 anos representam a maior participação do produto.
BPI GIF - Universal I
Desempenho 3 anos 5,1%
Desempenho médio da classe 4,7%
Exposição à Ásia garante valorização superior a 5%
A exposição ao Japão e à Ásia Emergente permite ao BPI GIF - Universal registar uma valorização na casa dos 5% nos últimos três anos. Apesar de não escapar às descidas no último ano, ao perder mais de 6%, a longo prazo o produto mantém desempenhos positivos e é mesmo o fundo com o melhor retorno a cinco anos.
O produto avança 3,5% desde 2006, enquanto os fundos de acções globais de pequena e média capitalização não vão além de uma desvalorização média de 2,2%. Com 30,6% do património aplicado em acções e 24,8% em obrigações, o fundo investe noutros fundos de investimento seleccionados pelo gestor. O continente asiático recolhe a preferência, com 24% do capital investido no Japão e 15,8% na Ásia Emergente. Os serviços financeiros, bens de consumo e materiais são os sectores alvo de maior investimento por parte do BPI GIF - Universal. Juntos, captam 62,4% do património total em carteira.
A política de investimento do produto prevê que o fundo não aplique mais de 50% dos activos em fundos de acções especializados em mercados emergentes. As empresas de grande capitalização dominam.
Millennium extra Tesouraria
Desempenho 3 anos 2,5%
Desempenho médio da classe 0,9%
Fundos Millennium lideram no mercado monetário
Apenas há três fundos "cinco estrelas" na categoria mercado monetário euro. Todos eles pertencem à mesma gestora: Millennium Gestão de Activos.
Com uma valorização de 2,5% nos últimos três anos, o Millennium Extra Tesouraria II é o melhor fundo da classe. Em média, a categoria rende 0,9% a três anos e 0,72% nos últimos 12 meses. A política de investimento do fundo prevê "proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade acima das taxas de juro dos mercados monetários". Deste modo, o Millennium Extra Tesouraria investe em depósitos bancários, papel comercial, títulos de dívida pública de curto prazo, designadamente bilhetes de tesouro, obrigações de taxa variável ou obrigações de taxa fixa, entre outros. O investimento destina-se a aforradores com perfil mais conservador, que não desejam correr demasiados riscos de perda de capital.
O produto caracteriza-se, ainda, pela volatilidade reduzida, devido ao tipo de activos em que investe, apesar de o mercado monetário atravessar, actualmente, um momento mais conturbado, devido à crise na Europa.
Caixagest energias renováveis
Desempenho 3 anos 0,9%
Desempenho médio da classe -12,4%
Fundo da Caixa é o único rentável nas renováveis
Com a classificação máxima da agência norte-americana, o Caixagest Energias Renováveis é o único fundo da classe que regista um desempenho positivo. Enquanto nos últimos 12 meses a valorização é de 1,2%, a três anos rende 0,9%.
Valorizações que, ainda que não muito expressivas, contrastam com as quedas acentuadas da categoria. A média dos fundos de energias renováveis nos últimos três anos é negativa em mais de 12% e a um ano em 17%. O fundo da Caixagest mantém exposição ao sector de energias renováveis, qualidade do ambiente e os chamados activos "carbon". Este tipo de activos tem vindo a cativar um interesse crescente por parte dos investidores nos últimos anos. Contudo, as acções das empresas de energias limpas não escapam às quedas dos mercados accionistas. O Caixagest Energias Renováveis investe em unidades de participação de fundos de investimento direccionados para estes sectores.
Actualmente, a América do Norte é a região que recolhe a maior parcela do capital, com 43,3% do património. Já a Zona Euro recebe 17,4% das carteiras e o Reino Unido capta 10% do capital do fundo.
E.S. Rendimento
Desepenho 3 anos 2,6%
Desempenho médio da classe 0,19%
O único "cinco estrelas" da categoria
Entre os 26 fundos que investem em obrigações ultra curto prazo em euro, o E.S. Rendimento é o único produto classificado com o "rating" máximo da Morningstar. Além disso, o fundo obtém as melhores "performances" em todos os prazos. Enquanto a média da classe a um ano regista um desempenho negativo de 0,4%, o fundo gerido pela ESAF valoriza 2,3%.
A três anos, a valorização sobe para 2,6%, o que compara com ganhos de 0,19% da classe. Este veículo de investimento aposta em instrumentos do mercado monetário, como depósitos, papel comercial ou bilhetes do tesouro, obrigações ou fundos de obrigações, entre outros instrumentos financeiros. As posições em tesouraria centram o grosso das carteiras, diminuindo o risco de perdas de capital, o que faz do fundo um produto com um perfil de risco médio-baixo. Não estando exposto a activos como acções, os níveis de volatilidade deste fundo de investimento também são muito reduzidos.
Actualmente, cerca de 92,4% do património está aplicado em tesouraria, enquanto os restantes 7,6% do capital estão investidos em obrigações.
Os fundos nacionais cinco estrelas
O BPI continua a ser a gestora de activos nacional com mais fundos galardoados com o "rating" máximo da agência americana Morningstar.
Dos 22 fundos "cinco estrelas" com selo português, dez são geridos pelo BPI. Também a ESAF conta com um número significativo de fundos com a classificação máxima, sendo mesmo responsável pelo melhor fundo.
No "top" das rendibilidades está o E.S. Euro Bond, um fundo que investe em dívida pública europeia e que rende perto de 9% a três anos.
Na tabela seguem-se dois fundos do BPI, direccionados para acções globais de pequena e média capitalização. O BPI GIL - Universal investe através de de forma indirecta, ao colocar o capital em outros fundos e fundos de fundos.