Notícia
O que torna esta rede social diferente?
Acções dispararam 120% desde a estreia em bolsa, um "oásis" na nova vaga de empresas de Internet
28 de Maio de 2012 às 11:22
Jeff Weiner | "Acredito na separação das vidas pessoais e profissionais".
O LinkedIn foi há um ano para a bolsa. E tem sido um caso de sucesso, em contraste com outras donas de redes sociais que dispersaram capital no mercado nos últimos meses. O valor das acções mais que duplicou, enquanto que em empresas como a Groupon, a Zynga e até o Facebook, o preço inicial já se tornou uma miragem. E os analistas dizem que a sorte vai continuar a sorrir ao LinkedIn. O que torna esta rede social diferente das outras?
O LinkedIn assumiu a liderança do segmento das redes sociais vocacionadas para o mundo profissional praticamente desde a fundação, em 2003. Segundo as últimas estimativas, conta com cerca de 161 milhões de utilizadores activos, em mais de 200 países. Estreou-se em bolsa a valer 45 dólares, "saltou" para o dobro logo na sessão de abertura e, doze meses volvidos, negoceia um pouco abaixo dos 100 dólares.
Os analistas acreditam que, apesar da valorização, a tendência continuará a ser positiva. Entre os 25 bancos de investimento consultados pela Bloomberg, apenas um recomenda "vender" as acções. Onze aconselham "manter" e a maioria - 13 - manda "comprar". O preço-alvo médio é de 130 dólares.
Um dos mais optimistas é o Goldman Sachs, que tem um "target" de 150 dólares. "Continuamos a achar que o LinkedIn negoceia a um preço razoável tendo em conta as perspectivas de crescimento. Achamos que a acção conta ainda com um potencial de subida considerável", diz o analista Heath Terry.
Outra casa de investimento, a SIG, decidiu rever o preço-alvo de 125 para 140 dólares após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do LinkedIn. "As expectativas eram elevadas, mas os resultados saíram ainda melhores do que o esperado, tanto ao nível dos lucros como das receitas", salienta Herman Leung. O especialista diz que "a nossa visão positiva para o LinkedIn justifica-se pela singularidade da plataforma de rede social profissional, o imenso potencial de crescimento e os fundamentais robustos, com a tripla fonte de receitas".
A principal fonte de receitas do LinkedIn provém daquilo que a empresa chama "soluções de recrutamento", a cobrança pela afixação de anúncios, pesquisa de empresas ou candidatos e até pelo envio de mensagens. A empresa facturou mais de 100 milhões de dólares com este serviço só no primeiro trimestre, um aumento homólogo de 78%.
Cada vez maior importância tem também o serviço de subscrição, em que os utilizadores - sejam candidatos ou empresas - pagam um valor mensal para ter acesso a potencialidades adicionais no serviço, tais como a possibilidade de ver quem visitou o nosso perfil. O resto da receita vem daquela que é para outras redes sociais a única (ou quase exclusiva) fonte de receitas: a venda de conteúdos publicitários no ecrã e de "links" patrocinados.
Num mercado de trabalho cada vez mais global e fluído, o LinkedIn tem conseguido manter-se lucrativo e a crescer a um ritmo elevado. "Acreditamos numa trajectória de crescimento a prazo do LinkedIn, que consideramos ser uma das empresas fundamentalmente mais sólidas do sector da Internet", remata o analista da SIG.
O LinkedIn foi há um ano para a bolsa. E tem sido um caso de sucesso, em contraste com outras donas de redes sociais que dispersaram capital no mercado nos últimos meses. O valor das acções mais que duplicou, enquanto que em empresas como a Groupon, a Zynga e até o Facebook, o preço inicial já se tornou uma miragem. E os analistas dizem que a sorte vai continuar a sorrir ao LinkedIn. O que torna esta rede social diferente das outras?
Os analistas acreditam que, apesar da valorização, a tendência continuará a ser positiva. Entre os 25 bancos de investimento consultados pela Bloomberg, apenas um recomenda "vender" as acções. Onze aconselham "manter" e a maioria - 13 - manda "comprar". O preço-alvo médio é de 130 dólares.
Um dos mais optimistas é o Goldman Sachs, que tem um "target" de 150 dólares. "Continuamos a achar que o LinkedIn negoceia a um preço razoável tendo em conta as perspectivas de crescimento. Achamos que a acção conta ainda com um potencial de subida considerável", diz o analista Heath Terry.
Outra casa de investimento, a SIG, decidiu rever o preço-alvo de 125 para 140 dólares após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do LinkedIn. "As expectativas eram elevadas, mas os resultados saíram ainda melhores do que o esperado, tanto ao nível dos lucros como das receitas", salienta Herman Leung. O especialista diz que "a nossa visão positiva para o LinkedIn justifica-se pela singularidade da plataforma de rede social profissional, o imenso potencial de crescimento e os fundamentais robustos, com a tripla fonte de receitas".
A principal fonte de receitas do LinkedIn provém daquilo que a empresa chama "soluções de recrutamento", a cobrança pela afixação de anúncios, pesquisa de empresas ou candidatos e até pelo envio de mensagens. A empresa facturou mais de 100 milhões de dólares com este serviço só no primeiro trimestre, um aumento homólogo de 78%.
Cada vez maior importância tem também o serviço de subscrição, em que os utilizadores - sejam candidatos ou empresas - pagam um valor mensal para ter acesso a potencialidades adicionais no serviço, tais como a possibilidade de ver quem visitou o nosso perfil. O resto da receita vem daquela que é para outras redes sociais a única (ou quase exclusiva) fonte de receitas: a venda de conteúdos publicitários no ecrã e de "links" patrocinados.
Num mercado de trabalho cada vez mais global e fluído, o LinkedIn tem conseguido manter-se lucrativo e a crescer a um ritmo elevado. "Acreditamos numa trajectória de crescimento a prazo do LinkedIn, que consideramos ser uma das empresas fundamentalmente mais sólidas do sector da Internet", remata o analista da SIG.